terça-feira, 27 de novembro de 2012

Com o Brasília mais uma vez favorito, começa a quinta edição do NBB

A equipe da capital venceu a primeira na estreia da competição


Começou neste último fim de semana a temporada 2012/2013 do Novo Basquete Brasil (NBB). Nesta edição, quatro novas equipes integram a elite do basquete nacional (Mogi das Cruzes, Palmeiras, Basquete Cearense e Suzano), que agora é composta por 18 clubes. Araraquara, equipe que participou das últimas edições do torneio não disputará a temporada.

Como nas últimas edições, o Brasília é o favorito para conquistar o título. E isso não é por que nas quatro temporadas do NBB a equipe brasiliense venceu três, mas o elenco da última conquista foi mantido e o entrosamento somado com a experiência do grupo pode ser um diferencial.

O armador Nezinho, também da seleção brasileira, afirma que a equipe este ano começou a treinar mais cedo e o preparo físico está melhor do que em outras ocasiões. E Nezinho não está errado. Na primeira partida da equipe nesta temporada, contra o Franca, fora de casa, os candangos conseguiram a primeira vitória na competição (FRA 62 x 76 BRA).


Depois do jogo, que foi realizado no último sábado (24), o armador do Brasília, Alex Garcia, também da seleção brasileira, destacou a qualidade da jovem equipe paulista e também a disposição do elenco comandado pelo experiente treinador Lula Ferreira.

Na temporada passada, o Franca chegou as quartas de final da competição nacional, mas foi eliminado pelo São José, que foi o vice-campeão. Mesmo com a derrota no último sábado, os francanos não se abateram e venceram a primeira partida nesta competição.

Fazendo o segundo jogo no ginásio do “Pedrocão”, na noite desta segunda-feira (26), em Franca, os paulistanos receberam o Basquete Cearense e venceram por 90 a 68, se reabilitando na competição. Já a equipe nordestina chegou à segunda derrota na sua primeira participação no NBB.

A equipe cearense, comandada por Alberto Bial, foi derrotada em Uberlândia pelos anfitriões, por 84 a 71. Os estreantes apostam na experiência do ala Rogério Klafke, de 41 anos, e na juventude do armador Davi e do ala Jimmy, que atuavam no Pinheiros e no São José, respectivamente.

Já a equipe do triângulo mineiro tem o Brasília no seu segundo jogo da competição. Depois da vitória na estreia contra o Basquete Cearense, a proposta é aproveitar o tempo entre as duas partidas e se preparar, já que o confronto contra os atuais campeões, que acontecerá em Uberlândia, está marcado só para o dia 10 de dezembro.

Além do jogo entre os paulistas e os cearenses, mais três partidas movimentaram a segunda rodada do Novo Basquete Brasil, nesta segunda-feira. Em São Paulo o Paulistano recebeu o Joinville e venceu os visitantes por 95 a 71. Essa foi a segunda vitória da equipe paulista que na primeira rodada havia derrotado o Limeira por 86 a 82.

No Espirito Santo o Vila Velha chegou a sua primeira vitória na competição vencendo o Tijuca, por 58 a 56. Na primeira rodada a equipe capixaba foi derrotada em casa pelo Flamengo, um dos favoritos ao título, por 61 a 82.


Flamengo busca recuperar o topo do ranking nacional

A equipe carioca foi a primeira a conquistar o título do Novo Basquete Brasil, mas depois disso viu o Brasília vencer as outras três edições da competição. Pensando em chegar mais uma vez na ponta da elite nacional, o Flamengo aposta mais uma vez na categoria do armador Marcelinho e nos contratados Marquinhos (Ala), Shilton (Pivô), Olivinha (Ala-pivô), Kojo e Vitor Benite (Armadores).

A liderança do basquete flamenguista também foi trocada nesta temporada. O argentino Gonzalo Garcia foi substituído por José Alves Neto, que levou o Joinville as quartas de final no último NBB.

Os cariocas vêm de vitória sobre o Vila Velha, no Espirito Santo (VIV 61 x 82 FLA), que aconteceu no último sábado. Mas o novo treinador já tem problemas. O armador Marcelinho torceu o joelho direito durante a partida. Ainda não se sabe a gravidade da lesão, mas o atleta já desfalca o rubro-negro no compromisso de hoje à noite pela Liga Sul-Americana de Basquete, contra o Brasília, na Capital Federal.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Euforia alvinegra

Thiago Ricci (@thiricci)

Antes de qualquer coisa, queria reforçar o óbvio: o Atlético faz um campanha exemplar e, se mantiver o elenco e o apoio da torcida, tem tudo para terminar o ano na melhor posição da era dos pontos corridos (7º até agora), o que seria magnífico para o futebol mineiro.

Dito isso, vi numa rede social uma daquelas imagens que viraram moda dizendo só tinha começado bem a campanha porque só pegara time fraco. Agora, com confrontos contra São Paulo, Inter e Grêmio, a gozação sugeria que a equipe de Celso Roth finalmente iria ser testada e, consequentemente, fracassar. Obviamente, o autor da brincadeira era atleticano.

Tirando o caráter sempre saudável da gozação, a imagem é verdadeira?

Cruzeiro 0 x 0 Atlético-GO
Náutico 0 x 0 Cruzeiro
Botafogo 2 x 3 Cruzeiro
Cruzeiro 1 x 0 Sport
Cruzeiro 1 x 0 Figueirense
Vasco 1 x 3 Cruzeiro
Cruzeiro 2 x 3 São Paulo
Inter 2 x 1 Cruzeiro

Em oito jogos, o time celeste enfrentou quatro times considerados de segundo escalão. Empatou dois e venceu dois. Deixou de fazer o dever de casa apenas contra o Atlético-GO, já que o Náutico, no Aflitos, não é tão fácil de vencer.

Contra os grandes, a Raposa ganhou duas e perdeu duas. Vacilou contra o São Paulo, dentro de casa, mas a derrota para o Inter, no Beira-Rio, não pode ser condenada. Já as vitórias contra Vasco e Botafogo, ambos em ótima fase na ocasião, têm que ser exaltadas. Numa matemática irresponsável, o Cruzeiro teve dois vacilos, mas obteve dois triunfos inesperados.

E como está o próprio umbigo do autor da brincadeira?

Ponte Preta 0 x 1 Atlético
Atlético 1 x 0 Corinthians
Atlético 1 x 1 Bahia
Palmeiras 0 x 1 Atlético
São Paulo 1 x 0 Atlético
Atlético 5 x 1 Náutico
Grêmio 0 x 1 Atlético
Atlético 2 x 0 Portuguesa

A conta de adversários de segundo escalão é a mesma do adversário: quatro. O Galo fez o dever de casa conta três, mas escorregou contra o Bahia - perdeu dois pontos preciosos.

Contra os grandes, o Atlético ganhou três e perdeu apenas uma. Mas três jogos foram contra times sem 100% do "foco": Corinthians estava com a cabeça na Libertadores, Palmeiras e São Paulo estavam na semifinal da Copa do Brasil. Já a vitória contra o Grêmio no Olímpico deve ser exaltada. Única observação são os quatro gols que o time gaúcho levou para o Santos, na rodada seguinte. A goleada pode evidenciar uma equipe frágil na primeira fase do Brasileirão.

Na conta final, um vacilo e meio (poderia ter aproveitado melhor o confronto com um São Paulo com cabeça na semi da Copa do Brasil) e um triunfo inesperado (que pode perder o status se o Grêmio for um saco de pancadas no início deste campeonato).

Conclusão: as duas equipes fazem um início de Brasileirão quase irretocável. A perspectiva do Galo é mais otimista por causa da excepcional fase, dentro e fora de campo, do time. Mas a mesma euforia que empurra pode ser a que ilude e atrapalha (vide 2009). Do outro lado, Celso Roth está formando uma equipe sólida e a diretoria fez contratações interessantes. O elenco é, sem dúvidas, mais modesto, mas as expectativas também.

Como diria o outro, vamos aguardar.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Onde estão os pentacampeões?

Luciano Dias (@jornlucianodias)



O que andam fazendo os pentacampeões de 2002?

Se aposentaram? Continuam atuando em grandes clubes? Ainda vestem a camisa da seleção? Foram esquecidos? Todas estas perguntas ajudam a formular a resposta.

Muitos já devem ter esquecido os jogadores que deram ao Brasil o quinto título Mundial. Dez anos se passaram. Era a famosa "famíla Scolari".

Dos 23 convocados, 13 já se aposentaram. Todos já passaram a casa dos 30 anos e nenhum foi lembrado por Mano Menezes nas últimas convocações da Seleção.

Abaixo, um comparativo dos pentacampeões. Como eles estavam em 2002 e como estão hoje. Confira:

1 - Marcos, 38 anos (aposentado): O goleiro vivia grande fase em 2002. Era uma das referências do Palmeiras e o homem de confiança de Felipão com quem havia trabalhado um ano antes. Depois de seguidas contusões nos últimos anos, o jogador se aposentou em 2012 e, atualmente, é embaixador do Palmeiras;

2 - Cafu, 41 anos (aposentado): O capitão do penta era um dos destaques da Roma em 2002. Se despediu dos gramados (mesmo não oficialmente) em 2008 com a camisa do Milan. Atualmente, Cafu se divide entre a carreira de empresário e seu projeto social na Fundação Cafu.

3 - Lúcio, 33 anos (Inter de Milão): Em 2002, quando atuava pelo Bayer Leverkusen (ALE), era um dos jogadores mais criticados do elenco da seleção. Os anos se passaram e Lúcio se transformou em um dos melhores zagueiros do mundo. Atualmente, está na Inter de MIlão;

4 - Roque Júnior, 35 anos (aposentado): O zagueiro, que também atuava como volante, vestia a camisa do Milan em 2002. Abandonou o futebol em 2010, depois de uma discreta passagem pelo Ituano. Atualmente, ele é gestor do clube Primeira Camisa, licenciado da disputa da Segunda Divisão do Campeonato Paulista;

5 - Edmilson, 35 anos (aposentado): O ex-zagueiro, que também fazia as vezes de volante, atuava pelo Lyon (FRA) em 2002. No início deste ano, abandonou a carreira no Ceará, depois de brigar com as seguidas contusões. Atualmente, cuida da Fundação Edmilson, voltada para crianças e adolescentes;

6 - Roberto Carlos, 39 anos (Anzhi-RUS): Em 2002, o lateral vivia grande fase no Real Madrid. Era considerado um dos melhores jogadores do mundo. Atualmente, é jogador e auxiliar técnico do Anzhi. Recuperando de uma lesão muscular, o anúncio da aposentadoria está próximo;

7 - Ricardinho, 35 anos (aposentado): Em 2002, Ricardinho, um dos destaques do Corinthians, foi chamado de última hora para a Copa, após o corte do volante Emerson. Hoje, o ex-armador se arrisca na carreira de técnico. Ele tenta reerguer o Paraná Clube, time onde começou no futebol;

8 - Gilberto Silva, 35 anos (Grêmio): Uma das surpresas em 2002, Gilberto Silva está jogando como zagueiro no Grêmio. Há 10 anos, se destacava com a camisa do Atlético-MG;

9 - Ronaldo, 35 anos (aposentado): O artilheiro da Copa do Mundo de 2002, vivia período de transição na carreira: deixava a Inter de Milão e se transferia para o Real Madrid. O Fenômeno se aposentou em 2011 depois de enfrentar seguidas lesões e o hipotireoidismo, um disturbio metabólico que desacelera o metabolismo e dificulta a perda de peso. Atualmente, se arrisca no ramo empresarial, gerenciando carreiras de esportistas ;

10 - Rivaldo, 40 anos (Kabuscorp-ANG): Um dos melhores jogadores do mundo em 2002, Rivaldo não conseguiu encontrar o grande futebol após aquela Copa. Atualmente, o jogador vive os últimos momentos da carreira  no futebol angolano;

11 - Ronaldinho Gaúcho, 32 anos (Atlético-MG): Foi um dos destaques da Copa de 2002. Na época, atuava pelo PSG-FRA. Após a Copa, brilhou no Barcelona e foi o melhor do Mundo em duas oportunidades. Atualmente, é a principal aposta do Atlético-MG para conquistar o Brasileirão;

12 - Dida, 38 anos (Portuguesa): Então goleiro do Milan, perdeu a posição para Marcos meses antes da Copa de 2002. Teve a sua chance no Mundial seguinte, em 2006. Decepcionou. Depois de ficar dois anos sem jogar, foi anunciado em maio pela Portuguesa para a disputa do Brasileirão;

13 - Belleti, 35anos (aposentado): Em 2002, era um dos destaques da equipe do São Paulo. Encerrou a carreira em junho do ano passado quando estava no Ceará. Por causa das contusões, não conseguiu fazer nenhuma partida pelo time cearense. Atulmente, faz estágio para virar treinador;

14 - Anderson Polga, 33 anos (Sporting Lisboa-POR): Uma das surpresas da Copa de 2002, quando vivia grande fase com a camisa do Grêmio. Depois do mundial, foi para o Sporting Lisboa, onde teve grandes atuações. Mas, hoje vive altos e baixos com a camisa do time português;

15 - Kleberson, 33 anos (sem clube): Campeão brasileiro pelo Atlético Paranaense, Kleberson foi a melhor surpresa da Copa de 2002. Foi um dos últimos convocados, mas terminou o Mundial como titular absoluto. Depois de passagens frustradas pela Europa, o volante reencontrou o bom futebol no Flamengo, em 2009. Mas, após virar moeda de troca do rubronegro e ser pouco aproveitado, rescindiu o contrato com o time carioca e foi contratado pelo Bahia.

16 - Júnior, 38 anos (aposentado): Outro pupilo de Felipão. Na época da Copa de 2002, não estava na melhor fase no Parma, da Itália. Mas, as belas atuações no Palmeiras, no final da década de 90, foram suficientes para credenciar o jogador para o Mundial daquele ano. Hoje, o ex-jogador virou empresário. É um dos donos de um restaurante francês em Belo Horizonte;

17 - Denilson, 34 anos (aposentado): Com uma habilidade invejável, era o 12º jogador da Copa de 2002. De lá pra cá, seu futebol caiu assustadoramente. Se aposentou em 2010, vestindo a camisa do Kavala-GRE. Atualmente, é comentarista esportivo;

18 - Vampeta, 38 anos (aposentado): Irreverente e em grande fase, Vampeta foi muito importante na disputa das Eliminatórias para o Mundial de 2002. Depois do penta, apareceu, principalmente, em declarações polêmicas e na cambalhota na rampa do Palácio do Planalto. Encerrou a carreira em 2008, vestindo a camisa do Juventus, de São Paulo. Atualmente, Vampeta se arrisca como treinador do Grêmio Osasco;

19 - Juninho Paulista, 39 anos (aposentado): Rápido e habilidoso, Juninho tinha tudo para ser uma peça fundamental no esquema de Felipão na Copa de 2002. Mas não se adequou e perdeu a posição para Kléberson. Após o penta, Juninho rodou pelo mundo e atuou, inclusive, no futebol australiano. Atualmente, é presidente do Ituano;

20 - Edilson, 41 anos (aposentado): Fundamental nas Eliminatórias, o "capetinha" entrou em quase todas as partidas no Mundial de 2002. A aposentadoria aconteceu em 2010 com a camisa do Bahia. Hoje, ele é repórter em Salvador;

21 - Luizão, 36 anos (aposentado): Em 2002, Luizão só não foi titular porque Ronaldo se recuperou das contusões. Com todo respeito, ainda bem. Mesmo não parando em nenhum clube, trata-se de um atacante com vários títulos no currículo. O último clube foi o Rio Branco de Americana, em 2009. Atualmente, Luizão é empresário de jogadores;

22 - Rogério Ceni, 39 anos (São Paulo): Mesmo sem a mesma elasticidade de 2002, Ceni ainda defende as cores do Tricolor Paulista. No momento, está machucado e não será surpresa se, em breve, Ceni se transformar em cartola são-paulino;

23 - Kaká, 30 anos (Real Madrid-ESP): O mais novo da Família Scolari. Kaká foi para o Mundial de 2002 para apenas respirar o clima de Copa do Mundo. Sábia percepção de Felipão. Depois da Copa, foi rei com a camisa do Milan. Atualmente, veste a camisa do Real Madrid, mas não vive grande momento. Pode sair do do time espanhol a qualquer momento;

- Luis Felipe Scolari, 63 anos (Palmeiras): Super valorizado após a Copa de 2002, Felipão recebeu propostas de grandes clubes e de várias seleções. Preferiu Portugal. Utilzando a mesma fórmula dos tempos de seleção brasileira - a união -, fez um belo trabalho por lá. Hoje, luta para colocar o Palmeiras nos trilhos.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Não vingaram!


 Luciano Dias (@jornlucianodias)
Apostar em jogadores que ainda buscam um lugar ao sol. Este foi o perfil adotado pela diretoria do Cruzeiro na hora das contratações para este ano. Mas a maioria dos atletas recém-chegados deixou a desejar. Apenas o volante Marcelo Oliveira, contratado junto ao Atlético-PR, permaneceu como titular nos cinco primeiros meses do ano.
A situação mais estranha é a do colombiano Diego Arias. Ele chegou com status de ídolo, mas participou apenas do amistoso contra o América no começo da temporada. O atacante Walter, emprestado pelo Porto-POR até o final do ano, chegou como solução para o ataque, mas não conseguiu ganhar a titularidade no time.
A contratação do lateral-direito Jackson foi a mais curiosa. Ele veio do Dallas-EUA, mas foi dispensado sem fazer um jogo oficial. Os últimos contratados foram o meia Souza, pouco aproveitado no Fluminense, e o zagueiro Alex Silva, que estava afastado no Flamengo.
Os resultados das contratações que não deram certo foram vistos dentro de campo. O Cruzeiro fracassou nas duas competições do primeiro semestre: Campeonato Mineiro e Copa do Brasil. O presidente, Gilvan de Pinho Tavares, garantiu, após a demissão do técnico Vágner Mancini, no último dia 9, que vai trazer reforços para a disputa do Campeonato Brasileiro.

LISTA DE CONTRATADOS:
Jogador / posição / Clube anterior / Jogos pelo Cruzeiro
Mateus / zagueiro / Portuguesa / 1 (amistoso)
Thiago Carvalho / zagueiro / Boa Esporte / 5
Alex Silva / zagueiro / Flamengo / 2
Jackson / lateral-direito / Dallas-EUA / 1 (amistoso)
Gilson / lateral-esquerdo / América-MG / 6
Diego Arias / volante / Paok-GRE / 1(amistoso)
Rudnei / volante / Ceará / 7
Amaral / volante / América-MG / 9
Marcelo Oliveira / volante / Atlético-PR / 17
Charles / volante / Lokomitve Moscow-RUS / *não jogou
Souza / armador / Fluminense / 2
Walter / atacante / Porto-POR / 11
Fábio Lopes / atacante / Cerezo Osaka-JAP / 2
*Revelado pelo Cruzeiro, ainda não jogou este ano, no retorno ao clube. Se recupera de contusão.
** Marcos : o lateral-direito voltou de empréstimo do Bahia.  

terça-feira, 1 de maio de 2012

Independência atleticana

Luciano Dias (@jornlucianodias)

Após um e ano e dez meses de ‘estadia’ em Sete Lagoas, o Galo se despediu do campo neste sábado com a vitória sobre o Tupi, por 1 a 0, pela semifinal do Campeonato Mineiro. Agora, os atleticanos tem um grande motivo para comemorar nesta quinta-feira: a inauguração do novo Independência.

Não vai ser mais preciso colocar o pé na estrada para jogar em casa. Não foi fácil este período longe de BH. O Galo fez 50 jogos em Sete Lagoas, o que equivale, mais ou menos, a 5 mil quilômetros de estrada. Dava pra ir e voltar a Fortaleza ou à Argentina.

Os números na Arena do Jacaré são até positivos: 50 jogos, 30 vitórias, 10 empates e 10 derrotas. O Galo marcou 100 gols e sofreu 54. Mas faltou um detalhe importante: título. O Atlético chegou perto no Campeonato Mineiro do ano passado ao ficar com o vice-campeonato. Mas decepcionou nas outras competições, sendo eliminado precocemente na Sul-Americana, na Copa do Brasil e brigando para não cair no Campeonato Brasileiro. 

Confira os números em Sete Lagoas: 
- 2010: 13 jogos - 7 V - 5 D - 1 E - 22 Gols feitos - 16 Gols Sofridos
- 2011: 30 jogos - 17 Vi - 5 D - 8 E - 62 Gols feitos - 33 Gols Sofridos 
- 2012: 7 jogos - 6 V -1 E - 16 Gols Feitos - 5 Gols Sofridos 

Veja a matéria que fiz para o Golasô, da Band, sobre o fim das viagens do Galo para jogar em casa: 

sábado, 28 de abril de 2012

Laterais problemáticas no Cruzeiro

Luciano Dias (@jornlucianodias )

"Comer pelas beiradas". Isso é coisa de mineiro.

Mas no Cruzeiro está difícil "comer pelas beiradas". Afinal, o time não consegue encontrar laterais que agradem os torcedores. Só este ano, Marcos e Diego Renan foram testados na direita.

Na esquerda, o mesmo Diego Renan começou o ano como titular. Foi vaiado no início da temporada e, quando parecia encontrar o bom futebol, se machucou. Agora, é a vez de Everton, meia de origem, ser testado. Não está comprometendo, mas não é da posição.

O último lateral-direito que se destacou no Cruzeiro foi Jonathan, que deixou o clube em 2010. De lá pra cá, o time celeste testou Pablo, Vitor, Gil Bahia e improvisou Marquinhos Paraná em algumas partidas. Este ano, Marcos retornou ao clube, mas não conseguiu engrenar.  A diretoria também trouxe Jackson para a posição. Ele veio do FC Dallas, dos Estados Unidos, mas não jogou nenhuma partida. Foi embora sem deixar saudades.

Na esquerda, Diego Renan foi o dono da posição nos últimos anos. Viveu altos e baixos. Gilson foi contratado para resolver o problema, mas não conseguiu se manter como titular. O último nome que se destacou com a camisa 6 foi Leandro Silva, em 2003, ano da Tríplice Cora. Lá se vão quase nove anos. De lá pra cá, passaram nomes como Fábio Santos, Jadílson, Júlio César, Gerson Magrão e por aí vai. Nem mesmo Sorín, na sua volta ao clube, conseguiu resolver o problema na lateral.
Confira a matéria do Golasô, da Band Minas, sobre o drama nas laterais do Cruzeiro.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Quinta edição do Novo Basquete Brasil chega à sua fase final


Paulo Marques (@paulo16marques)

Estão definidos os confrontos das oitavas de final do Novo Basquete Brasil (NBB). São José, Pinheiros, Brasília e Flamengo, os quatro primeiros colocados na primeira fase da competição, já estão classificados para as quartas de final.

De acordo com o regulamento do NBB, as 15 equipes participantes jogam entre si em turno e returno. Como já informado, as quatro primeiras colocadas avançam diretamente para as quartas de final. As equipes classificadas entre o quinto e o décimo segundo lugar jogam os playoffs das oitavas de final. Os jogos das oitavas, quartas e semifinais serão decididos em séries de melhor de cinco jogos, sendo que os melhores colocados na primeira fase tem a vantagem de realizar três, destes cinco jogos em casa. Já a final é em jogo único na casa da equipe com melhor campanha na fase de classificação.

Nesta primeira fase da quinta edição do Novo Basquete Brasil, o destaque vai para a equipe do São José que surpreendeu os bicampeões Brasília e Flamengo e terminou a primeira fase na liderança da competição.

Os paulistas tiveram 82,14% de aproveitamento na primeira fase, sendo que em 28 partidas, venceram 23 e perderam apenas cinco. Nos seis jogos que o São José realizou contra Pinheiros, Brasília e Flamengo (2º, 3º e 4º colocados respectivamente), a equipe paulista perdeu apenas dois. Um para o Flamengo (98 x
101), em casa, e outro para o Pinheiros (82 x 75), fora. Agora a equipe aguarda a definição de quem passa para a próxima fase entre Uberlândia (5º colocado) e Tijuca (12º colocado).

Minas Gerais tem apenas um representante nos playoffs

Com o 5º lugar na fase de classificação nesta edição do Novo Basquete Brasil (NBB), o Unitri/Universo (Uberlândia) será o único representante de Minas Gerais nos playoffs da competição. Isso por que o Minas Tênis Clube não conseguiu ficar entre os 12 primeiros colocados e perdeu a vaga para o Tijuca/Rio
de Janeiro, que enfrenta o Uberlândia na próxima fase.

A equipe de Belo Horizonte terminou a primeira fase em 13º lugar, com apenas 9 vitórias e 19 derrotas. O Tijuca, 12º colocado e último classificado para a fase eliminatória, teve a mesma campanha da equipe mineira, mas no confronto direto venceu as duas partidas.

Já o Uberlândia está vivo na luta pelo título do NBB. A equipe do Triângulo Mineiro terminou a primeira fase com 18 vitórias e 10 derrotas, o que representa 64,29% de aproveitamento. Essa campanha garanti aos mineiros a vantagem de jogar três, das cincos partidas, das oitavas de final, em casa.

O primeiro confronto entre Uberlândia e Tijuca acontece neste sábado, dia 14, às 18 horas, no Ginásio Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro. Nas duas partidas realizadas entre as equipes na primeira fase do NBB os mineiros venceram todas.

Veja todos os confrontos das oitavas de final e quem os vencedores enfrentarão nas quartas de final do NBB:
  • Uberlândia [5º] x Tijuca [12º] (São José)
  • Bauru [6º] x Liga Sorocabana [11º] (Pinheiros)
  • Paulistano [7º] x Franca [10º] (Brasília)
  • Joinville [8º] x Limeira [9º](Flamengo)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

META atleticana: achar o dono da META

Luciano Dias (@jornlucianodias)

O Atlético Mineiro sempre se destacou por ter grandes goleiros. Kafunga, Mazurkiewics, Mussula, João Leite, Taffarel, Velloso, Diego Alves...

Por sinal, Diego Alves, mesmo com um começo complicado com a camisa atleticana, foi o último goleiro que caiu nas graças da torcida. Desde sua saída, no primeiro semestre de 2007, vários atletas tentaram acabar com os questionamentos na meta alvinegra. Passados cinco anos, nenhum conseguiu.



No total, 10 goleiros foram titulares desde a saída de Diego. Confira:

Edson (2005-09) - Revelado nas categorias de base do Galo, o goleiro tinha como referências os pratas da casa Bruno (hoje na prisão) e Diego Alves. Mas Edson não conseguiu vingar. Jogou 54 partidas e sofreu 79 gols. Era muito irregular e, por isso, revezava com Juninho na meta atleticana. Depois da saída do Galo rodou entre os reservas dos Atléticos Goianiense e Paranense e do Goiás (clube atual)

Juninho (2007-09) - Entrou para a história negativa do Galo. Ele foi o goleiro dos 5 a 0 sofridos para o Cruzeiro nas finais do Mineiro de 2008 e de 2009. Como se não bastasse, Juninho, assim como Edson, era muito irregular. Em 72 jogos com a camisa alvinegra, sofreu 80 gols. Hoje, ele tenta a sorte no Grêmio Barueri.

Sérvulo (2008) - Poucos vão se lembrar dele. Mas Sérvulo veio bem encaminhado depois de fazer um bom Brasileirão pelo América-RN, em 2007. No Galo, o goleiro não se firmou. Para Geninho, o técnico do Atlético em 2008, Sérvulo não tinha muitos fundamentos de base. Não sabia sair do gol, por exemplo. Atuou em apenas dois amistosos e sofreu um gol. Hoje, Sérvulo defende as cores do Campinense da Paraíba.

Bruno Fuso (2008-09) - Assim como Edson, ele também veio da base alvinegra e também não vingou. As oportunidades apareceram no Brasileirão de 2009. Atuou em 10 jogos e sofreu 15 gols. Atualmente, veste a camisa da Ponte Preta.

Aranha (2009-10) - Depois de ter feito um bom Paulistão pela Ponte Preta em 2009, Aranha chegou credenciado ao Galo. Conseguiu a titularidade rapidamente. Começou até bem, mas em algumas jogadas, passava intranquilidade. No total, ele sofreu 40 gols em 36 partidas. Atualmente, Aranha é reserva do Santos.

Carini (2009-10) - O Galo, finalmente, parecia ter encontrado um titular absoluto. Uruguaio, assim como Mazurkiewics, Carini era experiente. Teve boas passagens na Itália e na Seleção de seu país. Nos primeiros jogos pelo Atlético, o goleiro já mostrava muita segurança e já tinha caído nas graças da torcida. Mas Carini também caiu na maldição da meta atleticana. Começou a falhar e acabou perdendo a titularidade. O goleiro, que atuou como titular em 19 partidas e sofreu 30 gols, é reserva do Peñarol atualmente.

Marcelo (2010) - Mais uma tentativa que não deu certo. Teve uma boa estréia contra o Atlético-PR, no Mineirão, no Brasileirão de 2010. Só isso... Falhou nas partidas seguintes e foi afastado do elenco atleticano. Hoje, ele é o destaque do modesto Vitória do Espírito Santo.

Fábio Costa (2010-11) - Experiente, virou a aposta de Luxemburgo para afastar os riscos do Atlético de rebaixamento no Brasileirão de 2010. Tentativa que não deu certo. Com a demissão de Luxa e a chegada de Dorival Júnior, Fábio Costa perdeu a posição. Treinou separado em 2011 e foi devolvido ao Santos. Com a camisa do Galo, foram 20 partidas e 29 gols sofridos.

Renan Ribeiro (2010 -?) - O prata da casa era o goleiro que a torcida atleticana queria ver a qualquer custo. Dorival, conhecido por dar oportunidades a jovens atletas, apostou em Renan Ribeiro para salvar o Galo do rebaixamento em 2010. A solução deu certo nauqele ano. Em 2011, o jovem passou por altos e baixos, perdeu a posição durante a temporada para Giovanni, mas recuperou a titularidade nas rodadas finais do Brasileirão. Os questionamentos voltaram este ano e, após falhar na partida contra o Cruzeiro no último domingo (8), foi afastado pelo técnico Cuca. Renan, que é um dos pré-convocados por Mano Menezes para as Olímpiadas, atuou em 80 partidas pelo Galo e sofreu 100 gols.

Giovanni (2011- ?) - O titular da vez teve algumas oportunidades no ano passado, mas não conseguiu se manter na equipe. Atuou em 12 partidas e sofreu 19 gols


Busca de um novo goleiro

Cuca já deixou claro: o Atlético busca um novo goleiro. Com isso, as especulações já começaram. Dois nomes são fortes candidatos para chegar à Cidade do Galo:

Gomes - Experiente, o ex-cruzeirense perdeu a posição de titular no Tottenham (ING) no ano passado. Ele quer voltar ao Brasil e isso pode facilitar a vinda dele para o Galo.

Neto - O goleiro, que surgiu muito bem no Atlético-PR, é reserva da Fiorentina (ITA). Com idade olímpica, o jogador quer atuar para conseguir uma vaguinha na Seleção que vai à Londres este ano.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

POR ONDE ANDA? Baiano

Luciano Dias (@jornlucianodias)

Foram 16 clubes na carreira. Jogou, inclusive, na Espanha, na Rússia, na Colômbia e na Argentina. Hoje, vamos mostrar POR ONDE ANDA o lateral (hoje volante) Dermirval de Almeida Lima ou, simplesmente, Baiano. Atualmente, ele defende as cores de um clube de Campinas. Mas não pense que ele veste as camisas da Ponte Preta ou do Guarani.

O Menino da Vila

Nascido em Capim Grosso, na região central da Bahia, o jogador viajou cedo para a região Sudeste do país. Aos 18 anos, já se destacava nas categorias de base do Santos e, em seguida, ganhava uma chance no time titular do Peixe. O começo foi animador na equipe da Baixada. Mesmo reserva de Anderson, Baiano sempre entrava nas partidas, seja como lateral-direito ou como meia. A oportunidade foi dada por Vanderlei Luxemburgo.

Logo nos primeiros anos de profissional, o jogador já fazia parte de dois títulos santistas: do Torneio Rio-São Paulo, em 1997, e da Copa Conmebol, em 1998. Mas Baiano não conseguiu emplacar uma sequência no Peixe. Por isso, foi emprestado ao Matonense e ao Vitória, em 1999. No rubro-negro baiano, o lateral conseguiu aparecer no cenário nacional, sendo destaque de um time que chegou às semifinais com orçamento modesto.

Rapidamente, a diretoria do Santos pediu o retorno de Baiano. Desta vez, em 2000, ele era o lateral titular e vivia grande fase. Baiano era tido como o futuro substituto de Cafu na Seleção. Era a esperança na lateral-direita, posição carente no país na década de 1990.

Ainda em 2000, foi vendido ao Las Palmas (ESP). Não teve muito sucesso por causa, principalmente, da dificuldade de adaptação.

O Menino da Seleção

O grande momento vivido no início de 2000 com a camisa do Peixe rendeu a Baiano a convocação para a Seleção Olímpica. Novamente, Vanderlei Luxemburgo era o pai da oportunidade. O jogador foi o titular (no meio ou na lateral) no Pré-Olímpico e nas Olímpiadas em uma seleção que tinha, entre outros nomes, Ronaldinho Gaúcho e Alex.

A seleção decepcionou nas Olímpiadas e Baiano continuou sem ver a cor da bola no futebol espanhol.

A "isolada" no Galo

Sem muitas oportunidades no Las Palmas, Baiano foi emprestado ao Atlético-MG, em 2002. De um modo geral, fez boas atuações pelo Galo, mas um lance marcou a carreira do jogador em BH. Nas semifinais da Copa Sul-Minas de 2002, contra o Cruzeiro, o lateral "isolou" a bola em uma cobrança de pênalti. O desperdício teve como consequência a eliminação do Galo no torneio.

Vaiado pela torcida alvinegra, Baiano voltou ao Las Palmas apenas para cumprir contrato.

A luz verde

O Palmeiras entrava em 2003 com o objetivo de disputar a Série B e retornar à elite do futebol brasileiro. Baiano entrava no mesmo ano tentando recuperar o bom futebol que o levou para as Olímpiadas. Clube e jogador tentando o resgate. "A fome com a vontade de comer" deu certo. Baiano foi bem no Verdão. Foi o titular na conquista da Série B e fez um belo Paulistão em 2004.

Mas Baiano quis arriscar mais uma vez...

Um negro isolado

A boa fase no Palmeiras rendeu a Baiano uma proposta incomum, em 2004. O jogador foi negociado com o Boca Júniors (ARG), principal time das Américas naquele período. Conseguiu, rapidamente, a posição de titular no time argentino. Mas a nacionalidade e o fato de ser negro atrapalharam o projeto de Baiano no Boca.

Segundo o próprio jogador, em entrevista à TV Gazeta no final de 2005, o goleiro Abbondanzieri e o atacante Schelotto foram os responsáveis por sua saída prematura da Argentina. A situação teria piorado após o episódio envolvendo o zagueiro Leandro Desabato, então jogador do Quilmes (ARG), e Graffite, que estava no São Paulo, na primeira fase da Libertadores daquele ano. O zagueiro argentino ficou dois dias preso no Brasil depois de ter sido acusado por Grafite de tê-lo insultado com termos racistas.

Baiano também passou a ser vítima de atitudes racistas. Não deu outra. Resolveu voltar ao Palmeiras.

O cigano Baiano

Baiano voltou ao Palmeiras em 2006. A esperança era que ele repetisse as boas atuações de anos anteriores. Mas o jogador teve muitos problemas com a balança e não conseguiu se manter como titular. A esperança se transformou em vaias e em saída do Verdão. No mesmo ano, o jogador recebeu uma boa chance financeira do futebol russo. Foi vendido ao Rubin Kazan, mas, pela terceira vez, Baiano não conseguiu se adaptar no futebol fora do país.

Retornou ao Brasil em 2007 para se tornar um cigano da bola. Rodou por Náutico (2007), Santos (2007), Fortaleza (2008), Vasco (2008). O rebaixamento do Brasileirão com o time cruzmaltino fez com que várias portas do futebol brasileiro se fechassem para Baiano.

Mais uma vez, uma chance incomum para um brasileiro. O lateral foi uma das grandes contratações do Atlético Nacional da Colômbia para 2009. Por lá, atuou com o atacante Munhoz, ex-companheiro de Palmeiras. Baiano teve atuações regulares no time colombiano, mas ele não via crescimento no futebol de lá e acertou a sua volta ao país para jogar no Paulista, em 2010.

Baiano largou a lateral. Foi para o meio-campo, em definitivo. Era arma perigosa em cobranças de faltas. No Brasileirão de 2010, jogou pelo Guarani e viu o rebaixamento de perto pela segunda vez.

Retornou ao Paulista ano passado. Era a referência do time. E quando todos apostavam na manutenção do jogador no time de Jundiaí para esta temporada, a surpresa...

Baiano "Toro Loko"

Aos 32 anos, o jogador foi contratado este ano pelo Red Bull Brasil, clube fundado em 2007 com sede em Campinas. Ele é o destaque do "Toro Loko", como o time é carinhosamente chamado, para a disputa da Copa Paulista no segundo semestre e do Campeonato Paulista da Série A-2 em 2012.

Baiano aceitou o convite da equipe por causa das condições de trabalho que, segundo ele, é praticamente igual a dos grandes clubes. A estrutura é vista nos números em 2012. O time surge como a sensação do futebol paulista este ano. É o único a somar 100% dos pontos disputados no estado.

Depois de conhecer todos os lados do mundo do futebol, Baiano buscou a tranquilidade este ano e quer entrar para história do RB Brasil.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

sábado, 14 de janeiro de 2012

Onde estão os campeões da Copinha de 2007?

Luciano Dias (@jornlucianodias)

Já se passaram quase cinco anos. Em janeiro de 2007, o Cruzeiro conquistava a Copa São Paulo de Futebol Júnior pela primeira e única vez. Um time promissor, que apresentava bons valores para o futebol brasileiro. A equipe celeste revelava Rafael, Maicon (zagueiro), Paulinho Dias, Anderson, Luiz Fernando e Guilherme. Mas, a maior parte dos atletas não virou realidade, efetivamente.


O atacante Guilherme, o destaque daquela competição, conseguiu sucesso nos primeiros anos no Cruzeiro, mas, depois que foi negociado para o futebol europeu, não deslanchou. Voltou ao Brasil para atuar pelo Atlético-MG. Até agora, não entrou em forma física com a camisa alvinegra e não agradou a torcida.

O goleiro Rafael sempre mostrou tranquilidade, desde os tempos de categorias de base. É tido como um atleta promissor. Mas ele enfrenta um "problema" na posição: Fábio, ídolo celeste. Se seguir o contrato, o atual número 1 cruzeirense pode ser titular até 2016. Desta forma, Rafael vai ter que esperar sentado uma sequencia no clube.

O campeão da Copinha de 2007 também apresentava Anderson, um lateral rápido e habilidoso. A chance no profissional foi imediata. Mas, em três apresentações abaixo do esperado, Anderson não conseguiu se firmar e foi negociado pelo Cruzeiro. Rodou pelos interiores de Santa Catarina, São Paulo e do Mato Grosso. Hoje, tenta aparecer para o futebol no Americana de São Paulo.

O capitão do time era Paulinho Dias, volante guerreiro, que protegia bem a zaga. Também teve chances nos profissionais. Começou o Brasileirão de 2007 como titular. Mas apresentava dificuldades para sair jogando e não conseguiu deslanchar. Foi emprestado para várias equipes e, atualmente, também atua pelo Americana.

Luiz Fernando era o legítimo camisa 10 na Copinha. Meia com uma canhota habilidosa e com uma visão de jogo diferenciada. Era considerado a solução para resolver a armação do Cruzeiro. Mas Luiz Fernando também virou moeda de troca. Nestes últimos anos, depois que rescindiu o contrato com o Cruzeiro, rodou por várias equipes, como Ipatinga, São Caetano, Guarani de Divinópolis e Villa Nova de Goiás. Agora, chega ao Figueirense com a fama de "Messi do Cerrado". Pode ser a grande chance na carreira.

Aquele time também apresentava o zagueiro Maicon, que pode ser considerado uma exceção. Vive bom momento no Porto-POR. Além de zagueiro, o atleta também faz as vezes de volante com a camisa do Dragão.

Confira onde estão jogando os campeões da Copa São Paulo de 2007: