Luciano Dias (@jornlucianodias)
A África do Sul deu adeus à Copa do Mundo. É a primeira vez que uma seleção anfitriã sai na primeira fase de um Mundial. A vitória dos bafanas-bafanas por 2 a 1 sobre a decepção francesa, em Bloemfontein, não adiantou. O saldo de gols foi insuficiente para a classificação. As vagas do grupo A ficaram para o Uruguai e para o México. A celeste, por sinal, não se qualificava para a segunda fase desde 1990.
Antes do Mundial, o técnico da África do Sul, o brasileiro Carlos Alberto Parreira, já havia avisado que o grupo era muito complicado e que seria muito difícil passar às oitavas-de-finais. E não deu outra. Depois de 19 Copas, os donos da casa são eliminados na primeira fase do torneio. Olha que o tabu poderia ser quebrado em outras edições, quando seleções menos tradicionais, como Estados Unidos, Coréia do Sul e Japão, sediaram o campeonato.
Em 1994, o mundo do futebol tinha sérias dúvidas se os Estados Unidos passariam à segunda fase. Era a primeira grande incursão da Copa em território não habituado com o futebol. Só que os ianques reagiram bem em campo. Mesmo sem ter a qualidade técnica que possui atualmente, a seleção foi até as quartas-de-finais, perdendo por um suado 1 a 0 para o Brasil, que ganharia o quarto Mundial.
Em 2002, a expectativa de decepção dos donos da casa se repetiu. Novamente, a Copa foi sediada por países que não tinham tradição no esporte: Japão e Coréia do Sul. Mas, as respostas dos anfitriões foram positivas. O Japão foi favorecido pelo sorteio e avançou no grupo que tinha Bélgica, Rússia e Tunísia. Na fase seguinte, porém, não ofereceu resistência à Turquia, que seria a terceira colocada.
Já a Coréia do Sul foi mais longe e surpreendeu o mundo. Empurrada por uma torcida vibrante, o time foi até as semifinais depois de eliminar Espanha e Itália. Os sul-coreanos só foram barrados pela Alemanha, que garantiu o passaporte para a final com um difícil 1 a 0 sobre os donos da casa.
Chance de conquista
A África do Sul deu adeus à Copa do Mundo. É a primeira vez que uma seleção anfitriã sai na primeira fase de um Mundial. A vitória dos bafanas-bafanas por 2 a 1 sobre a decepção francesa, em Bloemfontein, não adiantou. O saldo de gols foi insuficiente para a classificação. As vagas do grupo A ficaram para o Uruguai e para o México. A celeste, por sinal, não se qualificava para a segunda fase desde 1990.
Antes do Mundial, o técnico da África do Sul, o brasileiro Carlos Alberto Parreira, já havia avisado que o grupo era muito complicado e que seria muito difícil passar às oitavas-de-finais. E não deu outra. Depois de 19 Copas, os donos da casa são eliminados na primeira fase do torneio. Olha que o tabu poderia ser quebrado em outras edições, quando seleções menos tradicionais, como Estados Unidos, Coréia do Sul e Japão, sediaram o campeonato.
Em 1994, o mundo do futebol tinha sérias dúvidas se os Estados Unidos passariam à segunda fase. Era a primeira grande incursão da Copa em território não habituado com o futebol. Só que os ianques reagiram bem em campo. Mesmo sem ter a qualidade técnica que possui atualmente, a seleção foi até as quartas-de-finais, perdendo por um suado 1 a 0 para o Brasil, que ganharia o quarto Mundial.
Em 2002, a expectativa de decepção dos donos da casa se repetiu. Novamente, a Copa foi sediada por países que não tinham tradição no esporte: Japão e Coréia do Sul. Mas, as respostas dos anfitriões foram positivas. O Japão foi favorecido pelo sorteio e avançou no grupo que tinha Bélgica, Rússia e Tunísia. Na fase seguinte, porém, não ofereceu resistência à Turquia, que seria a terceira colocada.
Já a Coréia do Sul foi mais longe e surpreendeu o mundo. Empurrada por uma torcida vibrante, o time foi até as semifinais depois de eliminar Espanha e Itália. Os sul-coreanos só foram barrados pela Alemanha, que garantiu o passaporte para a final com um difícil 1 a 0 sobre os donos da casa.
Chance de conquista
Para as seleções mais fortes, sediar uma Copa pode ser uma grande oportunidade de garantir um título do torneio mais importante do futebol. O país anfitrião conseguiu vencer o Mundial em seis edições. Nos casos da Inglaterra, em 1966, e da França, em 1998, o fato de sediar foi essencial para os únicas conquistas das duas seleções.
O interessante é que dos sete países (Uruguai, Itália, Alemanha, Brasil, Inglaterra, Argentina, França) que já sentiram o gostinho de vencer o Mundial, apenas a Seleção Brasileira não conseguiu ser campeã em casa. A oportunidade foi dada em 1950, mas o Uruguai de Ghiggia calou os mais de 200 mil torcedores presentes no Maracanã. Trata-se do "maracanazo", a maior tragédia do futebol brasileiro. Uma nova chance será dada para o Brasil em 2014, ano em que nosso país sedia a Copa pela segunda vez.
Confira a classificação de todos os anfitriões na história das Copas:
1930 - Uruguai - campeão
1934 - Itália - campeão
1938 - França - quinto lugar
1950 - Brasil - vice-campeão
1954 - Suíça - quinto lugar
1958 - Suécia - vice-campeão
1962 - Chile - terceiro lugar
1966 - Inglaterra - campeão
1970 - México - sexto lugar
1974 - Alemanha Ociental - campeã
1978 - Argentina - campeão
1982 - Espanha - 12º lugar
1986 - México - sexto lugar
1990 - Itália - terceiro lugar
1994 - EUA - 14º lugar
1998 - França - campeão
2002 - Coréia do Sul e Japão - terceiro e nono lugares
2006 - Alemanha - terceiro lugar
2010 - África do Sul - eliminado na primeira fase
O time sul-africano entra para a história em 2010 com um título negativo: o primeiro país sede eliminado na fase de grupos. Os bafanas-bafanas foram embora. Para o mundo, pouco importa, já que a alegria dos torcedores e o barulho das vuvuzelas ficaram. De um modo mais tímido, mas continuam contagiando o maior torneio de futebol do mundo.
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