Do clássico carioca, pouco vi. Thiago Neves, mais uma vez, se sobressaiu. Fez um gol (assinalado na súmula para Leandro Guerreiro, contra) e liderou o time do Flu, que é, agora, o melhor do Rio, como cantou sua torcida no Maracanã.
Clássico tudo pode acontecer, mas de certa forma foi surpreendente. Surpresa que pode acabar se levar em conta os desfalques do Bota: Juninho, Túlio e Zé Roberto. Três peças-chaves. Surpresa é maior a motivação dos jogadores do Flu, já classificados para Libertadores e virtualmente sem chances de vencer o Brasileirão, continuam jogando bem. Lógico que uma boa colocação no campeonato é de grande valia, mas difícil de virar incentivo para os jogadores.
No clássico paulista, só deu Palmeiras e Felipe, goleiro alvinegro. O Timão continua despedaçado, reflexo de sua diretoria (ou falta dela). Triste a fase do Corinthians, que depende totalmente de um jogador que, com todo respeito, em outras épocas nem reserva seria, o Finazzi. O Corinthians se limitou a algumas jogadas do novato Héverton e a dar chutões para Finazzi resolver. Não resolveu.
O Palmeiras, que com a vitória entrou no G-4, jogou bem, mas falta o atacante, aquele homem de área para meter a bola nas redes. Isso pode e deve ser decisivo na reta final para a disputa pela vaga na Libertadores. De qualquer forma, o meia Caio foi o destaque, muito habilidoso e bate bem na bola. Valmir substituiu muito bem o ex-cruzeirense Leandro, que não consegue repetir as boas atuações de 2003.
Thiago Ricci
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