"Se eu obrigasse uma determinada escalação ao técnico do meu time, seria um imbecil". Essa frase foi dita pelo presidente do Cruzeiro, Alvimar Perrella, na assinatura de protocolo de mudanças na administração do Mineirão, realizada na manhã desta sexta-feira no próprio estádio.Não criemos um sensacionalismo desnecessário. Antes da solenidade, o presidente celeste cedeu entrevista a diversos jornalistas esportivos. Uma das perguntas foi justamente qual era a opinião pessoal dele em relação ao episódio travado entre Romário e o dirigente Eurico Miranda, no qual o dirigente obrigou o ex-técnico a escalar o vascaíno Alan Kardec. Perrella afirmou que seria imbecil se pagasse o salário exorbitante que os técnicos de futebol recebem e ainda quisesse escalar determinado jogador ou time. "Se quisesse algo do gênero, pagaria um salário de R$ 5.000 para um técnico foleiro e escalaria a equipe", completou.
O presidente ainda comentou sobre o fato de o Cruzeiro ter de disputar um jogo pela fase de grupos da Libertadores na altitude de 3.967 metros, em Potosí. Perrella foi muito sóbrio, disse que os problemas que causam aos jogadores já foram comprovados e que a Fifa não recomenda que seja disputado uma partida nesta altitude. Porém, um boicote à competição mais desejada pelos sul-americanos está descartada.
O dirigente ainda confirmou que o Cruzeiro entrará com uma representação junto à Conmebol contra o Cerro Porteño, por causa do comportamento da torcida paraguaia. Por fim, elogiou o trabalho de Adilson Batista e pediu calma à torcida e imprensa na hora de fazerem uma avaliação do trabalho do técnico.
Imagem: Itatiaia
Thiago Ricci
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