segunda-feira, 31 de março de 2008

Cruzeiro vence Ipatinga e reassume liderança do Estadual

Em apenas um tempo, o Cruzeiro sacramentou a vitória neste domingo, por 2 a 0, sobre o Ipatinga, no Mineirão. O jogo marcou um duelo de campanhas opostas no estadual. Enquanto o time celeste briga pela liderança, o Tigre, com uma péssima campanha, tenta fugir da zona de descenso. Com o resultado, a Raposa, agora com 23 pontos, recuperou a liderança da competição. Por sua vez, o Ipatinga está na 10ª colocação, com apenas nove pontos, mesma pontuação do vice-lanterna Uberaba.

Como vem ocorrendo no Campeonato Mineiro, o técnico Adilson Batista escalou um time misto, destaque para estréia do atacante Fabinho, de 21 anos, revelado pelo próprio clube e que estava no Cabofriense. Já o Ipatinga tinha entre seus titulares oito jogadores que já passaram ou tem algum vínculo com o Cruzeiro.

A partida começou movimentada e o Ipatinga quase abriu o placar com Gérson Magrão aos quatro minutos em um chute cruzado pela esquerda. O Tigre tinha mais disposição em campo, mas foi o Cruzeiro que inaugurou o marcador, aos 21 minutos. Em um passe perfeito de Guilherme, Fabinho teve apenas o trabalho de tirar do goleiro Rodrigo Posso. Em péssima situação na competição, o time do Vale do Aço foi em busca da reação. Aos 31, Beto tentou um cruzamento, mas caprichosamente acertou a trave esquerda do arqueiro Fábio.

A parte negativa do duelo foi a contusão sofrida pelo lateral Jonathan, dando lugar a Apodí. O Ipatinga tinha mais posse de bola, mas não transforma este domínio em oportunidades de gol. O Cruzeiro, por sua vez, marcou o segundo aos 42 minutos. Em jogada ensaiada, Wagner cobrou falta rasteira da ponta direita, encontrando Marcinho, que, de primeira, arrematou para o fundo das redes.

A partida ficou monótona na etapa complementar. A equipe estrelada apenas administrou a vantagem e praticamente não atacou. Isso devido a alguns motivos, como: expulsão do zagueiro Thiago Gosling logo aos 10 minutos; substituíções do técnico Adison Batista, que deixou o Cruzeiro sem atacantes, ao tirar Guilherme e Fabinho para colocar os volantes Marquinhos Paraná (atuou na zaga) e Ramires (muita liberdade, mas sem inspiração). Com um jogador a mais, o Ipatinga exerceu uma pressão, fazendo com que o goleiro Fábio se destacasse. Osmar e Willian tiveram grandes chances dentro da área, mas o arqueiro cruzeirense efetuou grandes defesas.

No próximo compromisso pelo Campeonato Mineiro, o Cruzeiro enfrenta o vice-líder Tupi, em Juiz de Fora, no domingo. Mas antes, na quinta-feira, o time celeste atua pela Libertadores, contra o San Lorenzo, no estádio Ipatingão. Já o Ipatinga define o seu futuro no estadual, em casa, contra o Villa Nova.

Outros jogos da rodada:

Além de Cruzeiro e Ipatinga, o domingo do Campeonato Mineiro teve dois duelos, com brigas diretas por classificação no G-4 e na fuga da Z-R. Em Divinópolis, um jogo de seis pontos para o acesso às semifinais. Guarani e Ituiutaba empataram em 1 a 1. Resultado bom para o time do Triângulo, que decide a vaga em casa, enquanto o Bugre joga no Mineirão contra o Atlético.

Em Sete Lagoas, o Democrata local praticamente decretou o seu rebaixamento ao módulo II. O Jacaré foi goleado pelo agora penúltimo colocado Uberaba, por 3 a 0.

Imagem: Alexandre Guzanshe/ O Tempo


Luciano Dias

domingo, 30 de março de 2008

Joinville desbanca Betim e conquista o quarto torneio da Superliga

A final do quarto torneio da Superliga Masculina de Vôlei trouxe duas surpresas. Consideradas azarões em seus grupos, Sada Betim e Unisul-SC travaram um emocionante duelo na manhã deste domingo, no Ginásio Divino Braga, na Grande BH. Melhor para os catarinenses, que em partida definida apenas no tie-break aplicaram 3 sets a 2 (23/25, 25/23, 17/25, 25/18 e 15/12).

O confronto marcou a disputa de dois treinadores da nova geração do vôlei nacional. O ex-levantador da Seleção Brasileira Talmo, ouro em Barcelona’1992, comanda o Betim, enquanto o ex-ponteiro Giovane Gávio, treina o Unisul.

Com os dois pontos conquistados na decisão, o Joinville garantiu o quarto lugar na classificação geral, com 51 pontos. Os mineiros, que estavam empatados com os catarinenses na tabela, terminaram a fase na quinta colocação, com 50 pontos. As equipes voltam a se encontrar nas quartas-de-final da competição. Como terminou a fase classificatória com melhor campanha, o time de Santa Catarina terá o mando de quadra em dois jogos da série melhor de três.

Minas Gerais com três equipes nos playoffs

Minas Gerais garantiu, pela primeira vez na história, três times nas quartas-de-final da Superliga Masculina de Vôlei e tornou-se o estado com maior número de equipes nos playoffs. Telemig Celular Minas, terceiro colocado, Sada Betim, quinto, e o estreante Universo Uptime Olympico representam o estado no mata-mata.

O Minas duela na série melhor de três o São Bernardo-SP, sexto colocado na tabela, com a vantagem de escolher o mando de quadra, por ter feito melhor campanha. O Olympico encara a líder Cimed , com vantagem para os catarinenses. Finalmente o Betim, que em desvantagem, enfrenta o próprio Unisul.

Confira os oito classificados:

Equipe_________________pontos
1º- Cimed-SC ________________ 56
2º- Ulbra-RS__________________54
3º- Telemig Celular/Minas______52
4º- Unisul/Joinville ____________ 51
5º- Sada/Betim _______________ 50
6º- Santander/São Bernardo ____ 49
7º- Vôlei Futuro _______________ 40
8º- Universo/Uptime ___________ 38

Confrontos dos playoffs:

Cimed X Universo
Ulbra X Vôlei Futuro
Minas X São Bernardo
Joinville X Betim

Imagem: Alexandre Arruda/CBV


Luciano Dias

sábado, 29 de março de 2008

Galo massacra Rio Branco e conquista classificação antecipada

Com muita facilidade, o Atlético contrariou os números ofensivos na temporada e goleou o Rio Branco por 6 a 0, em pleno estádio Parque do Azulão, em Andradas. Com o triunfo, o Galo soma 19 pontos e garantiu classificação antecipada para as semifinais da competição. Em contrapartida, o Azulão, além de vencer o próximo compromisso, tem que torcer por uma combinação de resultados.

Jogando com autoridade, o time alvinegro foi para cima do Rio Branco logo no inicio do duelo. Desta forma, o Atlético logrou o primeiro gol logo aos seis minutos. Após um arremate errado de Danilinho, dentro da área, a bola sobrou para Leandro Almeida, que com oportunismo completou para as redes. O tento deu mais tranqüilidade para o Galo, tanto que, ao contrário de partidas anteriores, o time mostrou maior organização em campo. O técnico Geninho armou um setor direito muito forte, com Gérson, Márcio Araújo e Danilinho desenvolvendo grandes lances. Com esta coordenação, a equipe alvinegra ampliou o placar aos 30 minutos. Em boa jogada, Eduardo rolou para trás e Marinho (foto) desencantou, acertando um belo chute no ângulo esquerdo do goleiro Zandona.

O Rio Branco voltou para a etapa complementar com o objetivo de diminuir o placar antes dos 15 primeiros minutos. Entretanto, foi o Atlético que marcou mais um, com Danilinho, que aproveitou rebote dentro da área. Com o tento sofrido, o time de Andradas ficou completamente perdido em campo, sem inspiração para armar sequer uma jogada.

E trocando passes com facilidade, o Atlético conquistou o quarto feito. Danilinho ganhou na dividida com o zagueiro do Azulão e a bola sobrou para Eduardo, que teve apenas o trabalho de empurrar para as redes. O quinto gol saiu três minutos depois, com Márcio Araújo, que efetuou bela arrancada e arrematou no canto esquerdo. O encarregado de fechar o massacre foi Marcelo Nicácio, aos 38 minutos. O atacante, que entrara no lugar de Danilinho, fez de cabeça, após cruzamento de Gérson.

O Atlético fecha o turno classificatório contra o Guarani, no Mineirão. Por sua vez, o Rio Branco tenta suas fichas contra o Social, em Coronel Fabriciano. Além de vencer o embate contra o Saci, o Azulão tem que torcer por tropeços de Ituiutaba, Guarani e Villa Nova.

Imagem: Célio Messias/LancePress


Luciano Dias

sexta-feira, 28 de março de 2008

Dissertação de um atleticano

Por João Paulo Castilho

Como diria o poeta: “E Ninguém cala este nosso amor”. Mas devem estar se perguntando: “Uai, mas esse não é o coro do Botafogo?” Pois é, mas essa é a sensação que oito milhões de atleticanos sentiram no dia 25 de março mais importante da história do Clube Atlético Mineiro. Em 1908, 22 alunos do Colégio Arnaldo liderados por Margival Mendes Leal resolveram, no Coreto do Parque Municipal, criar uma equipe de futebol. Daí surgiu o grande Galo, que, ao longo destes cem anos honrou “o nome de Minas no cenário esportivo mundial”.

Nestes 100 anos, verdadeiros soldados vestiram esta armadura que, como diria o saudoso Roberto Drummond “se tivesse pendurada no varal durante uma tempestade, o atleticano torce contra o vento”. Quem nunca ouviu falar de Ubaldo Miranda, aquele que era sempre carregado pela torcida. E de Guará? Aquele que é o maior artilheiro nos clássicos contra o Cruzeiro, e que recebeu o nome do maior prêmio esportivo mineiro. E de Said, o Abi- chute? Eder Aleixo, o bomba de Vespasiano? São tantas emoções...

No hino, há o trecho: “Vencer, vencer, vencer”. Será que Vicente Motta, autor, quis retratar com características grandes jogadores do alvinegro? Pode ser Jairo, Said e Mário de Castro? Lola, Oldair e Dadá Maravilha? Ramon, Marques e Guilherme? Cerezo, Reinaldo e Eder? E vários outros que, com orgulho vestiram, riram, choraram, alegraram e entristeceram junto com o pavilhão mais aclamado de Minas Gerais.

Quem não se lembra das lágrimas de João Leite quando o time perdeu o Campeonato Brasileiro invicto com 17 pontos a frente do segundo colocado... e campeão, São Paulo? E a cabeça enfaixada e o sangue derramado de Alexandre Gallo, em uma final de Mineiro em cima do nosso arqui-rival? E o choro de Renato quando o time caiu para a Segunda Divisão do Brasileirão? Pois é meus amigos, estes são apenas alguns exemplos de raça e determinação que o time tem desde a sua fundação.

Aliás, isso foi o motivo do saudoso cartunista Fernando Pierucetti, o Mangabeira criar o nosso mascote. Sob encomenda do antigo jornal Folha de Minas, ele disse que o galo representa a garra e a raça que o time tem dentro de campo. E até hoje isso não foi diferente.

Mas nem tudo foi alegria neste pavilhão. Derrotas marcantes, presidências frustradas, jogadores sem compromisso e jejuns de títulos mancharam de sangues esta camisa que é tão forte. Quem não se lembra daquele jogo da Libertadores de 1981, contra o Flamengo? Aquele Atlético e Santo André? E aquele jogo contra o Botafogo em 2007? E aquele contra o Vasco, em 2005, que sacramentou a queda do Galão à Série B?

E do Catanha, lembram? Uéslei, Neto, Luiz Carlos Winck, Gaúcho, George Lucas, Evair, Emerson “Zé Pequeno”, Ataliba, Aranha e Renato Gaúcho? Sem comentários, mas fazer o quê?

Mas queremos é alegria. Nesta maravilhosa massa, que por várias vezes foi recorde de público e que no geral, perde apenas para o Flamengo em número de pagantes nos estádios. Por falar em estádios, é do Galo o recorde de pagantes no Mineirão: 115 mil 142 torcedores, num amistoso contra o Fla.

E em jogos memoráveis temos vários Atlético e Cruzeiro, Atlético e Flamengo e vários Atlético e Corinthians. Mas o principal de todos foi o Atlético e Botafogo de 1971. A partida ficou 1 a 0 para Galo no Maracanã. Ninguém iria imaginar que esta seria a partida mais importante da história do clube.

Para encerrar este sincero depoimento, que pelo promoveram não nos últimos 19 anos, mas sim pelo que fez nestes 100, agradecer a estas pessoas, pelo que elas fizeram para que estas páginas ficassem cheias de histórias e alegrias: Quero agradecer a: Reinaldo Lima, Dadá Maravilha, Toninho Cerezo, Jairo, Said, Mário de Castro, Kafunga, João Leite, Velloso, Renato, Lacy, Mão de Onça, Ubaldo Miranda, Oldair, Humberto Ramos, Eder Aleixo, Guará, Paulo Isidoro, Tomazinho, Fileto, Luizinho, Batista, Cláudio Caçapa, Edivaldo, Ricardo Díez, Eder Lopes, Heleno, Iustrich, Euller, Getúlio Carão, Paulinho Kiss, Nariz, Gilberto Silva, Telê Santana, Barbatana, Procópio Cardoso Neto, Levir Culpi, Cincunegui, Marques, Nelinho, Nivio, Vanderlei Paiva, Ortiz, Vantuir Galdino, Guilherme, Renato Morungaba, Fernando Roberto, Nelson Campos, Elias Kalil, Fábio Fonseca, Eustáquio da Força Viva, Willy Gonzer, Roberto Abras, Zenon, Mazurkiewicz, Sérgio Araújo, Jorge Valença, Belmiro, Juruna, Valtinho, João Segurança, Paulo Roberto Prestes, Danival, Ângelo, Campos, Lucas Miranda, Carlyle e vários outros que não deu para colocar.

Mas digo a todas aquelas que transformaram o Galo no que é hoje, apenas uma coisa: em nome da torcida atleticana, obrigado por existir. Galo, uma vez até morrer!!!

Botafogo vence mais uma e segue 100% na Taça Rio

Com um único do gol do artilheiro do campeonato estadual Wellington Paulista, o Botafogo venceu o Cardoso Moreira eestá na semifinal da Taça Rio.

Mesmo atuando com um jogador a mais desde o primeiro minuto do primeiro tempo – o zagueiro pandora foi expulso após cometer falta dura em Fábio, o Botafogo não conseguiu apresentar seu bom futebol nesta quinta-feira diante o Cardoso Moreira.

A primeira chance veio aos oito minutos com Jorge Henrique. Ele arriscou de fora da área e acertou na trave. Parecia que o fogão resolveria a partida a qualquer momento, já que a superioridade técnica era visível. Mas isto estava apenas no papel. Na pratica, o botafogo esteve longe de mostrar seu futebol e só conseguiu fazer um gol aos 23 minutos. Lúcio Flávio cobrou escanteio e a bola sobrou para Wellington Paulista, em posição irregular balançar as redes. Veja o gol do artilheiro:



O gol não mudou o lento ritmo da partida e o primeiro tempo não teve mais nenhuma chance de gol. Na etapa final, logo aos 45 segundos, Lúcio Flávio perdeu a chance de ampliar. Ele recebeu de Jorge Henrique e bateu para fora.

O Cardoso Moreira não se arriscou e também não deu espaço para o Botafogo jogar. Aos 21 minutos, Lúcio Flávio tentou em cobrança de falta, mas Zé Romário defendeu. Neném quase marcou um gol olímpico aos 36 minutos – única chance de gol.

Com o resultado, o Botafogo segue com 100% de aproveitamento na taça Rio com 18 pontos, líder do grupo A,e enfrentará o Fluminense no Maracanã, no domingo. Já o Cardoso Moreira, mantém-se com na luta contra o rebaixamento com um ponto no grupo B e oito no geral, seu próximo adversário será o Cabofriense, no Marrentão.

Vídeo: youtube

Christiano Soares

Vasco vence e está a um empate da semifinal

Em São Januário, o Vasco atuou abaixo da crítica e mesmo assim conseguiu vencer o América por 2 a 0 nesta quinta-feira pela sexta rodada da Taça Rio. Com o triunfo, o time cruzmaltino praticamente garantiu sua vaga na semifinal. Já o América, permanece na luta contra o rebaixamento.

Precisando de pelo menos um empate, o América estava totalmente fechado, disposto a não incomodar a defesa vascaína. O Vasco também parecia que não queria incomodar, deixando o jogo sonolento.

As principais jogadas cruzmaltinas vieram dos pés de Leandro Bomfim. Em uma delas, aos 31 minutos, ele cruzou na área e Alan Kardec mandou no travessão. Dez minutos mais tarde, Bomfim novamente deu trabalho à defesa americana, desta vez ele arriscou de longe para a defesa do goleiro Paulo César. Edmundo, no fim do primeiro tempo cobrou falta no ângulo, mas o goleiro americano salvou com um ponte.

Na etapa complementar, o Vasco voltou pressionando nos minutos iniciais, mas não conseguiu marcar. Aos quatro minutos, Alan Kardec novamente acertou a trave depois do cruzamento de Morais. Mas a pressão não durou muito tempo e a partida voltou a ser ruim.

Tentando mudar o panorama da partida, Alfredo Sampaio, técnico do Vasco, colocou Jean no lugar de Beto, alteração que não surtiu efeito. Somente aos 23 minutos, a torcida cruzmaltina comemorou. Leandro Bomfim, em cobrança de falta abriu o placar.

Para quem acordou com o gol e achou que a partida teria um rumo diferente, se enganou. O América continuou na retranca e não se arriscou. O Vasco, por sua vez, parecia estar satisfeito com o placar, tanto que o técnico sacou Edmundo e Morais. No fim, aos 40 minutos, Jean entrou sozinho e chutou na saída do goleiro ampliando.

Garantido a vitória, o Vasco chegou aos 15 pontos do grupo B e está a um empate de se classificar para a semifinal da competição. Na próxima rodada, a equipe cruzmaltina enfrentará o Volta Redonda, no domingo. Já o América que corre sérios riscos de cair para a segunda divisão, segue com cinco pontos no grupo A, seis no geral, e enfrentará o desesperado Mesquita, também no domingo.

Imagem: uol

Christiano Soares

Fluminense e Flamengo goleiam e vão à semifinal da Taça Rio

Nesta quarta-feira no Maracanã, o Flu venceu o Mesquita por 4 a 1 e o Flamengo venceu o Friburguense pelo mesmo placar. Ambas as equipes (que venceram) estão garantidas na semifinal da Taça Rio com duas rodadas de antecedência.

Com o resultado, o Flu segue líder do grupo A com 16 pontos, um a mais que o vice-líder Flamengo. Na próxima rodada, o time das Laranjeiras voltará ao Maracanã para atuara diante do Botafogo, no domingo. Já o Flamengo, estará no mesmo estádio, sábado, diante do Madureira.

O Friburguense tem sete pontos no grupo e não corre risco de rebaixamento, somente um milagre para sua classificação. Já no fim da tabela, o Mesquita permanece com apenas dois pontos no grupo B e oito no geral. Seus adversários na luta contra o rebaixamento são: Cardoso Moreira e América, este, seu próximo adversário.

Gols da rodada dupla

Os gols da vitória do Fluminense foram marcados por Vinícius, contra, Junior César, Cícero e Tartá. Leandro Netto descontou para o Mesquita. Confira os gols:



Já no segundo jogo, Marcinho, destaque com dois gols, Renato Augusto e Leonardo Moura fizeram para o Flamengo e Andrade descontou para o Friburgeunse. Veja os melhores momentos da partida:



Videos: youtube

Christiano Soares

Borges volta a marcar, São Paulo vence e volta ao G-4

O atacante Borges voltou a brilhar e marcou dois gols na vitória são-paulina diante o Sertãozinho por 3 a 1, no Morumbi, nesta quinta-feira. Com o resultado, o tricolor paulista voltou a ocupar o G-4, na terceira colocação, e de quebra tirou o rival do seleto grupo.

Muricy Ramalho não pôde contar com a dupla Hernanes e Richarlyson, que estavam a serviço da Seleção Brasileira. A saída encontrada pelo treinador foi promover a volta do volante Fábio Santos, que ficou afastado por lesão; colocar o jovem Rafael na direta; e escalar três atacantes: Borges, Adriano e Dagoberto, este último jogando um pouco mais recuado.

O time da casa não demorou a demonstrar a superioridade e se impor no jogo. Entretanto, esbarrava no principal problema do time nesta temporada: a falta de criatividade. Se o Sertãozinho não chegava perto da área são-paulina, o time de Muricy não conseguia furar a retranca adversária e se limita a cruzar bolas na área em busca de Adriano.

E foi dos pés do jovem Rafael que saiu a jogada criativa que a equipe do Morumbi precisava. Aos 23min, o lateral recebeu a bola na direita, se infiltrou na área adversária, passando por dois marcadores, e chutou a gol. O arremate não saiu com muita força, mas foi o bastante para o goleiro Lauro dar rebote para Borges empurrar para o fundo da rede.

Após o gol, o jogo retornou ao cenário típico dos jogos tricolores neste ano: muita posse de bola e nenhuma criação e infiltração na área adversária. Até que, aos 16min do segundo tempo, o São Paulo contou com a genialidade de outro atleta. Adriano deu uma assistência milimétrica entre três rivais para Borges. Na cara do gol, o centroavante não desperdiçou a oportunidade de anotar seu segundo gol na noite.

Oito minutos depois, Dagoberto cruzou da direita e o Imperador se antecipou à defesa para marcar seu tento. Ainda deu tempo para o time do interior diminuir. Aos 38min, em cochilo da zaga tricolor, Geílson cabeceou com firmeza no canto de Rogério Ceni.

Guaratinguetá vence fora de casa e retoma a liderança

Agora só um desastre tira o Guará das semifinais do Paulistão. O time do interior venceu por 3 a 1 o Mirassol, fora de casa, chegou aos 34 pontos e reassumiu a liderança do campeonato. Dependendo dos resultados da próxima rodada, o time dirigido por Guilherme Macuglia pode garantir a classificação até com uma derrota.

Os gols do Guaratinguetá foram anotados por Dinei, de cabeça, aos 16min; e Alessandro, aos 31min e aos 9min da segunda etapa. Bruno Aguiar, aos 17min, diminiu para os mandantes.

Imagem: Rubens Cavallari (FI)


Thiago Ricci

quinta-feira, 27 de março de 2008

Cruzeiro empata com Ituiutaba e garante classificação antecipada

Empate com sabor de classificação no confronto adiado da segunda rodada do Campeonato Mineiro. Mesmo atuando mal, nesta quinta-feira, no estádio da Fazendinha, o Cruzeiro ficou na igualdade de 1 a 1 com o Ituiutaba e conquistou, por antecipação, a qualificação para as semifinais da competição. O time celeste está na segunda colocação, com 20 pontos. Já o Boa chegou aos 15 e se mantém com chances para alcançar o G-4 do Estadual.

Muita expectativa na escalação cruzeirense. Adilson Batista apostou na dupla que se destacou nas categorias de base: Guilherme (foto), recuperado de contusão, e Joabe, que entrou pela primeira vez como titular. Entretanto, os jovens foram prejudicados pela apatia mostrada por toda a equipe durante a etapa inicial. Em contrapartida, o Ituiutaba, inferior técnicamente, supria a deficiência com muita disposição.

A principal alternativa do Boa era com o lateral-esquerdo Baroni, que além de atacar com eficiência, anulou o ala-direito cruzeirense Apodí, destaque nas últimas apresentações celeste. O único lance de perigo da Raposa foi com Marcinho, em cobrança de falta, aos 37 minutos. Já o time do Triângulo teve várias oportunidades de abrir o marcador, especialmente com Clayton Arrabal, aos 37, que na pequena área errou gol incrível, e com Machado, aos 38, que em cobrança de falta acertou o travessão do goleiro Fábio.

Para o segundo tempo, Adílson sacou o apagado Joabe para a entrada de Léo Silva. A princípio a alteração tinha objetivos defensivos, mas na verdade o Cruzeiro adotou outra postura, com maior liberdade para o volante Ramires. Marcinho também foi beneficiado com a mudança, e aos três minutos, quase inaugurou o placar ao driblar o goleiro Daniel, mas chutou fraco e o zagueiro Amarildo afastou para escanteio. Na cobrança, Thiago Gosling cabeceou no canto direito e marcou o tento cruzeirense.

Mas o Boa não se entregou no embate e conseguiu a igualdade aos 15 minutos. Baroni cobrou falta da ponta direita, Dinho desviou de cabeça na primeira trave e Fábio aceitou uma bola relativamente fácil. O empate no placar fez com que o duelo ficasse mais movimentado. O técnico cruzeirense apostou em dois jogadores da base: O lateral Diego Renan entrou para a saída de Apodí, e Luis Fernando no lugar do displicente Guilherme. Mas, a oportunidade mais clara de desempate foi dos donos da casa, em jogada do velocista Dinho, que em um arremate forte fez com que Fábio se redimisse da falha.

O próximo desafio do Cruzeiro é neste domingo, no Mineirão, contra o Ipatinga. Por sua vez, o Ituiutaba tem pela frente um jogo de seis pontos. O Boa vai a Divinópolis, no domingo, encarar o Guarani.

Tupi surpreende Villa e assume liderança

O Tupi visitou o Villa Nova, nesta quarta-feira, no estádio Castor Cifuentes, e conquistou a classificação antecipada e a liderança do Campeonato Mineiro, com 21 pontos. Com gols de Ademilson e Eraldo, o Galo de Juiz de Fora venceu o Leão por 2 a 0. O revés complica o sonho do Villa na busca à classificação. Com 14 pontos, o time de Nova Lima tem que vencer o Ipatinga fora de casa, e torcer por uma combinação de resultados.

Imagem: Célio Messias/Light Press


Luciano Dias

Australianos batem recordes mundiais dos 50 m e 100 m livres

O sexto dia dos campeonatos nacionais da Austrália, classificatórios para os Jogos Olímpicos de Pequim 2008, teve um saldo extremamente positivo para os nadadores locais. Eamon Sullivan e Libby Trickett quebraram os recordes mundiais das duas provas mais rápidas da natação - 50 m e 100 m livres, respectivamente.

Eamon Sullivan

No dia 17 de fevereiro, durante os campeonatos de natação do estado de Nova Gales do Sul, Sullivan superou a marca do russo Alexander Popov, que durava desde julho de 2000, com o tempo de 21s56. Entretanto, em 23 de março, nos campeonatos europeus de natação de Eindhoven, na Alemanha, o francês Alain Bernard bateu o recorde do australiano, com um tempo de 21s50.

Nesta quinta-feira, durante uma das semifinais da prova, Sullivan recuperou a marca mundial ao fazer os 50 m em um tempo de 21s41. Já nas eliminatórias, o australiano quase conseguiu readquirir o recorde, quando marcou 21s52, apenas 0s02 acima do tempo de Bernard.

Nos 100 m a disputa entre Sullivan e Bernard está acirrada. Nesta quarta-feira, o autraliano quase tirou do francês o recorde da prova. Ele marcou a segunda e a terceira melhor marca da história e ficou apenas a 0s02 do seu rival, que tem o recorde 47s50.

Libby Trickett

Trickett, 23, que antes era chamada de Lisbeth Lenton e competiu pela primeira vez com seu nome de casada, melhorou em 0s42 a marca, que pertencia à alemã Britta Steffen e foi registrada na disputa do Campeonato Europeu de 2006, dia 2 de agosto, em Budapeste, na Hungria.

Nesta quinta-feira, a australiana cravou 52s88 e finalmente homologou o feito. No ano passado, também em Sydney, em uma prova de exibição, ela completou o duelo com o norte-americano Michael Phelps em 52s99, mas o tempo não foi reconhecido pela Fina (Federação Internacional de Natação).

Imagens: AFP/AP


Thiago Ricci

Palmeiras bate Lusa no último minuto e dorme líder

O Palmeiras venceu a Portuguesa nesta quarta-feira, no Parque Antarctica, por 1 a 0 e assumiu a liderança do Paulistão pela primeira vez. A vitória veio somente aos 48min do segundo tempo e o Guaratinguetá pode reassumir a ponta da tabela se vencer o Mirassol fora de casa amanhã. Já a equipe de Vagner Benazzi estacionou nos 25 pontos e praticamente deu adeus às semifinais do campeonato.

O alviverde paulista começou a partida partindo pra cima do adversário. O time da casa tinha a maior posse de bola e controlava o jogo, porém esbarrava na retranca da Lusa ou na falta de pontaria. Durante o primeiro tempo, o Verdão teve no mínimo cinco chances para abrir o placar, mas a melhor oportunidade foi da Portuguesa. Aos 30min, Halisson aproveitou cruzamento e desviou a bola, que deixou Marcos batido no lance. Pierre teve que intervir em cima da linha.

O cenário continuou o mesmo na segunda etapa. Quando parecia que a partida terminaria sem gols, a única contratação desconhecida do 'milionário' Palmeiras resolveu decidir. Aos 48min, Diego Souza tocou para Jorge Preá na pequena área, que não desperdiçou a oportunidade.

Outros jogos da rodada

Na Rua Javari, o Juventus foi derrotado por 1 a 0 pelo Rio Preto e se complicou no campeonato. Agora, está a um ponto da Z-R, mesma quantidade que o time do interior precisa para sair do incômodo grupo. Em Jundiaí, Paulista e Guarani empataram em 1 a 1 e o time de Campinas está com um pé na segunda divisão do Paulista.

Na Arena, Grêmio Barueri goleou o Noroeste por 3 a 0, praticamente eliminou o rival da competição e continua vivo na disputa do G-4. No Municipal Walter Ribeiro, São Caetano e Bragantino empataram sem gols. Em Marília, o time da casa derrotou o Ituano por 1 a 0 e se afastou da Z-R. Rio Claro empatou dentro de casa com a Ponte Preta, praticamente deu adeus à primeira divisão e complicou a vida do adversário na parte de cima da tabela.

Imagem: Sergio Alberti (Folha Imagem)


Thiago Ricci

Em clássico polêmico, Santos vence e embola luta por G-4

A exemplo do clássico entre Corinthians e São Paulo, o árbitro Salvio Spinola, número 3 do ranking da Federação Paulista de Futebol (FPF), voltou a falhar e ser figura central do jogo. O duelo terminou 2 a 1 para o Santos, na Vila Belmiro, e pelo menos três lances crucias tiveram decisões polêmicos do juiz.

Com o resultado, o Corinthians se manteve no G-4, mas pode perder o posto se o São Paulo vencer seu confronto contra o Sertãozinho amanhã. Dessa forma, o alvinegro vê a classificação em risco e não depende mais somente de suas forças para conquistá-la. Já o time de Leão chegou a quinta vitória seguida está mais perto do que nunca do G-4 - a um ponto do quarto colocado.

A partida começou bastante disputada no meio-campo, com lances duros e bastante disposição de ambas as equipes. Porém, aos 15min, o corintiano Perdigão fez a proeza de desequilibrar para o rival. O volante tropeçou e deixou a bola para Molina, que coloca Sebastián Pinto livre na grande área. O chileno chuta firme e ainda conta com desvio na zaga para abrir o placar.

Aos 34min, Molina teve a chance de ampliar. Após receber passe na intermediária, o camisa 10 chutou forte e Felipe não segurou a bola. No rebote, ficou na cara do arqueiro adversário, mas desperdiçou a chance. Três minutos depois foi a vez do Timão perder oportunidade incrível. A bola foi cruzada e sobrou no pé de André Santos, que, sem marcação, a isolou.

No segundo tempo, mais emoções. Logo aos 2min, Dentinho cobra escanteio pela direita, William cabeceia para a pequena área e Carlão, também de cabeça, empata o clássico. Cinco minutos depois, em lance polêmico, Kléber Pereira aproveita lançamento e manda a bola para o fundo da rede. A partir do gol santista, só deu Corinthians, que ainda contou com a expulsão do adversário Betão, mas não conseguiu empatar a partida.

Arbitragem polêmica

Mais uma vez a arbitagrem voltou a ser figura determinante em um clássico paulista. Depois de ser muito contestados no clássico entre São Paulo e Palmeiras, os juízes tiveram participação no confrontos entre os grandes alvinegros do estado paulista.

O árbitro do jogo, Sálvio Spinola, já havia sido bastante contestado no clássico entre São Paulo e Corinthians, quando anulou gol do são-paulino Adriano em lance bastante interpretativo. O juiz ocupa a terceira colocação do ranking da FPF. Classificação que é curiosa, pois o número 1, Paulo César de Oliveira, e o 2, Wilson Luiz Seneme, ainda não apitaram nenhum clássico neste Paulista - o juiz de Palmeiras e São Paulo, por exemplo, é o 28º da lista (Flávio Rodrigues Guerra).

No primeiro tempo, Fabinho aproveitou escanteio cobrado e acertou o canto do gol de Fábio Costa. Entretanto, Spinola anulou o tento alegando que falta de Diogo Rincón no chileno Sebastián dentro da área. No gol santista, Kléber Pereira teria derrubado Carlão, que caiu na disputa de bola deixando o artilheiro santista sozinho para assinalar o tento. Por fim, o árbitro expulsou Betão, que acertou Herrera fora do lance. Entretanto, o argentino teria agredido o santista segundos antes.

Imagem: Eduardo Knapp (Folha Imagem)


Thiago Ricci

Centenário: Atlético apenas empata em amistoso com características de Libertadores


Quarta-feira de muita festa no Mineirão. A celebração do centenário do Atlético, na noite iniciada com o show da banda Jammil e Uma Noites, foi animada antes da bola rolar, mas em campo, o amistoso teve um gosto amargo. Após sair à frente, no primeiro tempo, o time atleticano cedeu o empate ao tradicional Peñarol, em 1 a 1, em amistoso que não teve clima ameno, sendo marcado por entradas ríspidas dos atletas uruguaios. Para preocupar ainda mais os alvinegros o atacante Marques, simbolo da equipe, sentiu uma lesão na coxa direita e foi substituído aos 23 minutos da etapa inicial por Marinho.

Atlético e Peñarol travaram um duelo que parecia uma partida de Libertadores. Os jogadores uruguaios abusaram de carrinhos. Mas além de distribuir pancadas, os time cisplatino dominou o jogo no inicio, criando algumas oportunidades para abrir o marcador. Mas aos poucos, o Galo conseguiu inserir uma vontade semelhante à uruguaia e quase chegou ao gol aos 16 minutos com Marques, em sua única finalização no embate. Três minutos depois, o "xodó" alvinegro, que vestira a camisa 100, deixou Danilinho livre, mas o velocista, que peca em demasia nas conclusões, mandou para fora.

Com o domínio estabelecido, o Atlético inaugurou o placar aos 24 minutos. Danilinho cobrou falta pela direita, e o zagueiro Marcos, com oportunismo, cabeceou no canto direito do goleiro Salgueiro. O restante do primeiro tempo foi marcado por entradas violentas e poucos lances de perigo.

Como era previsto, as equipes promoveram várias alterações no intervalo e durante a etapa complementar. Pelo Atlético, saíram Marcos, Leandro Almeida, Thiago Feltri, Rafael Miranda e Danilinho para as entradas de Vinícius, Ricardo Martinez, Agustin Viana, Xaves e Vanderlei. O Peñarol, por sua vez, mudou três no intervalo e outros três em menos de 15 minutos. Mesmo com várias modificações, a partida continuou pegada, mas sem muitos lances perigosos.

Com a mesma moeda, o Peñarol logrou o tento de empate, aos 19 minutos. Franco resvalou de cabeça na bola, após cobrança de escanteio de Estoianoff, igualando o marcador. E como era de se esperar, o duelo teve jogador expulso. Aos 29 minutos, o zagueiro cisplatino Alcoba, último homem, recebeu o cartão vermelho por fazer falta em Marinho, quando o atacante atleticano tinha condições para marcar o gol. Nos minutos finais, o Atlético exerceu uma pressão sobre os uruguaios, mas a desorganização era o maior adversário.

Esqucendo-se da festa, o Galo pensa agora no jogo crucial do Campeonato Mineiro, contra o Rio Branco, em Andradas. A chamada partida de seis pontos pode antecipar a classifcação atleticana às semifinais do Estadual.

Imagem: Jorge Gontijo/EM

Petkovic e Castillo são apresentados

Antes do amistoso com o Peñarol , a cúpula atleticana apresentou oficialmente os dois reforços anunciados nesta semana: o atacante boliviano Castillo e o meia sérvio Petkovic. Entretanto, os dois atletas não foram inscritos a tempo de participar do Campeonato Mineiro, cujo prazo de inscrição terminou na segunda-feira passada. Desta forma, o sérvio, que chega para vestir a camisa 10, terá mais tempo de se recuperar fisicamente.

Imagem:Marcos Michelin/EM

Seleção na Cidade do Galo

No dia do centenário atleticano, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, confirmou que a seleção irá treinar na Cidade do Galo, nos preparativos para o clássico contra a Argentina, no dia 18 de junho, no Mineirão. Honra merecida, uma vez que o Centro de Treinamento (CT) conta com uma excelente estrutura, com quatro campos de tamanho oficial, vestiários, academia completa, concentração com 20 apartamentos completos, refeitório, salão de jogos, sala de Raio-X, consultório dentário, piscina aquecida, tanque de gelo e caixa de areia.


Luciano Dias

quarta-feira, 26 de março de 2008

Estreante Pato garante triunfo brasileiro sobre a Suécia

Gol em estréia é sinônimo de Alexandre Pato. A afirmativa resume o triunfo do Brasil por 1 a 0 sobre a Suécia, nesta quarta-feira, em amistoso disputado no Emirates Stadium, em Londres. Em sua primeira partida com a camisa da Seleção, o atacante do Milan brilhou e fez o único gol do confronto. Pato também havia marcado em suas estréias por Internacional - clube que o revelou - e Milan.

O duelo reeditou a decisão da Copa do Mundo de 1958, que terminou em goleada brasileira por 5 a 2 (gols de Pelé, Vavá - dois cada - e Zagallo). A camisa utilizada pela Seleção nesta quarta foi inspirada na daquele jogo: azul com números amarelos.

Assim como no primeiro amistoso do ano, na vitória sobre a Irlanda por 1 a 0 em fevereiro, Dunga decidiu preservar a experiência do time titular em campo, em razão da dificuldade imposta pelos adversários. Desta forma, os candidatos a uma vaga nos Jogos de Pequim (23 anos ou menos) tiveram a oportunidade de entrar apenas a partir dos 15 minutos do segundo tempo. O único jogador com idade olímpica que começou como titular foi o armador Diego, do Werder Bremen.

E como era de se esperar de um amistoso, o embate começou em ritmo muito lento. A Suécia pouco ameaçava a baliza brasileira, mas quando chegou foi com muito perigo. Aos 24, em contra-ataque, Rosenberg partiu em velocidade e, mesmo acompanhado apenas de longe por Richarlyson, bateu mal da entrada da área. Em contrapartida, nossa seleção contava com inspirações esporádicas de Diego, que ameaçava o gol de Isaksson em arremates de fora da área. Aos 25 minutos o armador deixou Júlio Batista na cara do gol, mas o jogador do Real Madrid finalizou em cima do arqueiro sueco.

O segundo tempo começou mais movimentado e a Suécia passou a levar mais perigo à meta brasileira. Logo aos três minutos, Larsson cobrou falta no meio da área, ninguém cortou e Júlio César teve que sair para afastar. A partida, no entanto, perdeu ritmo com as várias alterações feitas por ambas as equipes. Pelo lado brasileiro, Dunga testou alguns jogadores com idade olímpica. Além de Pato, outros três jogadores vestiram pela primeira vez a camisa da Seleção principal: Hernanes, do São Paulo, Thiago Neves, do Fluminense, e Rafinha, do Schalke 04. O meia Ânderson, do Manchester United, também ganhou uma oportunidade.

Quem brilhou, no entanto, foi mesmo o “rei da estréia” Pato. Aos 26 minutos, o olímpico craque do Milan pressionou o goleiro na ponta direita e conseguiu ficar com a bola e sem olhar para a meta tocou por cima de Shaaban (entrara no intervalo), marcando o único tento do duelo. A partir daí, jogando o mínimo para garantir a vitória, o Brasil criou pouco. A Suécia conseguiu criar algumas oportunidades no ataque, mas a defesa brasileira, comandada pelo experiente capitão Lúcio, conseguia evitar novas ameaças escandinavas.

Principais amistosos pelo planeta do futebol

Sem contar com Messi e Riquelme, poupados na convocação, a Argentina venceu o Egito por 2 a 0, no estádio internacional de Cairo. Outra seleção sul-americana que entrou em campo foi o Chile. Mas o time andino decepcionou em Isarel, perdendo para a equipe local por 1 a 0.

Em Saint-Denis, o amistoso entre França e Inglaterra tinha todas as atenções voltada para David Beckham, que fazia seu centésimo jogo com o English Team. Mas quem roubou a cena foi um dos astros franceses: Frank Ribéry, autor do gol da vitória por 1 a 0. Em Dusseldorf, na Alemanha, a Grécia se manteve como “asa negra” no caminho do técnico Luiz Felipe Scolari no comando de Portugal. Em amistoso que repetia a final da Eurocopa de 2004 sediada pelos lusitanos, os atuais campeões gregos voltaram a vencer, desta vez por 2 a 1.

As seleções anfitriãs da Eurocopa-2008, Áustria e Suíça, decepcionaram em seus amistosos Enquanto a primeira sofreu uma virada espetacular da Holanda e acabou derrotada por 4 a 3, a segunda foi goleada pela Alemanha por 4 a 0, ambos diante de seus torcedores.

Classificada para a Euro, a Republica Tcheca visitou a Dinamarca e empatou por 1 a 1. Na rodada de amistosos, também houve o confronto entre Estados Unidos e Polônia, em solo europeu. E os norte-americanos se deram bem ao vencer por 3 a 0. Os vizinhos mexicanos também triunfaram ao derrotar, de virada, a seleção de Gana por 2 a 1.

Imagem: Leonardo Wen/Folha Imagem


Luciano Dias

Esperança de medalha, Diego Hypólito é operado e já recebe alta

Um dos principais candidatos brasileiros ao ouro olímpico, o ginasta Diego Hypólito foi operado na manhã desta terça-feira para a realização de uma artroscopia no joelho direito e recebeu alta no fim da tarde. O atleta deixou o hospital Copa D´Or, no Rio de Janeiro, caminhando sem apoio de muletas e confiante. Para ele, a reabilitação será "muito simples".

Diego, que é o atual campeão mundial no solo de ginástica, teve constatada uma lesão no menisco medial, que o impedia de fazer os exercícios normais. Conforme divulgado, o motivo do trauma foi a repetição dos exercícios e não há problemas mais sérios com o ginasta.

A recuperação do atleta, que continuará exercitando os músculos dos membros superiores enquanto estiver debilitado no joelho, deve começar já nesta semana, com trabalhos de fisioterapia. A previsão é de quatro semanas até seu retorno, que será totalmente voltado para a disputa dos Jogos Olímpicos da China. A recomendação do médico Granjeiro, ortopedista e coordenador médico do Comitê Olímpico Brasileiro e médico-chefe da delegação do país em Atenas-2004, é que Hypólito fique de repouso total no joelho em 48 horas.

O processo cirúrgico, que teve uma duração total de 1h20, tira Hypólito da etapa da Copa do Mundo de Cottbus, na Alemanha, entre 11 e 13 de abril, a primeira do ano que contaria com a participação de brasileiros. Sua ida às rodadas de Tianjin, na China, e Moscou, na Rússia, ambas em maio, dependerá da recuperação do ginasta.

Fonte e Imagem: UOL


Thiago Ricci

Grandes de SP vivos na luta para a classificação às semi

A 16ª rodada do Campeonato Paulista, realizada entre sexta e domingo, foi excelente para os quatro grandes de São Paulo e deixou a disputa aberta, tanto na parte de cima, para definir os quatro semifinalistas, quanto no pedaço debaixo, na briga para fugir do rebaixamento.

Esta foi a segunda rodada em que Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo venceram seus compromissos neste campeonato (a outra foi a 14ª). Com isso, todos ainda têm reais chances de se classificarem para a fase final do Paulistão.


Palmeiras vence com facilidade e se consolida como "melhor grande"

O time de Vanderlei Luxemburgo passou pelo Paulista, em Jundiaí, por 2 a 0 no sábado, chegou à sexta vitória consecutiva e ainda empatou em número de pontos com o líder Guaratinguetá. E mais: no período de triunfos, o Palmeiras marcou 23 gols, média de quase quatro gols por jogo.

O alviverde paulista se confirma como o grande de São Paulo que melhor futebol está jogando. No confronto com o Paulista, precisou de 18 minutos para liquidar a fatura. Logo aos 5min, Alex Mineiro aproveitou bate-rebate na área e inaugurou o marcador. 13 minutos depois, fez uma assistência magistral para Valdívia completar. Após os gols, o Palmeiras administrou o placar sem levar grandes sustos.

Os jogos restantes para o Verdão são: Portuguesa e São Caetano, ambos no Parque Antarctica, e Grêmio Barueri no última rodada, na Arena. Duas vitórias praticamente o garante nas semifinais. As partidas finais não são fáceis e pode piorar caso enfrente o Barueri com chances de classificação. Entretanto, o Palmeiras deve se classificar por causa do futebol que tem jogado e a importância que o Paulistão tem na atual fase do clube.

Corinthians faz o mínimo para superar o lanterna

O Timão não jogou bem, mas fez o bastante para vencer o Rio Claro por 1 a 0 no domingo, no Morumbi. A vitória deixou o clube do Parque São Jorge no G-4 e consolidou o jovem Dentinho como destaque do time - é o artilheiro alvinegro na temporada (nove gols) e no Estadual (seis).

O gol veio somente aos 31min do primeiro tempo em uma falha bisonha da zaga do Rio Claro. O arqueiro Felipe cobrou tiro de meta, a bola quicou à frente do zagueiro, o encobriu e caiu nos pés de Dentinho, que teve tranquilidade para tirar do goleiro Gilson e decretar a vitória corintiana.

Os últimos jogos do Corinthians são: o clássico contra o Santos, na Vila Belmiro; Marília, no Morumbi; e Noroeste em Bauru. A partida chave é a próxima, contra o rival alvinegro, em que pode ficar muito próximo da classificação e eliminar o time de Leão. Mas a equipe de Mano Menezes não terá vida fácil, principalmente se pegar o Noroeste, na última rodada, lutando por um lugar no G-4.

Mais uma vez, São Paulo joga mal e Borges decide

O São Paulo continua sem fazer jus ao elenco que tem e voltou a realizar uma partida pífia contra o antepenúltimo Guarani, em Campinas. E, pela terceira vez, o pouco badalado Borges resolveu decidir e marcou o único gol da vitória são-paulina.

A partida foi fraca tecnicamente e muito disputada no meio-campo. O gol só saiu aos 26min do segundo tempo, cerca de 40 segundos após Borges entrar em campo. O centroavante recebeu a bola fora da área, girou e acertou um preciso chute no canto do gol.

Os jogos restantes para o tricolor são: Sertãozinho, no Morumbi; Bragantino, em Bragança Paulista; e Juventus, dentro de casa. Analisando somente a tabela, o São Paulo é, dentre os grandes, o que tem vida mais fácil. Entretanto, o time não vem realizando grandes partidas e existe uma ala no Morumbi que acredita que a classificação às semifinais somente prejudicaria o time na Libertadores.

Gol no fim mantém Santos na briga pela classificação

A forte chuva em Guaratinguetá contribuiu para o baixo nível técnico da partida entre o líder e time da Baixada. O jogo sonolento só teve emoções no final do primeiro tempo, quando Jackson foi expulso e deixou o Guará com 10, e no desfecho da segunda etapa, quando o Santos marcou o único gol da partida.

Jogando com um a menos durante todo os 45 minutos finais, o Guará parecia segurar o empate quando Marcinho Guerreiro resolveu abrir o marcador. Aos 40min, o volante aproveitou bola na entrada da área e chutou com firmeza para manter o Santos na briga pelo G-4.

Para o time de Leão resta pegar o Corinthians em casa; o Rio Claro fora de casa; e a Ponte Preta na Vila Belmiro. A classificação às semifinais é uma tarefa díficil, mas extremamente possível. O jogo que vai definir o futuro santista é o próximo, no clássico com o Timão.


Imagens: UOL/Vipcomm/Globo


Thiago Ricci

terça-feira, 25 de março de 2008

Sérvios conquistam Master Series de Indian Wells e quebram rotina do tênis














O Master Series de Indian Wells, nos Estados Unidos, contrariou os prognósticos. Para quem esperava conquistas de Roger Federer ou Rafael Nadal, no masculino, e Justine Henin ou Maria Sharapova, no feminino, se surpreendeu com triunfos dos sérvios Novak Djokovic e Ana Ivanovic. Djokovic venceu o norte-americano Mardy Fish por 2 a 1 (6-2, 5-7 e 6-3) e Ivanovic derrotou a russa Svetlana Kuznetsova por 2 a 0 (6-4 e 6-3).

O torneio, que tem um período de disputa de 10 dias, quebrou a rotina do mundo do tênis e serviu para mostrar que já existem novos candidatos a número 1. E contrastando com o excelente início de Djokovic está o atleta de 2007, Roger Federer. Nunca, desde que assumiu a liderança do ranking em fevereiro de 2004, o suíço teve um início de temporada tão ruim. O tenista não ganhou ainda um título e já acumula três decepcionantes derrotas: nas semifinais do Aberto da Austrália, para Novak Djokovic; na primeira rodada em Dubai, para o talentoso Andy Murray; e agora em Indian Wells, para o apenas razoável Mardy Fish, número 98 da ATP, jogador de ranking mais baixo a vencer o número 1 do mundo desde 2003.

Apesar da falta de resultados, do ataque da mononucleose - uma doença que não vai embora em tão poucas semanas - e da recente ameaça de Rafael Nadal, que chegou a estar a apenas 350 pontos de diferença, a verdade é que Roger Federer segue tranqüilo como líder do ranking e sua posição não deverá correr riscos até pelo menos o torneio de Roland Garros, no final de maio, em Paris.

Imagens: uol


Luciano Dias

Um século de paixão e conquistas


História

Um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro completa hoje 100 anos de glórias. Este é o Clube Atlético Mineiro, time marcado pela raça e fanatismo de sua imensa torcida. Tudo começou no dia 25 de março de 1908, quando um grupos de amigos funda o Atlhetico Mineiro Football Club (quatro anos depois recebera o nome atual), no Parque Municipal, centro de Belo Horizonte.

O Atlético foi o primeiro time mineiro o deixar as bolas de meias, para jogar com bolas de couro como em outros estados. Em 1914, venceu seu primeiro campeonato, a Taça Bueno Brandão. Seu primeiro grande rival foi o Sport Club Futebol, também de Belo Horizonte. A primeira partida entre eles foi feita em 21 de março de 1909, com vitória alvinegra por 3 a 0. Inconformado com a derrota, o Sport pediu uma revanche e perdeu novamente, desta vez por 2 a 0, e na terceira partida mais um triunfo alteticano, 4 a 0. Após essa derrota, o rival deixou de existir. Em 1915 foi disputado o primeiro Campeonato Mineiro, vencido pelo Galo que ainda seria campeão mais 38 vezes.

Em 1929, o time alvinegro foi o primeiro de Minas a disputar uma partida internacional. O Galo recebeu no recém inaugurado estádio Antônio Carlos (uns dos primeiros a sediar jogos noturnos) o campeão português Victória de Setúbal, os mineiros venceram por 3 a 1. O estádio da partida era conhecido com Estádio de Lourdes, que deu lugar ao Diamond Mall. No dia 17 de agosto do mesmo ano o então presidente da FIFA Jules Rimet veio a Belo Horizonte para assistir a primeira partida noturna. Ainda em 29, o atacante Mário Castro foi o primeiro jogador fora do eixo Rio-São Paulo a ser chamado para a seleção, mas rejeitou o convite alegando que em sua vida vestiria apenas a camisa alvinegra. Em 100 jogos com a camisa do galo, Mário fez 195 gols,possivelmente a maior media de gols marcados por partida de um jogador por um clube.

Em 1937, o Galo tornou-se campeão do primeiro campeonato interestadual do Brasil, o torneio Campeão dos Campeões, que reuniu times dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A competição foi organizada pela Federação Brasileira de Futebol (FBF), que mais tarde se fundiu com a Confederação Brasileira de Desportos (CBD), surgindo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Nos anos 50, o Atlético já tinha uma das maiores torcidas de Minas, principalmente porque o time aceitava negros e pobres na equipe, ao contrário dos outros clubes brasileiros, por isso se tornou o time do povo. Em 1950, realizou uma inédita viagem a Europa, para disputar uma série de pequenos torneios, entre os dias 2 de novembro e 7 de dezembro, entre times da Alemanha, França, Áustria, Luxemburgo e Bélgica. Como foi uma excursão, os jornalistas que acompanharam a viagem ao ver as dificuldades enfrentadas, principalmente pelo frio do forte inverno europeu, intitularam o Atlético como Campeão do Gelo. Na campanha foram disputados 10 jogos, com 6 vitórias, 2 empates e 2 derrotas. Depois desta participação as portas do mercado europeu se abriram para o futebol brasileiro.

Nos anos sessenta o Atlético ganha mais um grande rival, o Cruzeiro Esporte Clube, antigo Palestra Itália, que surge na época como a terceira força do estado - a segunda era o América Mineiro. Em 1969, o clube venceu a Seleção Brasileira por 2 a 1, gols de Amaury e Dadá Maravilha para o Galo, e Pelé descontou. O detalhe é que depois da derrota a seleção nunca mais marcou jogos contra clubes brasileiros.

Em 1971, a CBF criou o Campeonato Brasileiro, que foi conquistado pelo Atlético após vencer o Botafogo dentro do Maracanã por 1 a 0, gol do irreverente Dadá Maravilha. Ele tocou de cabeça após o cruzamento de Humberto Ramos. Na conquista, o treinador era Mestre Tele Santana, o que mais comandou a equipe do Galo na história. Em 1977, o time foi o primeiro vice-campeão brasileiro invicto. Na primeira fase venceu quase todos o jogos, e na final, perdeu para o São Paulo nos pênaltis. Naquele ano o atacante Reinaldo marcou 28 gols em 16 jogos, se tornando o maior goleador do Brasileiro. Sua marca foi quebrada vinte anos depois pelo atacante Edmundo que marcou 29 gols em 34 jogos. Reinaldo ainda é dono da maior média de gols por partida.

Nos anos 70 e 80 o Galo foi o verdadeiro celeiro de craques, revelando grandes nomes como: Reinaldo, João Leite e Toninho Cerezo. Com esta saga de excelentes jogadores, o Atlético conquistou oito campeonatos Mineiros na década de 80. Contrastando com a década vitoriosa, os anos 90 foram marcados por dificuldades financeiras. Mesmo assim, em 92 e 97, o alvinegro venceu a Conmenbol. Entretanto, o que mais marcou nesta década foram as conquistas nas quadras do Mineirinho, com dois títulos Brasileiros no futsal, em 97 e 99, além do título mundial interclubes vencido na Rússia em 98. O Galo contava com grandes jogadores, dentre eles o rei do futsal Manoel Tobias, Falcão, Wander Carioca e Rogério.

O Século XXI é marcado por reestruturações. Começa-se com a construção de um dos melhores centros de treinamentos do Brasil, a Cidade do Galo, em Vepasiano. Em 2005, a massa atleticana viu sua equipe ser rebaixada para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, mas com muita raça, principalmente da fiel torcida, o Atlético retornou a elite do futebol nacional no ano seguinte. Enquanto clubes e seleções imortalizaram as camisas que os grandes ídolos vestiram, o Atlético homenageou seu maior patrimônio, a Massa Alvinegra. A camisa 12 saiu da numeração oficial dos jogos e agora só a torcida pode vestí-la e ser o décimo segundo jogador.

Patrimônio
Apesar da atual dívida o clube possui um grande patrimônio, além do CT de Vespasiano que é um dos mais modernos do pais. O Centro de Treinamento possui um hotel com 20 quartos, podendo hospedar até a Seleção Brasileira. O Galo ainda conta com os Clubes Labareda e Vila Olímpica, Lojas Oficiais, bares temáticos e um dos shoppings mais modernos do Brasil.

Ídolos

Ao longo desses 100 anos de existência, o Atlético teve em todas as épocas grandes jogadores que se identificaram com a massa. Os primeiros foram Mário Castro, Said e Jáiro (Trio Maldito), nas décadas de 40, 50 e 60, os “Campeões do Gelo” Kafunga, Vavá, Lucas Miranda, Tomazinho, Lacy entre outros. Os campeões de 71 também entraram para história, como Dadá Maravilha, Humberto Ramos, Lola, Spencer, Normandes, Zé Maria, , Guará, Salvador e Careca. No final dos anos 70 e início do anos 80 o Brasil viu Reinaldo, Cerezo, Luisinho, Paulo Isidoro, Paulo Roberto Prestes, Zenon, Éder Aleixo, Nelinho entre outros. E nos anos 90 e 2000, Renaldo, Taffarel, Dedê, Caçapa, Moacir, Negrini, Lincoln, Marques, Valdir Bigode, Guilherme, Robert, Beletti, Veloso, Doriva, Euller, Mancini, Cicinho, Gilberto Silva, Diego e Lima.

Artilheiros

O Atlético sempre contou com grandes jogadores com presença de área. Muitos chegaram a artilharia de vários campeonatos como, Brasileiro e Mineiro, e na lista dos quinze maiores goleadores somente Marques pode melhorar sua colocação, pois é o único que ainda joga profissionalmente, e está na décima posição com 126 gols, empatado com Nívio.
1º Reinaldo 255 gols
2º Dadá 211 gols
3º Mário de Castro 195 gols
4º Guará 168 gols
5º Lucas Miranda 152 gols
6º Said 142 gols
7 º Guilherme 139 gols
8º Ubaldo 135 gols
9º Nívio 126 gols
10º Marques 126 gols
11º Nilson 125 gols
12º Éder Aleixo 122 gols
13º Jairo 122 gols
14º Tomazinho 118 gols
15º Rezende 104 gols


Jogadores com mais jogos pela equipe

João Leite 684 jogos
Wanderlei Paiva 559 jogos
Luisinho 537 jogos
Vantuir 507 jogos
Paulo Roberto e Kafunga 504 jogos


Treinadores que mais comandaram o Time

O Atlético sempre teve grandes treinadores experientes, com passagens até pela Seleção Brasileira. Como o Mestre Telê Santana, Emerson Leão, Carlos Alberto Parreira, Levir Culpi, Iustrich, Barbatana, Abel Braga, Carlos Alberto Silva entre outros.
Telê Santana 434 jogos
Procópio 328 jogos
Barbatana 227 jogos
Levir Culpi 174 jogos
Ricardo Diez 171 jogos
Iustrch 159 jogos

Imagens: Arquivos Pessoais


Pedro Rotterdan

segunda-feira, 24 de março de 2008

No duelo de Galos, o da capital leva a melhor

Um importante triunfo na antevéspera do centenário. Assim, o Atlético goleou o Tupi por 3 a 0, neste domingo, no Mineirão, decretando o fim da invencibilidade da equipe de Juiz de Fora na temporada. O resultado leva o Atlético à terceira posição, com 16 pontos. O Tupi continua na vice-liderança da competição, com dois pontos a mais.

Com uma postura ofensiva o Galo da capital abriu o marcador logo no inicio. Aos dois minutos de jogo, Thiago Feltri foi derrubado por Sílvio dentro da área e o juiz assinalou pênalti. Na cobrança, Márcio Araújo bateu no canto direito e a bola ainda tocou na trave antes de entrar. Mesmo sofrendo o gol logo no início, o Tupi não se abateu e impôs uma grande pressão na equipe atleticana. Com o domínio do time da Zona da Mata, a torcida do Atlético passou a protestar nas arquibancadas, tendo como bode expiatório o lateral-direito Nêgo.

O clube da capital voltou com o atacante Marinho e o volante Gérson nas vagas de Souza (apagado) e do lateral Nêgo. As mudanças efetuadas por Geninho deram um novo fôlego ofensivo ao Altético, com destaque para as movimentações de Marques e Danilinho. Desta forma, aos nove minutos Danilinho tocou para Marques, que devolveu, de bicicleta, para o velocista na cara do gol e o meia-atacante mandou para as redes.

O terceiro tento saiu aos 17 minutos. Depois da roubada de bola de Danilinho, a bola sobrou para Marques. O “xodó” cruzou e Gérson bateu para o gol, ampliando o marcador. Com a boa vantagem, o Atlético apenas administrou o embate, fazendo a alegria dos quase 10 mil pagantes no Mineirão.

O Tupi volta a campo na próxima quarta-feira, diante do Villa Nova. Já o Atlético tem novo compromisso pelo Estadual apenas no próximo domingo, contra o Rio Branco, em Andradas.

Boliviano na Cidade do Galo

A cúpula atleticana confirmou a contratação do atacante boliviano José Alfredo Castillo Parada, de 25 anos, que estava no Bolívar (BOL). Nesta temporada, ele disputou seis jogos e marcou quatro gols. Natural de Santa Cruz de La Sierra, Castillo, 25 anos, tem 1,81m e pesa 81 quilos.

Entretanto, o contrato do atacante, que atua também na seleção de seu país, não pôde ser registrado na Federação Mineira de Futebol (FMF) nesta segunda-feira, data limite para a inscrição de jogadores no Campeonato Mineiro deste ano. Com isso, Castillo só deverá ter condições de defender o Galo na Copa do Brasil, no Brasileirão e na Copa Sul-Americana. O entrave para a registro foi a falta da documentação de liberação do atacante, que deve ser repassado pelo seu ex-clube, o Bolívar.

Outros jogos da rodada

Além do confronto de Galos no Mineirão, o domingo do Campeonato Mineiro teve outros três jogos. Em Andradas, o Rio Branco foi surpreendido, por 2 a 1, pelo Ituiutaba. O Villa Nova goleou o lanterna Uberaba, por 4 a 1, em Nova Lima, e continua forte na briga para a classificação no G-4. Finalmente, em Divinópolis, o Guarani manteve viva as esperanças de classifcação com o triunfo sobre o a ameçado Democrata-SL, por 2 a 1.

Imagem: Daniel de Cerqueira/ O Tempo


Luciano Dias

domingo, 23 de março de 2008

Thiago Neves comanda a vitória do Flu

Pela quinta rodada da Taça Rio, o Tricolor das Laranjeiras quebrou um tabu - desde de 2005 não vencia o rival - e venceu o Vasco neste domingo por 2 a 1 e mantém líder do grupo A com 13 pontos, enquanto o Vasco segue em segundo do grupo B com 12.

A bola rolou e a partida começou bem equilibrada. A opção por três volantes do técnico Alfredo Sampaio, deixou o jogo bastante trucado. Aos oito minutos, Morais teve a primeira chance. Ele recebeu dentro da área e chutou, mas o goleiro Fernando Henrique defendeu.

Mas o domingo de Páscoa era o domingo de Thiago Neves. O meia passou a se destacar no jogo e a mandar no centro do gramado. Aos 23 minutos, em jogada individual, o camisa 10 tricolor, chutou forte no canto do goleiro Tiago e abriu o placar. Um minuto depois, o ex-vascaíno Dario Conca perdeu uma chance incrível. Ele recebeu livre na entrada da área e bateu a esqueda do gol.

O domínio do time das Laranjeiras fez com que o tempo passasse e o Vasco, não atuando bem, não conseguia chegar com perigo ao gol. Somente aos 44 minutos surgiu a chance com Alex Texeira. Após a confusão na área, a bola ficou com ele mas o goleiro Fernando Henrique saiu e defendeu.

Disposto a empatar, o Vasco voltou para a etapa final com mais vontade e dominou os primeiros dez minutos. O Flu investia em contra-ataques e em um deles ampliou. Thiago Neves recebeu na direita, dibrou o zagueiro e rolou para Washington, artilheiro do Flu, balançar as redes.

Aos 29 minutos, Thiago Neves ganhou na corrida do goleiro, e sem ângulo, chutou de direita, mas o zagueiro tirou antes que a bola entrasse.Perdido em campo, o Vasco não conseguia chegar e caiu aos cantos de "olé" do torcedor. No fim, Edmundo, de pênalti, diminuiu o placar.

Imagem: uol

Christiano Soares

Botafogo dá chocolate e Flamengo ganha tranquilo

Em dia de Páscoa, Botafogo dá chocolate no Macaé com destaque para Wellington Paulista, que marcou quatro dos sete gols do fogão. A partida foi realizada no Engenhão pela quinta rodada da Taça Rio.

O chocolate começou aos seis minutos com Wellington Paulista. Ele recebeu livre dentro da area para finalizar após cruzamento de Triguinho. O segundo gol veio sete minutos mais tarde com o artilheiro do Carioca - Wellington. Tranquilo ele chutou na saída do goleiro.

Inspirado, Wellington Paulista fez o terceiro. Aos 21 minutos, Túlio tirou do zagueiro e deixou o artilheiro finalizar. Para fechar o placar do primeiro tempo, Lúcio Flávio converteu de pênalti aos 43 minutos.

A torcida já estava satisfeita com o chocolate, mas os jogadores do fogão não. Aos 18 minutos, Triguinho cruzou, Adriano tocou de cabeça e Fábio completa para as redes. Com duas assistências, Triguinho também queria o seu - e conseguiu. Aos 23 minutos ele deixou o goleiro para trás e mandou para as redes.

A torcida ainda comemorava o sexto gol, quanto Wellington Paulista mandou de primeira para fechar o chocolate.

Com o triunfo, o Fogão chegou aos 15 pontos do grupo B,enquanto o Macaé estacionou nos quatro. Na próxima partida, o Botafogo jogará contra o Cardoso Moreira, enquanto o Macaé pegará a Cabofriense fora de casa.

Flamengo vence em ritmo de treino

Neste Sábado, o Flamengo venceu o Cabofriense em ritmo, de treino, por 2 a 0 no Maracanã - os gols rubro-negro foram de Souza e Marcinho ainda no primeiro tempo. Com resultado, o rugro-negro assumiu a segunda posição do grupo A com 12 pontos. Já o Cabofriense, se mantém com quatro.

Confira os gols da partida:



Na próxima rodada, o Flamengo jogará o Friburguense enquanto o Cabofriense enfrentará o Macaé. Ambas as partidas serão realizadas na quarta-feira(26).

Video: youtube
Imagem: Uol
Christiano Soares

Ferrari reage sem Massa

A corrida em Sepang, na Malásia, mostrou que mais uma vez pode ser surpreendente. O brasileiro Felipe Massa, que largou na Pole position, iniciou bem a corrida e deu a mostrar que a venceria, porém a sorte mudou e Massa rodou na 31ª volta entre as curvas sete e oito. Seu companheiro de equipe Kimi Raikkonen herdou sua posição e venceu a prova. Em seguida vieram as surpresas, Robert Kubica da BMW Sauber ficou em segundo, seguido de Heikki Kovalainen da Mclaren. A outra surpresa foi Jarno Trulli da Toyota, que fez uma excelente corrida e ficou em quarto.

Nelsinho Piquet ficou na 11ª posição e Barrichello na 13ª.

Confira o resultado do GP da Malásia:

1º Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1h31m18s555
2º Robert Kubica (POL/BMW) - a 19s570
3º Heikki Kovalainen (FIN/McLaren) - a 38s450
4º Jarno Trulli (ITA/Toyota) - a 45s832
5º Lewis Hamilton (ING/McLaren) - a 46s548
6º Nick Heidfeld (ALE/BMW) - a 49s833
7º Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 1m08s130
8º Fernando Alonso (ESP/Renault) - a 1m10s041
9º David Coulthard (ESC/Red Bull) - a 1m16s220
10º Jenson Button (ING/Honda) - a 1m26s214
11º Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - a 1m32s202
12º Giancarlo Fisichella (ITA/Force India) a 1 volta
13º Rubens Barrichello (BRA/Honda) - a 1 volta
14º Nico Rosberg (ALE/Williams) - a 1 volta
15º Anthony Davidson (ING/Super Aguri) - a 1 volta
16º Takuma Sato (JAP/Super Aguri) - a 2 voltas
17º Kazuki Nakajima (JAP/Williams) - a 2 voltas
18º Sebastian Vettel (ALE/Toro Rosso) - abandono
19º Felipe Massa (BRA/Ferrari) - abandono
20º Adrian Sutil (ALE/Force India) - abandono
21º Timo Glock (ALE/Toyota) - abandono
22º Sebastien Bourdais (FRA/Toro Rosso) - abandono


Roberto Lopes

sábado, 22 de março de 2008

Cruzeiro derrota Democrata-GV com show de Apodí

Gols bonitos, expulsões, polêmica, lances de efeito e um show de Apodí (foto). Neste contexto, o Cruzeiro derrotou o Democrata-GV por 2 a 1, no estádio José Mammoud Abbas, em Governador Valadares. Apodí, além de marcar o golaço que garantiu o triunfo cruzeirense, foi o responsável pelas duas expulsões da equipe valadarense ainda no primeiro tempo. Destaque também para as belas arrancadas do lateral, fazendo lembrar seus grandes momentos de Vitória-BA.

O resultado leva o time celeste aos 19 pontos e à liderança provisória do Mineiro. A classificação às semifinais está praticamente assegurada, ainda que não seja matemática. Já a Pantera está mais do que nunca ameaçado, com apenas nove pontos, na décima colocação.

A partida começou muito equilibrada, mas aos 14 minutos, os donos da casa perderam o lateral-esquerdo Júlio César, após fazer falta dura em Apodí e receber o segundo cartão amarelo. A partir deste momento o Cruzeiro passou a mandar no jogo, criando grandes chances com Marcelo Moreno, Marcinho e Léo Fortunato. O Democrata tentava algumas investidas, mas quando os valadarenses conseguiram conter o ímpeto cruzeirense, a Pantera perdeu o segundo jogador expulso. Éverton Araújo fez falta dura em Apodí e recebeu o cartão vermelho direto.

O gol estrelado era questão de tempo - e de pouco tempo. Rapidamente, o técnico Adílson Batista trocou o volante Elicarlos pelo atacante Joabe. Aos 42, Jonathan acertou o travessão de Vilar, em chute de longe. No minuto seguinte, numa trama envolvente, Wagner cruzou da ponta esquerda e Moreno desviou de cabeça, certeiro, tirando o zero do placar.

Para a etapa complementar, o técnico cruzeirense trocou Jonathan (atuou na lateral esquerda) por Zé Eduardo, que atuando na meia-direita, liberou ainda mais Apodí. Com a alteração, o polivalente Marquinhos Paraná fez as vezes de ala-esquerdo. Mas antes da modificação surtir o efeito esperado, o Democrata logrou o gol de empate. Ely Thadeu (excelente partida) arrancou do meio-campo, acertou um belo chute da intermediária e mandou no canto direito de Fábio.

Com o empate, o duelo virou um verdadeiro "treino ataque contra defesa". O Cruzeiro estabelecia uma intensa pressão, principalmente pelo lado direito, com o nome do jogo. Mas o gol não saíra, e inconformado com a falta de inspiração, Adílson Batista promoveu a estréia do jovem Luis Fernando no lugar do displicente Marcinho. A entrada do armador deu um melhor toque de bola para a Raposa. O gol da vitória cruzeirense chegou aos 41 minutos, em jogada individual de Apodí. O lateral coroou sua atuação, acertando um violento arremate no ângulo direito do goleiro Vilar.

O Cruzeiro volta a jogar na quinta-feira, fora de casa, contra o Ituiutaba, em jogo adiado da 2ª rodada. No mesmo dia, o Democrata encara o Social, em Governador Valadares. O embate marca uma briga direta na fuga do rebaixamento ao Módulo II.

Social vence o clássico do Vale do Aço

A nona rodada do Campeonato Mineiro começou na quinta-feira, com o clássico do Vale do Aço, entre Social e Ipatinga, no estádio Ipatingão (o mando do jogo foi do time de Coronel Fabriciano). O Saci venceu por 1 a 0, com gol do zagueiro Eleílson, que aproveitou cruzamento de Jackson, da esquerda, numa cobrança de falta. O resultado fez com que o Social subisse uma posição na classificação, tomando o oitavo lugar do Tigre, que agora aparece em nono.

Imagem: Washington Alves/Light Press


Luciano Dias

Dobradinha na largada

Após uma disputa cerrada pela pole position no circuito de Sepang na Malásia, a Ferrari conseguiu ocupar as duas primeiras posições no grid de largada, com Felipe Massa em primeiro seguido de seu companheiro de equipe, o campeão mundial Kimi Raikkonen. Pela linha de chegada, Kovalein da Mclaren faz o terceiro melhor tempo, Hamilton com o carro mais pesado fez o quarto.
A corrida acontecerá na madrugada de Sábado para Domingo ás 4 horas. Confira o grid de largada:

Pos Piloto País Equipe Tempo
1 Felipe Massa BRA Ferrari 1m35s748
2 Kimi Raikkonen FIN Ferrari 1m36s230
3 Heikki Kovalainen FIN McLaren-Mercedes 1m36s613
4 Lewis Hamilton ING McLaren-Mercedes 1m36s709
5 Jarno Trulli ITA Toyota 1m36s711
6 Robert Kubica POL BMW Sauber 1m36s727
7 Nick Heidfeld ALE BMW Sauber 1m36s753
8 Mark Webber AUS RBR-Renault 1m37s009
9 Fernando Alonso ESP Renault 1m38s450
10 Timo Glock ALE Toyota 1m39s656

Eliminados na segunda parte do treino:

11 Jenson Button ING Honda 1m35s208
12 David Coulthard ESC RBR-Renault 1m35s408
13 Nelsinho Piquet BRA Renault 1m35s562
14 Rubens Barrichello BRA Honda 1m35s622
15 Sebastian Vettel ALE STR-Ferrari 1m35s648
16 Nico Rosberg ALE Williams-Toyota 1m35s670

Eliminados na primeira parte do treino:

17 Giancarlo Fisichella ITA Force India-Ferrari 1m36s240
18 Kazuki Nakajima JAP Williams-Toyota 1m36s388
19 Sebastien Bourdais FRA STR-Ferrari 1m36s677
20 Takuma Sato JAP Super Aguri-Honda 1m37s087
21 Adrian Sutil ALE Force India-Ferrari 1m37s101
22 Anthony Davidson ING Super Aguri-Honda 1m37s481


Roberto Lopes

quinta-feira, 20 de março de 2008

Conformado, São Paulo é castigado e leva empate no fim

Quatro dias após ser goleado pelo rival Palmeiras, o São Paulo apresentou um futebol seguro mas pecou quando podia ter matado a partida e saiu de Luque, Paraguai, com um empate por 1 a 1, com o Sportivo Luqueño, com gosto de derrota. Mesmo com o resultado, o time brasileiro assume a primeira colocação do Grupo 7, o mais embolado da competição - a diferença entre o líder e o último colocado é de dois pontos.

O tricolor paulista entrou em campo com a "formação da Libertadores", com Éder na lateral-direita e Éder Luís no meia (os dois não estão inscritos no Paulista). Com isso, os dois jogadores realizavam as jogadas pela direita, enquanto Richarlyson e Jorge Wagner (se revezando) e Borges criavam pela esquerda. Zé Luís ficou praticamente como um terceiro zagueiro e Adriano isolado no ataque.

A formação deu resultado e o time de Muricy Ramalho dominou todo o primeiro tempo, com Jorge Wagner distribuindo as jogadas e arriscando vários chutes de fora da área. Em desses chutes, aos 7min, a bola bateu em um zagueiro paraguaio e sobrou para Borges, que não teve calma e finalizou em chute do goleiro.

Aos 29min, um lance polêmico. Borges pega bola no meio-campo e arranca até a grande área adversária, quando é tocado por um zagueiro. Entretanto, o árbitro argentino Sergio Pezzotta, que realizou um grande trabalho esta noite, nada marcou.

O Sportivo Luqueño marcava mal, não conseguia criar e deixava espaços para o contra-ataque são-paulino. Aos 10min do segundo tempo, Muricy tirou Borges para colocar Aloísio. A alteração logo deu resultado. Quatro minutos depois, Éder fez belo cruzamento e o centroavante cabeceou com perfeição. Golaço.

A partir do gol, o São Paulo fez o de praxe: recuou e ficou administrando a vitória parcial. O time paraguaio se abriu completamente e, com isso, o time paulista teve no minímo três chances de matar o jogo em contra-ataques, mas preferiu gastar o tempo.

No último lance do jogo, aos 48min, o castigo. Após um bate e rebate no lado direito da área brasileira, a bola sobrou para Duarte, que acertou um arremate preciso e empatou a partida. Os times voltam a se enfrentar dia 2 de abril, no Morumbi.

Notas dos jogadores

São Paulo
Rogério Ceni - 6,0. Seguro durante toda a partida, mais uma vez ajudou o time na saíde de bola e ainda fez uma bela defesa em um chute de Charles. Não teve culpa no gol paraguaio.
Éder - 6,0. Uma esperança para a lateral-direita do São Paulo. Um pouco tímido no primeiro tempo, fez ótimo cruzamento no gol e apareceu bem no ataque na segunda etapa.
André Dias - 5,0 Fez uma partida regular. É técnico, porém lento e pecou muito na saída de bola nesta noite.
Miranda - 6,0. Realizava grande partida quando foi atingido na cabeça em uma disputa de bola. Foi substituído aos 41min por Juninho (4,5), que ainda não está a vontade no time são-paulino e comete erros infantis por insegurança.
Richarlyson - 4,5. Não consegue repetir as boas atuações que o levaram à Seleção Brasileira. Protagonizou um lance bizarro, digno de amadorismo, quando ficou reclamando com o árbitro de costas para a bola, que estava em jogo e muito próxima a ele.
Zé Luís - 5,0. Seguro no primeiro tempo, quando foi praticamente impecável na marcação. Entretanto, medonho na saída de bola, devia se limitar a entregar a bola para os volantes ou laterais.
Hernanes - 5,5. Não é aquele jogador que desequilibrou no Brasileiro, mas realizou partida segura e ainda puxou alguns contra-ataques.
Jorge Wagner - 7,0. O melhor em campo, é o verdadeiro maestro do time paulista. Está prendendo menos a bola, faz lançamentos primorosos e ainda ajuda na marcação e não tem medo de chutar a gol.
Éder Luís - 6,0. É impressionante a dedicação do ex-atleticano. Não realizou grande partida, mas, mesmo jogando fora da posição de origem, não parou de correr um segundo. Foi substituído aos 40min do segundo pelo Carlos Alberto (sem nota).
Borges - 5,0. Não jogou muito bem nesta noite, mas conseguiu deixar o Adriano na cara do gol e cavar um pênalti não marcado. Aloísio (6,0) entrou bem no jogo, fez belo gol e conseguiu sofrer algumas faltas perigosas.
Adriano - 5,0. Outra partida apagada. Deixou de marcar um gol no primeiro tempo por não saber chutar com a perna direita e prendeu a bola em outros momentos.

Sportivo Luqueño

O time paraguaio é fraco tecnicamente e apresenta falhas na defesa. Tentou agredir a equipe brasileira, mas parou na falta de criatividade e ainda deixou espaços para o contra-golpe. Destaque para o brasileiro Charles (6,5), que deu bastante trabalho para a defesa são-paulina.


Imagem: EFE

Ps.1 do autor: Fiquei algumas semanas sem postar porque meu computador deu um grave problema neste período. Mesmo assim, devo diminuir os textos nas próximas semanas porque vou trabalhar das 8h as 18h e estudar das 19h as 23h, mas farei o máximo para cobrir os jogos paulistas.

Ps.2: Todo jogo que este blogueiro assistir na íntegra, as notas dos jogadores (pelo menos do time grande ou nacional) estarão presentes.


Thiago Ricci

Nos acréscimos, Nacional cede empate ao Atlético

Robson Garanha. Desconhecido (para os mineiros) que roubou a cena no empate de 2 a 2 entre Nacional e Atlético, no estádio Vivaldão, em Manaus. Poucos sabem que o irreverente atacante surgiu no Grêmio, junto com Ronaldinho Gaúcho, Ânderson Polga e Tinga. Mesmo com um corte na cabeça, o jogador marcou os dois gols de sua equipe, que esteve com a vitória nas mãos até aos 48 minutos do segundo tempo.

O resultado possibilita a segunda partida a ser disputada no dia 9 de abril, no Mineirão. Para se classificar às oitavas-de-final, o Atlético, além da vitória simples, pode até empatar sem gols ou por 1 a 1. Nova igualdade por 2 a 2 leva a definição da vaga para os pênaltis. Empate acima de dois gols dá a qualificação ao Nacional.

Depois de apresentado o nome do duelo, falemos do jogo como um todo. Em um campo muito irregular, o Atlético teve posse de bola superior durante o primeiro tempo, o que possibilitou em número maior de chances de gols para a equipe alvinegra. O domínio se transformou em bola na rede, aos 17 minutos, quando Márcio Araújo acertou um belo arremate da entrada da área, depois de ajeitada de Marinho. Dois minutos depois, Marcelo Nicácio, de cabeça, quase ampliou, mas Raiscifran fez bela defesa. Outra oportunidade aconteceu aos 22 minutos, com Renan, que livre dentro da área preferiu tocar, ao invés de chutar para o gol.

O Nacional, por sua vez, explorava apenas os contra-ataques, com Esquerdinha (aquele mesmo que explodiu no São Caetano em 2000) e Fininho, que procuravam sempre Garanha. E de tanto procurar o nome do confronto, o Nacional logrou o gol de empate aos 27 minutos. Após cruzamento de Esquerdinha, Leandro Almeida não subiu para cortar e Garanha cabeceou firme para as redes.

Assim como a etapa inicial, o segundo tempo continuou cheio de erros. A parte negativa ficou por conta da contusão de Coelho logo aos 10 minutos. Em seu lugar entrou o meia Gérson, com Márcio Araújo sendo deslocado para a lateral direita. Meio a um jogo monótono, Garanha resolveu aparecer novamente. O atacante marcou um golaço, após lançamento de seu irmão, o zagueiro Rogério, do campo de defesa. O irreverente quase ampliou aos 44, mas Juninho fez uma grande defesa.

Mas aos 48 minutos, Leandro Almeida evitou o revés atleticano. O zagueiro empatou depois de cobrança de escanteio pela direita. Os jogadores do Nacional, principalmente Garanha, reclamaram muito e cercaram o trio de arbitragem. Os atletas alegaram que o assistente havia marcado lateral e não tiro de canto na jogada que resultou o segundo tento atleticano.

Imagem: Jair Araújo/ Lancepress


Luciano Dias

quarta-feira, 19 de março de 2008

Desfigurado, Cruzeiro conquista heróico empate na Venezuela

Superação. Esta é a palavra indicada para caracterizar o empate conquistado pelo Cruzeiro, em 1 a 1, contra o Caracas, na Venezuela. Mesmo sem contar com dez dos 25 inscritos na Libertadores, o time celeste conseguiu um excelente resultado, que o mantém na liderança do Grupo 1 da competição. O Caracas permanece em segundo, mas pode ser superado pelo San Lorenzo, no saldo de gols, caso nossos "hermanos"vençam o Real Potosí, na próxima semana, na Argentina.

Durante a etapa inicial, o Caracas marcou a saída de bola cruzeirense, neutralizando as investidas de jogadores como Ramires e Wagner. A opção estrelada era contar com a rapidez do lateral-direito Apodí, que fez sua melhor partida com a camisa da Raposa. Comandado por Vargas e Cominges, o time venezuelano chegou ao seu gol aos 29 minutos, com Valência, de cabeça, após cobrança de falta pela esquerda. O Cruzeiro teve apenas três chances de gols, enquanto os rivais chegaram em seis ocasiões com perigo, tranformando o goleiro Fábio na melhor figura em campo.

A equipe celeste voltou para o segundo tempo com outra postura, e em sete minutos criou três oportunidades de chegar ao seu tento. Com um posicionamento diferente, em que Ramires achava espaços para apoiar, o Cruzeiro conseguiu um pênalti aos nove minutos. Lucena desviou cruzamento na grande área com o braço direito e foi flagrado pelo árbitro Óscar Ruiz. Marcelo Moreno cobrou com precisão no canto direito, empatando o marcador.

A partir dos 30 minutos, o Caracas retomou o domínio da partida, principalmente pela entrada do velocista Rentería. A pressão era intensa, mas foi amenizada aos 41 minutos, quando Viscarrondo foi expulso após solar a barriga de Ramires em um contra-ataque.

O próximo compromisso cruzeirense acontece neste sábado contra o Democrata-GV, no Vale do Rio Doce. Pela Libertadores a equipe volta a jogar no dia 3 de abril, contra o San Lorenzo, em Ipatinga. Já o Caracas enfrentará o modesto Real Potosí, na altitude bolivianano, no dia 1º.

Imagem: AFP


Luciano Dias