terça-feira, 16 de setembro de 2008

Procura-se um substituto

A atual situação do tênis brasileiro é no mínimo curiosa. Um país que já teve grandes nomes no individual como Maria Estér Bueno, Jaime Oncins, Fernando Meligeni e o mais recente Gustavo Kuerten, hoje concentra as atenções na prática das duplas. Isto porque o país possui a sétima melhor dupla do mundo, André Sá e Marcelo Mello. Já no individual, o Brasil perdeu um pouco da referência, pois depois da aposentadoria de Guga não houve nenhum outro tenista que se destacou.

Para a dupla número um do Brasil, o tênis nacional vive uma fase de renovação e que precisa de paciência nas novas revelações do esporte. “ O tênis brasileiro agora está passando por uma fase de transição. Acho que depois do Guga é normal ter esta queda. Mas oito meses atrás era pior, hoje temos dois tenistas entre os cem do mundo. Temos que esperar”, afirmou André Sá.

Hoje, a grande esperança de quem acompanha o esporte é o jovem Thomaz Belucci (foto), 21 anos. Ele é o número um do Brasil - na ATP, ocupa a 78º posição. Muitos o comparam com Gustavo Kuerten e depositam esperanças em seu tênis, o que não assusta em nada o atleta. “Esse peso do Guga acho que não interfere. Eu tento esquecer um pouco isso, mas não levo como pressão nenhuma, só como incentivo de tentar fazer um pouco o que ele fez”, disse.

O objetivo é passar na Davis

Há oito anos sem fazer parte do grupo mundial da Copa Davis, os atletas brasileiros têm o objetivo de vencer o confronto contra a Croácia, no próximo fim de semana. Para isso, a determinação é o segredo para a vitória, já que a equipe croata é a favorita. “Seria uma surpresa para os croatas se a gente conseguir ganhar, mas não é coisa de outro mundo. Precisamos de uma atuação inspirada, temos que acreditar que é possível a vitória“ afirma confiante Sá.

Imagem: Divulgação

Rafael Rebuiti

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