Esta edição do Campeonato Brasileiro é marcada, sem dúvidas, pelo equilíbrio. Poucos pontos separam os sete primeiros colocados. Mas, mesmo com o parelhamento das equipes, o Grêmio mostra algumas diferenças que o coloca na inquestionável liderança da competição. É impressionante a postura tática que possui a equipe comandada por Celso Roth. O time gaúcho, que teve um primeiro semestre conturbado, surpreende a todos, tendo o melhor ataque e a defesa mais eficiente do Nacional. O Tricolor joga com a mesma frieza dentro e fora do estádio Olímpico. Tanto que neste sábado, a equipe goleou o Atlético-MG em pleno Mineirão.
Para o returno fica a pergunta: Será que o Grêmio vai manter a escrita de quem vence o primeiro turno se torna o campeão Brasileiro? Desde que a fórmula de pontos corridos foi adotada em 2003, todas as equipes (Cruzeiro, Santos, Corinthians, São Paulo, duas vezes) que venceram a primeira metade do Brasleirão levaram o caneco no final.
Muita emoção também na parte inferior da tabela. Se o campeonato terminasse hoje, três campeões brasileiros - Vasco, Santos e Fluminense - seriam rebaixados. O novato Ipatinga completa a amarga lista dos quatro últimos. Para tranquilizar a torcida, jogadores e diretoria têm sempre os mesmos discursos: "o campeonato é muito longo", "faltam várias rodadas", "nossa equipe é muito qualificada e vai sair desta situação". Sem querer apavorar vascaínos, santistas e tricolores, estas justificativas também foram vistas nos rebaixamentos de Palmeiras e Botafogo, em 2002, do Grêmio, em 2004, do Atlético-MG, em 2005, e do Corinthians, em 2007.
Mesmo longe dos rebaixados, o Internacional também pode ser considerado uma decepção. Com um dos melhores elencos do país, o Colorado não consegue engrenar no campeonato e ocupa a modesta 10ª colocação com 26 pontos. Para a parte vermelha do Rio Grande do Sul fica a esperança de que as equipes da parte superior da tabela, provavelmente, perderão importantes jogadores para a Europa e para o ascendente futebol asiático. A equipe que tiver o melhor elenco (o Inter tem um dos melhores) e a melhor reposição de atletas sentirá menos a iminente perda de jogadores.
Para o returno fica a pergunta: Será que o Grêmio vai manter a escrita de quem vence o primeiro turno se torna o campeão Brasileiro? Desde que a fórmula de pontos corridos foi adotada em 2003, todas as equipes (Cruzeiro, Santos, Corinthians, São Paulo, duas vezes) que venceram a primeira metade do Brasleirão levaram o caneco no final.
Muita emoção também na parte inferior da tabela. Se o campeonato terminasse hoje, três campeões brasileiros - Vasco, Santos e Fluminense - seriam rebaixados. O novato Ipatinga completa a amarga lista dos quatro últimos. Para tranquilizar a torcida, jogadores e diretoria têm sempre os mesmos discursos: "o campeonato é muito longo", "faltam várias rodadas", "nossa equipe é muito qualificada e vai sair desta situação". Sem querer apavorar vascaínos, santistas e tricolores, estas justificativas também foram vistas nos rebaixamentos de Palmeiras e Botafogo, em 2002, do Grêmio, em 2004, do Atlético-MG, em 2005, e do Corinthians, em 2007.
Mesmo longe dos rebaixados, o Internacional também pode ser considerado uma decepção. Com um dos melhores elencos do país, o Colorado não consegue engrenar no campeonato e ocupa a modesta 10ª colocação com 26 pontos. Para a parte vermelha do Rio Grande do Sul fica a esperança de que as equipes da parte superior da tabela, provavelmente, perderão importantes jogadores para a Europa e para o ascendente futebol asiático. A equipe que tiver o melhor elenco (o Inter tem um dos melhores) e a melhor reposição de atletas sentirá menos a iminente perda de jogadores.
O segundo turno promete mais emoção, e, o equilibrio, nas duas partes da tabela, continuará sendo a principal característica do campeonato. O Grêmio é a equipe a ser batida. Então, todos à caça ao Tricolor dos Pampas.
Luciano Dias
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