quarta-feira, 19 de março de 2008

Desfigurado, Cruzeiro conquista heróico empate na Venezuela

Superação. Esta é a palavra indicada para caracterizar o empate conquistado pelo Cruzeiro, em 1 a 1, contra o Caracas, na Venezuela. Mesmo sem contar com dez dos 25 inscritos na Libertadores, o time celeste conseguiu um excelente resultado, que o mantém na liderança do Grupo 1 da competição. O Caracas permanece em segundo, mas pode ser superado pelo San Lorenzo, no saldo de gols, caso nossos "hermanos"vençam o Real Potosí, na próxima semana, na Argentina.

Durante a etapa inicial, o Caracas marcou a saída de bola cruzeirense, neutralizando as investidas de jogadores como Ramires e Wagner. A opção estrelada era contar com a rapidez do lateral-direito Apodí, que fez sua melhor partida com a camisa da Raposa. Comandado por Vargas e Cominges, o time venezuelano chegou ao seu gol aos 29 minutos, com Valência, de cabeça, após cobrança de falta pela esquerda. O Cruzeiro teve apenas três chances de gols, enquanto os rivais chegaram em seis ocasiões com perigo, tranformando o goleiro Fábio na melhor figura em campo.

A equipe celeste voltou para o segundo tempo com outra postura, e em sete minutos criou três oportunidades de chegar ao seu tento. Com um posicionamento diferente, em que Ramires achava espaços para apoiar, o Cruzeiro conseguiu um pênalti aos nove minutos. Lucena desviou cruzamento na grande área com o braço direito e foi flagrado pelo árbitro Óscar Ruiz. Marcelo Moreno cobrou com precisão no canto direito, empatando o marcador.

A partir dos 30 minutos, o Caracas retomou o domínio da partida, principalmente pela entrada do velocista Rentería. A pressão era intensa, mas foi amenizada aos 41 minutos, quando Viscarrondo foi expulso após solar a barriga de Ramires em um contra-ataque.

O próximo compromisso cruzeirense acontece neste sábado contra o Democrata-GV, no Vale do Rio Doce. Pela Libertadores a equipe volta a jogar no dia 3 de abril, contra o San Lorenzo, em Ipatinga. Já o Caracas enfrentará o modesto Real Potosí, na altitude bolivianano, no dia 1º.

Imagem: AFP


Luciano Dias

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