sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O Cruzeiro e as novas arenas

Luciano Dias (@jornlucianodias)




O Cruzeiro tem um time equilibrado, com toques envolventes e um contra-ataque quase mortal. Tem jogadores leves, com características que se encaixam. E uma nova era no futebol brasileiro tem contribuído muito para que o estilo de jogo do time se encaixe ainda mais: as arenas.

Por causa da Copa do Mundo, os estádios se modernizaram e, consequentemente, os gramados melhoraram consideravelmente. Ate os estádios que não receberam jogos do Mundial, como o Serra Dourada e o Couto Pereira, tiveram reformas. Sem contar com a Arena do Grêmio, que não recebeu jogos da Copa e é considerado estádio de primeiro mundo.

Em nove jogos disputados nas novas arenas, o Cruzeiro conseguiu oito vitorias (seis no Mineirão, uma no Mané Garricha e uma na Arena Fonte Nova) e um empate contra o Botafogo no Maracanã. Jogo, aliás, dominado pela Raposa.

As outras vitórias do Cruzeiro no campeonato foram contra Inter (Centenário), Flamengo (Parque do Sabia) e Palmeiras (Pacaembu). No mais, a equipe foi derrotada para Atlético (Independência) e Corinthians (Pacaembu) e empatou contra São Paulo (Parque do Sabia) e Criciúma (Heriberto Hulse). Ou seja, dos 12 pontos perdidos pelo Cruzeiro na competição, 10 foram em estádios que não receberam jogos da Copa.

Não quero dizer que o Cruzeiro só joga bem nestas novas arenas. Longe disso! Quero apenas reforçar a importância destes novos estádios para a prática do bom futebol. As melhores equipes tecnicamente sobressaem nestes estádios, por mais que encontrem fortes retrancas pela frente.

O Cruzeiro é o grande beneficiado com a nova era do futebol brasileiro. A equipe, que é historicamente conhecida pelo bom toque de bola, saiu na frente com as novas arenas. O bom futebol agradece!