Foi um verdadeiro show - somente fora das quatro linhas. Muita expectativa envolveu a partida entre Brasil e Argentina – um dos maiores clássicos do futebol mundial. No entanto, a o duelo desta quarta-feira ficou marcado por muita festa fora de campo e falta de inspiração dentro dele. Resultado: um 0 a 0 insosso, placar que não acontecia há 20 anos.
O Mineirão foi todo remodelado para receber o confronto. Destaques para os novos placares (com grandes telões), novos bancos de reservas, além de uma reestruturação dos vestiários. Se os atletas não corresponderam os mais de 50 mil pagantes, os shows ficaram por conta das bandas mineiras Jota Quest (antes do jogo) e Skank (no intervalo) e da bela apresentação de Gal Costa ao cantar o hino brasileiro.
Deixando as festividades de lado, falaremos agora da partida. Dunga promoveu algumas alterações no Brasil em relação ao revés contra o Paraguai no último domingo. Adriano, Anderson e Júlio Baptista entraram nas vagas de Luis Fabiano, Josué e Diego, respectivamente. Já Alfio Basile escalou os argentinos no 3-5-2, com Gutiérrez fazendo o papel de ala pela esquerda, anulando as investidas de Maicon.
De fato, o clássico reuniu duas seleções com medo. O Brasil entrou em campo sob a pressão dos insucessos contra Venezuela e Paraguai. A Argentina carregou nas costas as recentes derrotas para o seu maior rival. Com excesso de respeito das duas equipes, poucas chances foram criadas durante o jogo. No primeiro tempo, nossa seleção teve as melhores oportunidades: aos 22 minutos, Robinho arrematou de longe, a bola bateu na zaga e sobrou para Júlio Baptista. Mesmo livre dentro da área, o jogador do Real Madrid chutou em cima de Abbondanzieri. Dois minutos depois, Robinho escapou nas costas da zaga, passou pelo goleiro adversário na ponta esquerda, mas demorou para definir, facilitando a recuperação da zaga.
O Mineirão foi todo remodelado para receber o confronto. Destaques para os novos placares (com grandes telões), novos bancos de reservas, além de uma reestruturação dos vestiários. Se os atletas não corresponderam os mais de 50 mil pagantes, os shows ficaram por conta das bandas mineiras Jota Quest (antes do jogo) e Skank (no intervalo) e da bela apresentação de Gal Costa ao cantar o hino brasileiro.
Deixando as festividades de lado, falaremos agora da partida. Dunga promoveu algumas alterações no Brasil em relação ao revés contra o Paraguai no último domingo. Adriano, Anderson e Júlio Baptista entraram nas vagas de Luis Fabiano, Josué e Diego, respectivamente. Já Alfio Basile escalou os argentinos no 3-5-2, com Gutiérrez fazendo o papel de ala pela esquerda, anulando as investidas de Maicon.
De fato, o clássico reuniu duas seleções com medo. O Brasil entrou em campo sob a pressão dos insucessos contra Venezuela e Paraguai. A Argentina carregou nas costas as recentes derrotas para o seu maior rival. Com excesso de respeito das duas equipes, poucas chances foram criadas durante o jogo. No primeiro tempo, nossa seleção teve as melhores oportunidades: aos 22 minutos, Robinho arrematou de longe, a bola bateu na zaga e sobrou para Júlio Baptista. Mesmo livre dentro da área, o jogador do Real Madrid chutou em cima de Abbondanzieri. Dois minutos depois, Robinho escapou nas costas da zaga, passou pelo goleiro adversário na ponta esquerda, mas demorou para definir, facilitando a recuperação da zaga.
Na etapa complementar, o futebol continuou sem empolgação. Os argentinos tiveram um pequeno domínio, mas nada que fizessem com que saíssem vitoriosos. A melhor chance brasileira foi com Júlio Baptista, em uma cobrança de falta aos 17min, quando Abbondanzieri fez uma bela intervenção.
Ficou claro nestes dois últimos jogos das Eliminatórias a falta de mobilidade do meio-campo brasileiro. Gilberto Silva e Mineiro se destacam (negativamente) por errarem passes em demasia. Além disso, é válido lembrar a falta do camisa 9. Como resultado, três partidas (Venezuela, Paraguai e Argentina) sem marcar sequer um gol, contrariando a história de nossa seleção. As esperanças são os retornos de Ronaldinho Gaúcho e Káká.
O placar desta quarta-feira foi melhor para os argentinos, que ficam na segunda colocação das Eliminatórias Sul-americanas com 11 pontos. Já o Brasil amarga uma seqüência de duas apresentações sem vitória na competição e fica com apenas nove, em quarto lugar. Os pentacampeões ainda podem ser ultrapassados por Venezuela ou Chile, que se enfrentam nesta quinta-feira.
Na próxima rodada, a seleção brasileira vai tentar a reabilitação fora de casa diante o Chile, em Santiago. Já a Argentina enfrenta o Paraguai, em Buenos Aires. As Eliminatórias Sul-americanas seguem no mês de setembro.
Pelé inaugura Calçada da Fama do Mineirão
O maior nome do futebol de todos os tempos inaugurou a Calçada da Fama do Mineirão, instalada no hall principal. O Rei Pelé, que já havia recebido homenagem do governo do estado, no Palácio das Mangabeiras, deixou a marca de seus pés eternizadas no estádio. Após o aquecimento das equipes do Brasil e da Argentina no gramado, ainda recebeu a maior homenagem da noite. No palanque montado atrás de um dos gols, o governador Aécio Neves entregou um troféu a Pelé, como reconhecimento do povo de Minas Gerais a toda a história esportiva do mineiro de Três Corações.
Outros resultados:
A sexta rodada das Eliminatórias começou na terça-feira, com a goleada do Uruguai sobre o Peru, por 6 a 0, no estádio Centenário, em Montevidéu. Na quarta, além do 0 a 0 entre Brasil e Argentina, Equador e Colômbia empataram com o mesmo placar, em Quito. Em La Paz, os bolivianos golearam o Paraguai por 4 a 2. A rodada termina nesta quinta-feira com o duelo entre Venezuela e Chile, em Puerto La Cruz.
Pelé inaugura Calçada da Fama do Mineirão
O maior nome do futebol de todos os tempos inaugurou a Calçada da Fama do Mineirão, instalada no hall principal. O Rei Pelé, que já havia recebido homenagem do governo do estado, no Palácio das Mangabeiras, deixou a marca de seus pés eternizadas no estádio. Após o aquecimento das equipes do Brasil e da Argentina no gramado, ainda recebeu a maior homenagem da noite. No palanque montado atrás de um dos gols, o governador Aécio Neves entregou um troféu a Pelé, como reconhecimento do povo de Minas Gerais a toda a história esportiva do mineiro de Três Corações.
Outros resultados:
A sexta rodada das Eliminatórias começou na terça-feira, com a goleada do Uruguai sobre o Peru, por 6 a 0, no estádio Centenário, em Montevidéu. Na quarta, além do 0 a 0 entre Brasil e Argentina, Equador e Colômbia empataram com o mesmo placar, em Quito. Em La Paz, os bolivianos golearam o Paraguai por 4 a 2. A rodada termina nesta quinta-feira com o duelo entre Venezuela e Chile, em Puerto La Cruz.
Imagem: Evaristo Sá/ AFP
Luciano Dias
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