Enfim, começou o maior evento esportivo do planeta: as Olímpiadas. Para esta edição, os chineses investiram muito, fato comprovado no arrojo dos complexos esportivos. Nesta sexta-feira, no estádio Ninho de Pássaro, aconteceu a cerimônia de abertura, que contou com 205 países.
A festa durou quatro horas e dez minutos e foi simplesmente grandiosa. Os chineses mostraram a preocupação em passar a idéia de harmonia, capacidade e riqueza de seu país e seu povo. Um dos recursos mais impressionantes foi o do pergaminho gigante com ideogramas chineses que se abria e se fechava no palco - num show de luzes e efeitos visuais - para retratar aspectos da história milenar da China.
Para alívio dos organizadores, o tempo estava bom e nenhum tipo de protesto relacionado às polêmicas posturas políticas do governo da China foi visto na festa, orçada em 160 milhões de reais. O público de 91 mil pessoas também não ousou chamar as atenções para si e não vaiou nenhuma delegação.
Pelo contrário: principais rivais no esporte, os Estados Unidos foram bastante aplaudidos, apesar das recentes declarações do presidente George W. Bush, que criticou a forma como a liberdade e os direitos humanos são tratados na China. Considerada uma província rebelde do país, Taiwan também foi muito ovacionada, assim como o Iraque, Coréia do Norte, Cuba, Rússia e Canadá (que tem uma grande comunidade chinesa).
A delegação brasileira foi a 39ª a aparecer. À frente do grupo, o porta-bandeira Robert Scheidt, iatista bicampeão olímpico (Atenas-2004 e Atlanta-96).Os atletas do Brasil vestiam um casaco verde escuro e calças azuis. Alguns ainda estavam com um chapéu branco. De acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), 181 membros da delegação da delegação foram ao evento.
Imagem: AP
Luciano Dias
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