Aproveitando falha de Rogério Ceni, o Palmeiras venceu o São Paulo por 2 a 0 neste domingo, no Parque Antarctica, e se classificou para a final do Paulistão. O jogo ainda foi interrompido nos minutos finais por causa de uma queda de energia, mas o confronto já estava definido. Agora o time do Morumbi precisa voltar suas atenções para o jogo desta quarta-feira, quando encara o Atlético Nacional dentro de casa para definir sua classificação na Copa Libertadores.
Para os desfalques, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, Luxemburgo colocou Martinez no lugar de Pierre, e o São Paulo veio com Júnior e Fábio Santos (reintegrado de última hora) substituindo Zé Luís e Richarlyson. O jogo começou nervoso e truncado, muito disputado no meio-campo. Nenhuma equipe conseguia criar alguma jogada de perigo, mas o Palmeiras tinha a maior posse de bola e o tricolor se continha em se defender.
No geral, o cenário era o mesmo do primeiro confronto, mas o Verdão estava mais ligado nas disputas de bola e as alterações no São Paulo enfraquecia o time - Fábio Santos não conseguia ganhar uma dividida de Valdívia e Hernanes, deslocado para marcar Diego Souza, não ajudava o ataque como de costume.
Até que, aos 21 min, os volantes do São Paulo vacilaram e deram espaço para Léo Lima chutar de fora da área. O arremate foi forte, mas no meio do gol e aparentemente sem perigo. Porém, Rogério Ceni tentou adivinhar o canto e falhou no lance. Após o gol, o jogo continuou brigado no meio-campo e o time de Muricy só conseguiu chegar com bolas alçadas na área.
No intervalo, a equipe do São Paulo teve que descansar em campo. Ao descer para os vestiários, um spray de pimentar foi jogado pelo sistema de ventilação. Modificação esperada, Borges entrou no lugar de Dagoberto. Entretanto, a substituição pouco mudou o poder ofensivo são-paulino.
Na segunda etapa, o time de Muricy ficou com mais posse de bola, mas bateu no problema que atormenta a equipe: a falta de criação. Só chegava na base do chuveirinho. Já o Palmeiras tentava matar o jogo no contra-ataque e teve no mínimo duas oportunidades para fazê-lo.
Aos 38min, a grande chance tricolor. Em outra bola cruzada na área, Adriano deixou Borges na cara do gol, mas foi travado de forma heróica por Henrique. Um minuto depois, o golpe final. Em um contra-ataque rápido, Wendel tocou para Valdívia matar o confronto. O chileno, de forma imprudente, mandou a zaga são-paulina ficar calada.
Notas dos jogadores
São Paulo
Para os desfalques, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, Luxemburgo colocou Martinez no lugar de Pierre, e o São Paulo veio com Júnior e Fábio Santos (reintegrado de última hora) substituindo Zé Luís e Richarlyson. O jogo começou nervoso e truncado, muito disputado no meio-campo. Nenhuma equipe conseguia criar alguma jogada de perigo, mas o Palmeiras tinha a maior posse de bola e o tricolor se continha em se defender.
No geral, o cenário era o mesmo do primeiro confronto, mas o Verdão estava mais ligado nas disputas de bola e as alterações no São Paulo enfraquecia o time - Fábio Santos não conseguia ganhar uma dividida de Valdívia e Hernanes, deslocado para marcar Diego Souza, não ajudava o ataque como de costume.
Até que, aos 21 min, os volantes do São Paulo vacilaram e deram espaço para Léo Lima chutar de fora da área. O arremate foi forte, mas no meio do gol e aparentemente sem perigo. Porém, Rogério Ceni tentou adivinhar o canto e falhou no lance. Após o gol, o jogo continuou brigado no meio-campo e o time de Muricy só conseguiu chegar com bolas alçadas na área.
No intervalo, a equipe do São Paulo teve que descansar em campo. Ao descer para os vestiários, um spray de pimentar foi jogado pelo sistema de ventilação. Modificação esperada, Borges entrou no lugar de Dagoberto. Entretanto, a substituição pouco mudou o poder ofensivo são-paulino.
Na segunda etapa, o time de Muricy ficou com mais posse de bola, mas bateu no problema que atormenta a equipe: a falta de criação. Só chegava na base do chuveirinho. Já o Palmeiras tentava matar o jogo no contra-ataque e teve no mínimo duas oportunidades para fazê-lo.
Aos 38min, a grande chance tricolor. Em outra bola cruzada na área, Adriano deixou Borges na cara do gol, mas foi travado de forma heróica por Henrique. Um minuto depois, o golpe final. Em um contra-ataque rápido, Wendel tocou para Valdívia matar o confronto. O chileno, de forma imprudente, mandou a zaga são-paulina ficar calada.
Notas dos jogadores
São Paulo
Rogério Ceni
- 4,0. Difícil lembrar uma partida tão insegura deste goleiro. Além de falhar feio no primeiro lance, quase permitiu outro gol palmeirense em duas saídas desastradas.
Alex Silva - 6,0. Seguro, firme e absoluto no alto.
André Dias - 4,5. Muito descontrolado, já merecia ter sido expulso antes. Quando consegue se controlar, é preciso nos desarmes.
Miranda - 6,5. Mais uma vez muito bem na partida.
Joílson - 5,5. Foi bem na defesa, onde praticamente anulou os avanços de Leandro. Não chegou a jogar mal ofensivamente, mas pode melhorar. O jovem Sérgio Motta (sem nota) não teve tempo pra fazer nada.
Fábio Santos - 4,0. Fraquíssimo na marcação. Lento, perdeu todas para Valdívia e só não foi expulso porque o árbitro não quis.
Hernanes - 5,5. Jogador mais regular do São Paulo, não foi bem nesta noite. Ficou muito recuado e escondido no primeiro tempo.
Jorge Wagner - 5,0. Não teve a importância defensiva do primeiro jogo e prendeu a bola diversos momentos.
Júnior - 6,0. Começou o jogo um pouco confuso no posicionamento. Aos poucos, foi se soltando e criou algumas jogadas. Substituído por Hugo (4,0), que não consegue acrescentar nada.
Dagoberto - 4,0. Muito mal, muita correria e pouca objetividade. Chega a atrapalhar com seu posicionamento confuso. Foi substituído por Borges (5,0), que tentou resolver o jogo sozinho.
Adriano - 5,0. Apagado e isolado. Desiste dos lances com facilidade.
Alex Silva - 6,0. Seguro, firme e absoluto no alto.
André Dias - 4,5. Muito descontrolado, já merecia ter sido expulso antes. Quando consegue se controlar, é preciso nos desarmes.
Miranda - 6,5. Mais uma vez muito bem na partida.
Joílson - 5,5. Foi bem na defesa, onde praticamente anulou os avanços de Leandro. Não chegou a jogar mal ofensivamente, mas pode melhorar. O jovem Sérgio Motta (sem nota) não teve tempo pra fazer nada.
Fábio Santos - 4,0. Fraquíssimo na marcação. Lento, perdeu todas para Valdívia e só não foi expulso porque o árbitro não quis.
Hernanes - 5,5. Jogador mais regular do São Paulo, não foi bem nesta noite. Ficou muito recuado e escondido no primeiro tempo.
Jorge Wagner - 5,0. Não teve a importância defensiva do primeiro jogo e prendeu a bola diversos momentos.
Júnior - 6,0. Começou o jogo um pouco confuso no posicionamento. Aos poucos, foi se soltando e criou algumas jogadas. Substituído por Hugo (4,0), que não consegue acrescentar nada.
Dagoberto - 4,0. Muito mal, muita correria e pouca objetividade. Chega a atrapalhar com seu posicionamento confuso. Foi substituído por Borges (5,0), que tentou resolver o jogo sozinho.
Adriano - 5,0. Apagado e isolado. Desiste dos lances com facilidade.
Palmeiras
Marcos
- 6,5. Foi seguro durante toda a partida. Quase falhou em falta cobrado por Jorge Wagner.
Élder Granja - 5,5. Não conseguiu passar da marcação de um Júnior cansado.
Gustavo - 6,5. Ao contrário da primeira partida, foi seguro e firme na marcação. Ao lado do parceiro de zaga, foi fundamental na vitória.
Henrique - 8,0. Simplesmente impecável. Melhor jogador da partida.
Leandro - 5,0. Mais uma vez apagado. Não lembra nem de longe o Leandro do Cruzeiro.
Martinez - 5,5. Foi bem, não compromente. No final do jogo, foi extremamente imprudente, deu um pontapé em Fábio Santos e recebeu o vermelho com razão.
Léo Lima - 6,0. A nota é pelo gol que abriu o caminho para a final. No resto, foi um jogador no máximo regular.
Diego Souza - 5,0. Lembra muito o Hugo. Foi um verdadeiro líder no Grêmio, mas em um time paulista não consegue repetir as atuações. Wendel (5,5) conseguiu dar mais consistência para o meio-campo do Verdão.
Valdívia - 4,5. O futebol precisa de mais descontração, mas o chileno é desrespeitoso. Chegou a dar embaixadinhas no meio-campo como o Edílson em 1999. Foi bem na marcação.
Kléber - 4,5. Mais uma vez, nervoso e muito fominha. Denílson (5,0) entrou e conseguiu prender um pouco a bola.
Alex Mineiro - 6,0. Se não apareceu muito no ataque, foi um jogador extremamente voluntarioso e voltou no mínimo duas vezes até a área palmeirense para marcar. Foi substituído por Lenny (sem nota), que nada fez.
Aranha coloca Ponte Preta na final
Ontem, a Ponte Preta venceu o Guaratinguetá, fora de casa, por 2 a 1 e vai fazer a finalíssima contra o Verdão. Desde 1981 - quando perdeu a final para o São Paulo - que a Macaca não chega a essa fase do Paulistão. O Guará fez uma partida impecável, pressionando bastante a Ponte, mas não esperava com um personagem inspirado: o goleiro Aranha. Nenê fez o o gol dos mandantes aos 25min do primeiro tempo e Luís Ricardo empatou dois minutos depois. Em um contra-ataque, Wanderley matou o jogo aos 33min do segundo.
A grande final, entre Ponte e Palmeiras, será disputada no próximo domingo, dia 27 de abril, no Móises Lucarelli. Dia 4 de maio, acontecerá o jogo de volta, provavelmente no Morumbi - episódios como spray de pimenta e frutas jogadas ao campo devem interditar o Parque Antarctica.
Imagem: Ricardo Nogueira (Folha Imagem)
Thiago Ricci
Élder Granja - 5,5. Não conseguiu passar da marcação de um Júnior cansado.
Gustavo - 6,5. Ao contrário da primeira partida, foi seguro e firme na marcação. Ao lado do parceiro de zaga, foi fundamental na vitória.
Henrique - 8,0. Simplesmente impecável. Melhor jogador da partida.
Leandro - 5,0. Mais uma vez apagado. Não lembra nem de longe o Leandro do Cruzeiro.
Martinez - 5,5. Foi bem, não compromente. No final do jogo, foi extremamente imprudente, deu um pontapé em Fábio Santos e recebeu o vermelho com razão.
Léo Lima - 6,0. A nota é pelo gol que abriu o caminho para a final. No resto, foi um jogador no máximo regular.
Diego Souza - 5,0. Lembra muito o Hugo. Foi um verdadeiro líder no Grêmio, mas em um time paulista não consegue repetir as atuações. Wendel (5,5) conseguiu dar mais consistência para o meio-campo do Verdão.
Valdívia - 4,5. O futebol precisa de mais descontração, mas o chileno é desrespeitoso. Chegou a dar embaixadinhas no meio-campo como o Edílson em 1999. Foi bem na marcação.
Kléber - 4,5. Mais uma vez, nervoso e muito fominha. Denílson (5,0) entrou e conseguiu prender um pouco a bola.
Alex Mineiro - 6,0. Se não apareceu muito no ataque, foi um jogador extremamente voluntarioso e voltou no mínimo duas vezes até a área palmeirense para marcar. Foi substituído por Lenny (sem nota), que nada fez.
Aranha coloca Ponte Preta na final
Ontem, a Ponte Preta venceu o Guaratinguetá, fora de casa, por 2 a 1 e vai fazer a finalíssima contra o Verdão. Desde 1981 - quando perdeu a final para o São Paulo - que a Macaca não chega a essa fase do Paulistão. O Guará fez uma partida impecável, pressionando bastante a Ponte, mas não esperava com um personagem inspirado: o goleiro Aranha. Nenê fez o o gol dos mandantes aos 25min do primeiro tempo e Luís Ricardo empatou dois minutos depois. Em um contra-ataque, Wanderley matou o jogo aos 33min do segundo.
A grande final, entre Ponte e Palmeiras, será disputada no próximo domingo, dia 27 de abril, no Móises Lucarelli. Dia 4 de maio, acontecerá o jogo de volta, provavelmente no Morumbi - episódios como spray de pimenta e frutas jogadas ao campo devem interditar o Parque Antarctica.
Imagem: Ricardo Nogueira (Folha Imagem)
Thiago Ricci
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