Pela quinta vez, em nove participações na Libertadores, o Mineirão acabou sendo o palco da eliminação do Cruzeiro. Mesmo com grande festa da torcida cruzeirense, o time celeste não correspondeu dentro de campo e deu adeus da competição depois de perder para o Boca Juniors, por 2 a 1, na segunda partida das oitavas-de-final. O adversário da equipe argentina na próxima fase será o Atlas (MEX), que eliminou o Lanús. A Raposa agora se dedica exclusivamente ao Brasileirão. O time estréia na competição no sábado, contra o Vitória, em Salvador.
Pesou a inexperiência da maioria dos atletas cruzeirenses em fases decisivas de competições importantes, como a Libertadores. O Boca, por sua vez, mesmo não passando por suas melhores fases, é um time calejado neste tipo de competição. Jogadores como Palermo, Riquelme e Bataglia, já vivenciaram grandes decisões no decorrer de suas carreiras, o que fez a diferença na partida desta quarta-feira.
O único desfalque cruzeirense para o embate era o lateral-esquerdo Jadilson, que se contundiu no clássico do último domingo. O polivalente Marquinhos Paraná atuou no setor, com Jonathan jogando na lateral-direita. E justamente estas posições foram os grandes problemas da equipe brasileira. Jonathan, assim como Ramires, Charles e Guilherme, mostrava nervosismo incomum. Pelo lado esquerdo, ficou claro as dificuldades de Marquinhos Paraná em desenvolver as funções de um ala. O jogador não comprometeu, mas foi muito burocrático nas suas investidas ao ataque.
O Boca, do técnico Carlos Ischia, jogou no tradicional 4-4-2, assim como nos tempos de Carlos Bianchi. No ataque, Palermo jogou centralizado e Palácios mostrava intensa movimentação, principalmente na esquerda, nas costas de Jonathan. O meia Riquelme, que recebeu marcação especial do volante Fabrício (foto), teve uma atuação discreta. Mesmo com os previsíveis contra-ataques da equipe argentina, o Cruzeiro sofreu o primeiro gol aos 36min, após bela jogada de Palácios, que conduziu a bola para a entrada da área e conclui no ângulo esquerdo de Fábio.
Antes da abertura do marcador, a equipe estrelada já havia perdido preciosas chances com Marcelo Moreno, de cabeça, aos 19, Fabrício, em arremate de fora da área aos 27, e Guilherme, aos 32, que conclui com perigo, mas a bola desviou na zaga e saiu lenta para a linha de fundo. O time argentino também já havia chegado com perigo antes da abertura do placar. Aos 33min, Palácios ficou frente-a-frente com Fábio, mas finalizou pressionado por Jonathan, e mandou a bola a esquerda da meta cruzeirense. O segundo tento do Boca, o golpe fatal, aconteceu aos 43, em mais uma jogada previsível. Dátolo foi à linha de fundo pela esquerda, levantou a bola na área, Palermo ganhou no alto de Espinoza e cabeceou no ângulo direito de Fábio.
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com Marcinho no lugar do ansioso Guilherme. De forma desorganizada e impulsionado pela torcida, o time celeste pressionava o Boca. Com muita determinação, a equipe estrelada passou a dominar o meio-campo. Para aumentar a esperança dos torcedores, a equipe estrelada diminuiu o marcador aos 11min. Marcinho cobrou falta na área, Marcelo Moreno dividiu de cabeça com Caranta e a bola sobrou para Wagner, que de voleio mandou no ângulo direito.
O gol deu novo ânimo ao Cruzeiro, que passou a criar sucessivas chances de empatar a partida. Para dar mais velocidade na direita, Adilson Batista promoveu a entrada de Apodí no lugar de Jonathan, que saiu vaiado por parte da torcida. A Raposa continuou criando oportunidades, mas a sorte e competência não estavam do lado do time brasileiro. Wagner, em duas ocasiões, Marcelo Moreno, cabeceando na trave, além de Ramires e Marcinho tiveram oportunidades de igualar o jogo, mas o experiente time do Boca segurou a pressão e saiu com o comemorado triunfo do Mineirão. Os quase 65 mil torcedores aplaudiram o Cruzeiro no final da partida, reconhecendo pelo menos o espírito de luta dos jogadores dentro de campo.
Pesou a inexperiência da maioria dos atletas cruzeirenses em fases decisivas de competições importantes, como a Libertadores. O Boca, por sua vez, mesmo não passando por suas melhores fases, é um time calejado neste tipo de competição. Jogadores como Palermo, Riquelme e Bataglia, já vivenciaram grandes decisões no decorrer de suas carreiras, o que fez a diferença na partida desta quarta-feira.
O único desfalque cruzeirense para o embate era o lateral-esquerdo Jadilson, que se contundiu no clássico do último domingo. O polivalente Marquinhos Paraná atuou no setor, com Jonathan jogando na lateral-direita. E justamente estas posições foram os grandes problemas da equipe brasileira. Jonathan, assim como Ramires, Charles e Guilherme, mostrava nervosismo incomum. Pelo lado esquerdo, ficou claro as dificuldades de Marquinhos Paraná em desenvolver as funções de um ala. O jogador não comprometeu, mas foi muito burocrático nas suas investidas ao ataque.
O Boca, do técnico Carlos Ischia, jogou no tradicional 4-4-2, assim como nos tempos de Carlos Bianchi. No ataque, Palermo jogou centralizado e Palácios mostrava intensa movimentação, principalmente na esquerda, nas costas de Jonathan. O meia Riquelme, que recebeu marcação especial do volante Fabrício (foto), teve uma atuação discreta. Mesmo com os previsíveis contra-ataques da equipe argentina, o Cruzeiro sofreu o primeiro gol aos 36min, após bela jogada de Palácios, que conduziu a bola para a entrada da área e conclui no ângulo esquerdo de Fábio.
Antes da abertura do marcador, a equipe estrelada já havia perdido preciosas chances com Marcelo Moreno, de cabeça, aos 19, Fabrício, em arremate de fora da área aos 27, e Guilherme, aos 32, que conclui com perigo, mas a bola desviou na zaga e saiu lenta para a linha de fundo. O time argentino também já havia chegado com perigo antes da abertura do placar. Aos 33min, Palácios ficou frente-a-frente com Fábio, mas finalizou pressionado por Jonathan, e mandou a bola a esquerda da meta cruzeirense. O segundo tento do Boca, o golpe fatal, aconteceu aos 43, em mais uma jogada previsível. Dátolo foi à linha de fundo pela esquerda, levantou a bola na área, Palermo ganhou no alto de Espinoza e cabeceou no ângulo direito de Fábio.
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com Marcinho no lugar do ansioso Guilherme. De forma desorganizada e impulsionado pela torcida, o time celeste pressionava o Boca. Com muita determinação, a equipe estrelada passou a dominar o meio-campo. Para aumentar a esperança dos torcedores, a equipe estrelada diminuiu o marcador aos 11min. Marcinho cobrou falta na área, Marcelo Moreno dividiu de cabeça com Caranta e a bola sobrou para Wagner, que de voleio mandou no ângulo direito.
O gol deu novo ânimo ao Cruzeiro, que passou a criar sucessivas chances de empatar a partida. Para dar mais velocidade na direita, Adilson Batista promoveu a entrada de Apodí no lugar de Jonathan, que saiu vaiado por parte da torcida. A Raposa continuou criando oportunidades, mas a sorte e competência não estavam do lado do time brasileiro. Wagner, em duas ocasiões, Marcelo Moreno, cabeceando na trave, além de Ramires e Marcinho tiveram oportunidades de igualar o jogo, mas o experiente time do Boca segurou a pressão e saiu com o comemorado triunfo do Mineirão. Os quase 65 mil torcedores aplaudiram o Cruzeiro no final da partida, reconhecendo pelo menos o espírito de luta dos jogadores dentro de campo.
Imagem: Jorge Gontijo/ EM
Luciano Dias
Luciano Dias
Nenhum comentário:
Postar um comentário