O ídolo, tetracampeão mundial, artilheiro, polêmico Romário de Souza Faria anunciou oficialmente a aposentadoria nesta segunda-feira. A decisão veio durante lançamento do "Júri do Baixinho - DVD Romário É Gol", num restaurante na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.
O DVD, do diretor Sidnei Loureiro Júnior, apresenta aproximadamente 910 gols de Romário e terá uma parte especial com os 11 (em alusão à camisa do Baixinho) principais tentos do artilheiro, escolhidos por jornalistas e outros selecionados pelo próprio goleador. O lançamento está previsto para o próximo mês de junho.
Agora, Romário estuda fazer ainda um jogo de despedida no Maracanã. Mas o artilheiro alerta que deveria ser algo sério, em grande estilo, com a participação de atletas escolhidos a dedo e que envolvesse a seleção brasileira e os três times defendidos no Rio (Flamengo, Fluminense e Vasco).
Além da partida comemorativa, aguarda um convite oficial do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, para ocupar a comissão da Copa do Mundo de 2014. O Baixinho alertou ainda que não pretende se aventurar novamente com técnico de futebol.
Romário, o craque da camisa 11
Romário jogou por seis anos no infantil do Olaria, mas iniciou a carreira profissional no Vasco, em 1985, quando o treinador Antônio Lopes o lançou no time principal. O Baixinho logo se destacou, nos dois anos seguintes sagrou-se artilheiro do Carioca.
Em 1988, liderou a seleção olímpica que conquistou a medalha de prata em Seul, melhor resultado obtido pela amarelinha até hoje. Na seleção principal, foi o destaque indiscutível do tetracampeonato vencido em 1994, após a seleção ficar 24 anos sem vencer a Copa do Mundo. As atuações na Copa dos Estados Unidos, lhe renderam o título de melhor jogador do mundo em votação da Fifa.
Foi também ao Mundial de 1990, sem destaque, e ficou fora das edições de 1998, cortado por lesão, e de 2002, preterido pelo técnico Luiz Felipe Scolari. Com a amarelinha, ainda conquistou a Copa América (em 1989 e 1997) e a Copa das Confederações (1997).
No exterior, Romário também fez muito sucesso. Marcou época no PSV Eindhoven, três vezes campeão holandês, e no Barcelona, onde fez dupla histórica com o bulgáro Hristo Stoichkov e venceu um Campeonato Espanhol. Jogou ainda no Valencia-ESP, Al Sadd-EAU, Miami-EUA e Adelaide United-AUS. No Brasil, defendeu os cariocas Flamengo, Fluminense e novamente o Vasco.
No final da carreira, o Baixinho foi duramente criticado por adiar a aposentadoria para atingir o (polêmico) gol 1.000, feito obtido em São Januário no dia 20 de maio de 2007, contra o Sport. O último tento da carreira marcada por gols, conquistas e polêmicas foi o de número 1.002, em 9 de junho de 2007, contra o Grêmio, também em São Januário.
Nota: Este blogueiro se limita a dizer que Romário foi o maior jogador que viu jogar e vai demorar décadas para que apareça um jogador que faça tão bem ao futebol brasileiro (tanto dentro quanto fora das quatro linhas).
Fotos: Folha Imagem
Thiago Ricci
O DVD, do diretor Sidnei Loureiro Júnior, apresenta aproximadamente 910 gols de Romário e terá uma parte especial com os 11 (em alusão à camisa do Baixinho) principais tentos do artilheiro, escolhidos por jornalistas e outros selecionados pelo próprio goleador. O lançamento está previsto para o próximo mês de junho.
Agora, Romário estuda fazer ainda um jogo de despedida no Maracanã. Mas o artilheiro alerta que deveria ser algo sério, em grande estilo, com a participação de atletas escolhidos a dedo e que envolvesse a seleção brasileira e os três times defendidos no Rio (Flamengo, Fluminense e Vasco).
Além da partida comemorativa, aguarda um convite oficial do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, para ocupar a comissão da Copa do Mundo de 2014. O Baixinho alertou ainda que não pretende se aventurar novamente com técnico de futebol.
Romário, o craque da camisa 11
Romário jogou por seis anos no infantil do Olaria, mas iniciou a carreira profissional no Vasco, em 1985, quando o treinador Antônio Lopes o lançou no time principal. O Baixinho logo se destacou, nos dois anos seguintes sagrou-se artilheiro do Carioca.
Em 1988, liderou a seleção olímpica que conquistou a medalha de prata em Seul, melhor resultado obtido pela amarelinha até hoje. Na seleção principal, foi o destaque indiscutível do tetracampeonato vencido em 1994, após a seleção ficar 24 anos sem vencer a Copa do Mundo. As atuações na Copa dos Estados Unidos, lhe renderam o título de melhor jogador do mundo em votação da Fifa.
Foi também ao Mundial de 1990, sem destaque, e ficou fora das edições de 1998, cortado por lesão, e de 2002, preterido pelo técnico Luiz Felipe Scolari. Com a amarelinha, ainda conquistou a Copa América (em 1989 e 1997) e a Copa das Confederações (1997).
No exterior, Romário também fez muito sucesso. Marcou época no PSV Eindhoven, três vezes campeão holandês, e no Barcelona, onde fez dupla histórica com o bulgáro Hristo Stoichkov e venceu um Campeonato Espanhol. Jogou ainda no Valencia-ESP, Al Sadd-EAU, Miami-EUA e Adelaide United-AUS. No Brasil, defendeu os cariocas Flamengo, Fluminense e novamente o Vasco.
No final da carreira, o Baixinho foi duramente criticado por adiar a aposentadoria para atingir o (polêmico) gol 1.000, feito obtido em São Januário no dia 20 de maio de 2007, contra o Sport. O último tento da carreira marcada por gols, conquistas e polêmicas foi o de número 1.002, em 9 de junho de 2007, contra o Grêmio, também em São Januário.
Nota: Este blogueiro se limita a dizer que Romário foi o maior jogador que viu jogar e vai demorar décadas para que apareça um jogador que faça tão bem ao futebol brasileiro (tanto dentro quanto fora das quatro linhas).
Fotos: Folha Imagem
Thiago Ricci
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