Irreconhecível. Sem atitude em campo, o Cruzeiro foi goleado por 5 a 1 pelo Real Potosí (BOL), na altitude de 3.967 metros de Potosí, na Bolívia. Com o primeiro revés na competição o Cruzeiro não tem mais chances de terminar a fase de grupos com a melhor campanha entre todas as chaves. Mesmo assim, a Raposa terminou na liderança do grupo 1, com 11 pontos, um a mais que os argentinos do San Lorenzo, que garantiram a segunda vaga com a vitória por 3 a 0, em Buenos Aires, sobre os venezuelanos do Caracas.
Mais uma vez o técnico Adilson Batista surpreendeu na escalação. Desta vez o comandante cruzeirense entrou com o esquema 3-5-1-1, com o polivalente Marquinhos Paraná na lateral esquerda e um trio de zagueiros formado por Thiago Martinelli, Léo Fortunato e Espinoza. O último cometeu uma falha bisonha, logo aos 3min, que culminou com o gol do meia Loayza de fora da área. O Cruzeiro sofreu o golpe e aos 12, o time boliviano ampliou com Pintos. O atacante se aproveitou da famosa “linha burra” para arrematar na saída do goleiro Fábio.
O Cruzeiro estava desarticulado e Marcelo Moreno, mesmo isolado, era o único que dava trabalho para a defesa boliviana. Aos 18, o atacante dividiu a bola com o goleiro Suárez na entrada da área, ela subiu indo em direção ao gol, tocou no solo com efeito, e incrivelmente voltou ao invés de ganhar as redes. Mesmo sem atuar bem, a equipe estrelada diminuiu aos 29 min, em cobrança de pênalti de Moreno, que fez seu oitavo gol na Libertadores. A Raposa poderia ter saído do primeiro tempo já com uma sonora goleada, mas Fábio evitou um revés maior.
Era de se esperar uma postura diferente do Cruzeiro para a etapa complementar. Adilson Batista colocou Jadilson no lugar de Jonathan, deslocando Marquinhos Paraná para a lateral-direita.Mas o time ficou só na expectativa de mudança, já que aos 6min, Pintos marcou o seu segundo tento no duelo, após aproveitar rebote de Fábio. Em busca de uma postura ofensiva, o técnico cruzeirense promoveu a entrada de Guilherme no lugar do volante Charles. Entretanto, a equipe ficou mais vulnerável, possibilitando uma ampliação do placar por parte do Real Potosí.
A vantagem boliviana aumentou aos 21min. Depois de várias tentativas, Candia conseguiu marcar o seu em uma cobrança violenta de falta. Quando restavam apenas quatro minutos para o final do tempo regulamentar, o Potosí aproveitou a fragilidade do Cruzeiro na partida e fechou o placar com o meio-campista Ribeiro. O jogador aproveitou rebote de um chute na trave, avançou em direção ao meio da área e finalizou forte, à direita do arqueiro brasileiro.
Uma goleada (a maior sofrida pelo Cruzeiro na história da Libertadores) para ser esquecida rapidamente, já que a equipe estrelada tem um importante jogo contra o Ituiutaba, neste domingo, no Mineirão, para decidir um dos finalistas do Campeonato Mineiro. Pela competição latino-americana, o Cruzeiro espera o fechamento de todos os grupos para conhecer o seu adversário nas oitavas-de-final.
Mais uma vez o técnico Adilson Batista surpreendeu na escalação. Desta vez o comandante cruzeirense entrou com o esquema 3-5-1-1, com o polivalente Marquinhos Paraná na lateral esquerda e um trio de zagueiros formado por Thiago Martinelli, Léo Fortunato e Espinoza. O último cometeu uma falha bisonha, logo aos 3min, que culminou com o gol do meia Loayza de fora da área. O Cruzeiro sofreu o golpe e aos 12, o time boliviano ampliou com Pintos. O atacante se aproveitou da famosa “linha burra” para arrematar na saída do goleiro Fábio.
O Cruzeiro estava desarticulado e Marcelo Moreno, mesmo isolado, era o único que dava trabalho para a defesa boliviana. Aos 18, o atacante dividiu a bola com o goleiro Suárez na entrada da área, ela subiu indo em direção ao gol, tocou no solo com efeito, e incrivelmente voltou ao invés de ganhar as redes. Mesmo sem atuar bem, a equipe estrelada diminuiu aos 29 min, em cobrança de pênalti de Moreno, que fez seu oitavo gol na Libertadores. A Raposa poderia ter saído do primeiro tempo já com uma sonora goleada, mas Fábio evitou um revés maior.
Era de se esperar uma postura diferente do Cruzeiro para a etapa complementar. Adilson Batista colocou Jadilson no lugar de Jonathan, deslocando Marquinhos Paraná para a lateral-direita.Mas o time ficou só na expectativa de mudança, já que aos 6min, Pintos marcou o seu segundo tento no duelo, após aproveitar rebote de Fábio. Em busca de uma postura ofensiva, o técnico cruzeirense promoveu a entrada de Guilherme no lugar do volante Charles. Entretanto, a equipe ficou mais vulnerável, possibilitando uma ampliação do placar por parte do Real Potosí.
A vantagem boliviana aumentou aos 21min. Depois de várias tentativas, Candia conseguiu marcar o seu em uma cobrança violenta de falta. Quando restavam apenas quatro minutos para o final do tempo regulamentar, o Potosí aproveitou a fragilidade do Cruzeiro na partida e fechou o placar com o meio-campista Ribeiro. O jogador aproveitou rebote de um chute na trave, avançou em direção ao meio da área e finalizou forte, à direita do arqueiro brasileiro.
Uma goleada (a maior sofrida pelo Cruzeiro na história da Libertadores) para ser esquecida rapidamente, já que a equipe estrelada tem um importante jogo contra o Ituiutaba, neste domingo, no Mineirão, para decidir um dos finalistas do Campeonato Mineiro. Pela competição latino-americana, o Cruzeiro espera o fechamento de todos os grupos para conhecer o seu adversário nas oitavas-de-final.
Imagem: AFP
Luciano Dias
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