segunda-feira, 14 de julho de 2008

Nos acréscimos, Cruzeiro mantém hegemonia nos clássicos da temporada

No apagar das luzes. Com um gol de Ramires (foto) aos 46min do segundo tempo, o Cruzeiro levou a melhor mais uma vez no clássico contra o Atlético e venceu os alvinegros por 2 a 1, neste domingo, no Mineirão. Com o resultado, a Raposa manteve a invencibilidade sobre o Galo de sete embates seguidos (seis vitórias e um empate).

O triunfo deixou o time celeste na segunda colocação com 21 pontos, enquanto o Altético, que não vence há cinco partidas, permanece com 12, na 16ª posição, próximo à zona de rebaixamento.

As expectativas nas escalações foram maiores no lado cruzeirense. Guilherme, que se recuperara de amigdalite, joga? Quem seria o substituto do suspenso Thiago Heleno?

As perguntas foram respondidas 45 minutos antes de começar o clássico. Guilherme foi vetado e em seu lugar Adilson Batista optou por escalar Fabinho ao lado de Weldon no ataque. Na defesa, o treinador escalou Thiago Martinelli na vaga deThiago Heleno. A escalação atleticana não fugiu dos prognósticos e Alexandre Gallo, que contou com a volta de Cesar Prates na lateral-esquerda, manteve a formação dos últimos jogos.

Com uma forte marcação na saída de bola atleticana, o Cruzeiro começou melhor o clássico, criando algumas oportunidades de gol - todas defendidas por Edson. Marquinhos Paraná, que em tese seria o lateral-direito, era o marcador implacável de Danilinho. O setor direito cruzeirense foi preenchido por revezamentos de Charles e Fabrício.

Aos poucos o Atlético encontrava um melhor posicionamento na partida e começou a criar oportunidades oriundas, na maioria das vezes, por erros do nervoso zagueiro Espinoza. Em um destes equívocos, o Galo abriu o marcador aos 33min. Charles e Espinoza se enrolaram, a bola sobrou para Danilinho, que invadiu a área, driblou Fábio e empurrou para as redes A comemoração perdurou por dois minutos, já que o time celeste empatou com Thiago Martinelli, depois de aproveitar cobrança de escanteio de Jadilson.

O segundo tempo começou em ritmo mais lento que o primeiro. De fato, a etapa complementar foi mais fraca tecnicamente. Adílson Batista mexeu pela primeira vez aos 10min, trocando o pífio Fabinho pelo estreante Gérson Magrão.

Do lado alvinegro, Alexandre Gallo também não esperou os 15min para mexer. O ídolo Marques, trajando a camisa número 350 - em alusão à 350ª partida pelo clube -, entrou no lugar Petkovic. Outra alteração foi a entrada do boliviano Castillo na vaga de Mariano. César Prates foi para a lateral direita, com Renan sendo deslocado para a esquerda.

Aos 19min, para revolta da torcida cruzeirense, Adison Batista sacou o lateral Jadílson para promover a entrada de Jonathan, com a função de marcar Marques. Rômulo também reestreou com a camisa celeste, entrando no lugar de Weldon. As substituições, no entanto, diminuíram o ritmo do duelo, e as duas equipes passaram a errar passes em demasia.

Mas independente das alterações e do baixo nível técnico, a emoção ficou guardada para o final. Bom para os cruzeirenses, que viram Ramires, que não acertara nada durante o jogo, receber belo lançamento de Fabrício, aos 46min, e desviar de Edson, decretando a virada celeste.

O próximo desafio do Cruzeiro é o Atlético-PR, quarta-feira, no Mineirão. Na quinta, o Galo encara o Inter, no Beira-Rio.

Imagem: Paulo Figueiras/EM


Luciano Dias

2 comentários:

Anônimo disse...

as galinhas viraram freguezas...
sete jogos sem vencer o clássico

Anônimo disse...

q timinho!!!
sem palavras!