Quinta-feira, 27 de setembro de 2007.
Um dia para entrar para a história.
Não houve declaração de guerra e nem tratado de paz. Não descobriram a cura. Não houve nada.
Mais longe daqui, muito distante das terras brasilis, em terras chinesas, as “Amazonas” brasileiras mostravam ao mundo o poder e a beleza do futebol arte brasileiro. Quem teve o privilégio de assistir esse espetáculo, pode ver ao vivo, tudo aquilo que críticos, especialistas, cronistas, treinadores, torcedores e os deuses do futebol clamam por acontecer. Houve uma partida de futebol. Um verdadeiro jogo de futebol, e não desse esporte, misto de atletismo e luta livre que esta sendo praticado pelos campos do Brasil e do mundo.
Comandadas pela fenomenal Marta, as nossas guerreiras liquidaram com a “toda poderosa” seleção norte-americana, sem tomar conhecimento das adversárias. Jogando sempre no ataque e tocando a bola de maneira envolvente, as Amazonas fizeram do placar de quatro a zero, apenas um detalhe perante a beleza total do espetáculo produzido e estrelado por elas.
Ouvir a torcida chinesa, que fala uma língua tão diferente da nossa, gritar em alto e bom som o nome da craque Marta, só não foi mais belo que ver nossas heroínas unidas, chorando, ajoelhadas, agradecendo aos céus.
E lá, além das nuvens e das estrelas, os deuses e deusas do futebol extasiados, estavam a aplaudir.
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