sábado, 2 de fevereiro de 2008

Em jogo insosso, São Paulo e Ponte Preta não saem do zero

Irritante. Assim pode-se definir o jogo deste sábado entre a líder Ponte Preta e o badalado São Paulo no Moisés Lucarelli, em Campinas. Com o empate, o time campineiro se isolou na primeira colocação, mas pode perdê-la para o Guaratinguetá neste domingo. Já o time da capital se manteve na terceira posição, mas também pode cair na tabela se o Bragantino derrotar a Lusa, às 20h30.

Parece que os times foram contagiados pelo clima do carnaval. E, para piorar a situação tricolor, o sempre agitado Muricy Ramalho estava tão apático quanto o time, por causa de uma forte gripe. O atual bicampeão brasileiro ainda perdeu o atacante Dagoberto, no primeiro tempo, e Júnior, na segunda etapa, lesionados.

O cenário do jogo foi o mesmo durante todo o tempo: um São Paulo desorganizado, sem a força que tinha na defesa e nos volantes (Hernanes fez uma das piores partidas com a camisa tricolor) e os recém contratados Fábio Santos, Adriano e Joílson apagadíssimos - este último ainda precisa reencontrar o futebol que esqueceu no Botafogo. Enquanto a Macaca se limitava a defender e tentar a vitória em um lance isolado em contra-ataque - estratégia esdrúxula para quem jogava em casa e é líder do campeonato.

Com uma arbitragem do nível do futebol apresentado - pífio -, o jogo só teve emoções e chances claras de gol no final. Do lado do time da capital, Borges e Jorge Wagner ficaram cara a cara com o goleiro Aranha, mas ambos chutaram com o "pé ruim" e desperdiçaram as oportunidades. Pela Ponte Preta, Danilo Neco pôde abrir o placar duas vezes, uma de cabeça e outra sozinho contra o Rogério Ceni.

Os times voltam a jogar pela Paulistão na quinta-feira. A Macaca enfrenta o Juventus, novamente em Campinas, e o São Paulo encara o São Caetano no Morumbi. O time da capital não terá Hernanes e Richarlyson, que estarão em amistoso da seleção brasileira, na Irlanda.

Imagem: Djalma Vassão (Gazeta Press/AE)


Thiago Ricci

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