Com um sistema de jogo confuso, adotado por Adilson Batista, o Cruzeiro não conseguiu superar a mística que ronda o estádio La Bombonera. A Raposa perdeu para o Boca Juniors por 2 a 1, nesta quarta-feira, no primeiro confronto das oitavas de final da Libertadores. Com o revés, o time celeste precisa vencer os argentinos na próxima quarta, no Mineirão. Caso vença com a diferença de um gol, o único placar que classifica a equipe estrelada é o 1 a 0.
O técnico Adilson Batista já havia dado dicas de que mudaria o sistema tático do Cruzeiro para enfrentar o maior algoz dos brasileiros na Libertadores. Optando por um esquema mais cauteloso, o treinador preteriu os laterais especialistas e colocou cinco volantes em campo. Além disso, Marquinhos Paraná, que deveria atuar pelo lado direito, função com a qual já está acostumado, acabou escalado mais pelo setor esquerdo, muitas vezes até como um terceiro zagueiro. Henrique, Charles e até Fabrício se revezavam pela direita, enquanto o quinto volante, Ramires, tentava se aproximar um pouco mais dos homens mais ofensivos: Wagner, Guilherme e Marcelo Moreno.
Em função dessa mudança tática, o time celeste no primeiro tempo foi muito confuso, com os jogadores desentrosados e sem encontrar o seu posicionamento ideal. Muito se falou antes do embate que Marquinhos Paraná seria o marcador de Riquelme. Mas, o que se viu em campo, foi grande liberdade para o meia. Tanto que logo aos 6min, meio a uma grande pressão do Boca, o armador abriu o placar para os argentinos, após aproveitar cruzamento do lateral direito Álvaro González.
Após a inauguração do marcador, o duelo ficou pegado no meio-campo. Jogadores como Guilherme e Charles pareciam nervosos em suas estréias no La Bombonera. Em contrapartida, o meia Dátolo e o atacante Palácios davam muito trabalho para a defensiva celeste.
Assim como na etapa inicial, os donos da casa voltaram pressionando os brasileiros no segundo tempo. Palácios continuava com suas intensas movimentações e junto dele começou aparecer o artilheiro Palermo. Apenas nos 15 primeiros minutos, a dupla teve cinco oportunidades de ampliar o placar. Insatisfeito com a equipe Adilson Batista promoveu a entrada de Jonathan no lugar do ansioso Guilherme. Entretanto, aos 19, o Boca ampliou o marcador. Dátolo fez grande jogada pela esquerda, driblou Thiago Heleno e estufou as redes de Fábio.
Parecia que o terceiro gol dos argentinos sairia a qualquer momento. Aos 27min, Palermo carimbou a trave de Fábio, com Gonzalez perdendo chance incrível no rebote. Para a sorte dos cruzeirenses, a astucia de Fabricio apareceu aos 33. O volante acertou um belo arremate de fora da área, com a bola desviando antes de entrar no gol de Caranta. O tento deve ser muito comemorado pela apática atuação que a equipe estrelada teve em La Bombonera.
A nota triste da partida ficou por conta da torcida do Boca, que acertou uma pedra no assistente Pablo Fandiño. O incidente obrigou o árbitro Jorge Larrionda encerrar o confronto um minuto antes. A Confederação Sul-americana de Futebol vai julgar o episódio e, caso considere que o Boca infringiu uma das regras, pode perder um futuro mando de campo, ou até mesmo ser considerado perdedor da partida.
Imagem: AFP
O técnico Adilson Batista já havia dado dicas de que mudaria o sistema tático do Cruzeiro para enfrentar o maior algoz dos brasileiros na Libertadores. Optando por um esquema mais cauteloso, o treinador preteriu os laterais especialistas e colocou cinco volantes em campo. Além disso, Marquinhos Paraná, que deveria atuar pelo lado direito, função com a qual já está acostumado, acabou escalado mais pelo setor esquerdo, muitas vezes até como um terceiro zagueiro. Henrique, Charles e até Fabrício se revezavam pela direita, enquanto o quinto volante, Ramires, tentava se aproximar um pouco mais dos homens mais ofensivos: Wagner, Guilherme e Marcelo Moreno.
Em função dessa mudança tática, o time celeste no primeiro tempo foi muito confuso, com os jogadores desentrosados e sem encontrar o seu posicionamento ideal. Muito se falou antes do embate que Marquinhos Paraná seria o marcador de Riquelme. Mas, o que se viu em campo, foi grande liberdade para o meia. Tanto que logo aos 6min, meio a uma grande pressão do Boca, o armador abriu o placar para os argentinos, após aproveitar cruzamento do lateral direito Álvaro González.
Após a inauguração do marcador, o duelo ficou pegado no meio-campo. Jogadores como Guilherme e Charles pareciam nervosos em suas estréias no La Bombonera. Em contrapartida, o meia Dátolo e o atacante Palácios davam muito trabalho para a defensiva celeste.
Assim como na etapa inicial, os donos da casa voltaram pressionando os brasileiros no segundo tempo. Palácios continuava com suas intensas movimentações e junto dele começou aparecer o artilheiro Palermo. Apenas nos 15 primeiros minutos, a dupla teve cinco oportunidades de ampliar o placar. Insatisfeito com a equipe Adilson Batista promoveu a entrada de Jonathan no lugar do ansioso Guilherme. Entretanto, aos 19, o Boca ampliou o marcador. Dátolo fez grande jogada pela esquerda, driblou Thiago Heleno e estufou as redes de Fábio.
Parecia que o terceiro gol dos argentinos sairia a qualquer momento. Aos 27min, Palermo carimbou a trave de Fábio, com Gonzalez perdendo chance incrível no rebote. Para a sorte dos cruzeirenses, a astucia de Fabricio apareceu aos 33. O volante acertou um belo arremate de fora da área, com a bola desviando antes de entrar no gol de Caranta. O tento deve ser muito comemorado pela apática atuação que a equipe estrelada teve em La Bombonera.
A nota triste da partida ficou por conta da torcida do Boca, que acertou uma pedra no assistente Pablo Fandiño. O incidente obrigou o árbitro Jorge Larrionda encerrar o confronto um minuto antes. A Confederação Sul-americana de Futebol vai julgar o episódio e, caso considere que o Boca infringiu uma das regras, pode perder um futuro mando de campo, ou até mesmo ser considerado perdedor da partida.
Imagem: AFP
Luciano Dias
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