Luciano Dias (@jornlucianodias)
Vuvuzelas e Jabulanis. Após o término da primeira rodada, elas continuam sendo os destaques da Copa da África do Sul. Por enquanto, os craques, considerados de ponta, não despontaram. Rooney, Kaká, Cristiano Ronaldo, Xavi Hernández, Drogba ainda não atenderam às expectativas. O argentino Messi foi o melhor deles neste início de Mundial, mas também foi aquém do esperado.
As redes balançaram apenas 25 vezes nos 16 duelos desta primeira rodada. Uma média de 1,6 gols por partida - a pior da história nos primeiros jogos do torneio. O desempenho negativo na rodada inicial pertencia as Copas de 1962 e de 1986.
No Chile, 16 seleções disputaram o torneio. E foram feitos 16 gols em oito confrontos da primeira rodada. Já em 86, na segunda Copa disputada no México (a outra foi em 70), 24 países participaram da competição. As redes balançaram 24 vezes nos 12 primeiros jogos. Nas duas Copas, a média na primeira rodada foi de dois gols por partida.
De fato, os artilheiros ainda não apareceram na África. Nenhum jogador fez mais de um gol. Dos 25 gols, apenas oito foram feitos por atacantes, sendo quatro por homens de frente da Alemanha (Podolski, Klose, Thommas Mueller e Cacau).
A maioria dos gols foi feito por meio-campistas: 10 no total. Veja a lista:
Tshabalala - África do Sul
Gerrard - Inglaterra
Dempsey - EUA
Robert Koren - Eslovênia
Park - Coréia do Sul
De Rossi - Itália
Honda - Japão
Elano - Brasil
Ji Yun-Nam - Coréia do Norte
Gelson Fernandes - Suíça
O placar mais repetido nesta primeira rodada justifica a carência de gols. O 1 a 0 apareceu em seis jogos.
Argentina 1 x 0 Nigéria
Argélia 0 x 1 Eslovênia
Sérvia 0 x 1 Gana
Japão 1 x 0 Camarões
Honduras 0 x 1 Chile
Espanha 0 x 1 Suíça
As respostas sobre a falta de bolas nas redes são das mais diversas, mas nenhuma convence. É a bola Jabulani que toma efeitos estranhos. É a ansiedade na estreia. É o esquema tático defensivo, adotado por algumas seleções. Até mesmo as vuvuzelas já levaram a culpa.
Explicações de lado, se a ausência de gols permanecer, a Copa da África do Sul pode ser o Mundial com a menor média de gols da história. A fama negativa é carregada pela Copa de 1990, disputada na Itália. Naquele torneio, a média de bolas nas redes foi de 2,2 por jogo.
A volta do "ferrolho suíço"
Quando se fala em poucos gols, logo é possível lembrar da defesa suíça. No último jogo da rodada inicial da Copa, o país venceu a favorita Espanha por 1 a 0. Um resultado que pode ser considerado a primeira zebra da África. O time suíço chegou ao quinto jogo sem sofrer gols em mundiais. Em 2006, na Alemanha, a equipe entrou para a história ao fazer quatro partidas e não levar nenhum gol. A Suíça só foi eliminada na disputa de pênaltis, contra a Ucrânia, nas oitavas-de-finais.
É a volta do "ferrolho suíço", criado em 1935 pelo técnico austríaco Karl Rappan? No Ferrolho, havia uma marcação sólida tanto no campo de defesa, no qual todos os jogadores voltavam para trás da linha da bola, como também no campo de ataque. Diversas variações deste esquema foram adotadas na Copa de 62 e a base teórica deste esquema (marcação sob pressão, meias/atacantes marcando e zagueiro fixo) é adotada até hoje.
Vuvuzelas e Jabulanis. Após o término da primeira rodada, elas continuam sendo os destaques da Copa da África do Sul. Por enquanto, os craques, considerados de ponta, não despontaram. Rooney, Kaká, Cristiano Ronaldo, Xavi Hernández, Drogba ainda não atenderam às expectativas. O argentino Messi foi o melhor deles neste início de Mundial, mas também foi aquém do esperado.
As redes balançaram apenas 25 vezes nos 16 duelos desta primeira rodada. Uma média de 1,6 gols por partida - a pior da história nos primeiros jogos do torneio. O desempenho negativo na rodada inicial pertencia as Copas de 1962 e de 1986.
No Chile, 16 seleções disputaram o torneio. E foram feitos 16 gols em oito confrontos da primeira rodada. Já em 86, na segunda Copa disputada no México (a outra foi em 70), 24 países participaram da competição. As redes balançaram 24 vezes nos 12 primeiros jogos. Nas duas Copas, a média na primeira rodada foi de dois gols por partida.
De fato, os artilheiros ainda não apareceram na África. Nenhum jogador fez mais de um gol. Dos 25 gols, apenas oito foram feitos por atacantes, sendo quatro por homens de frente da Alemanha (Podolski, Klose, Thommas Mueller e Cacau).
A maioria dos gols foi feito por meio-campistas: 10 no total. Veja a lista:
Tshabalala - África do Sul
Gerrard - Inglaterra
Dempsey - EUA
Robert Koren - Eslovênia
Park - Coréia do Sul
De Rossi - Itália
Honda - Japão
Elano - Brasil
Ji Yun-Nam - Coréia do Norte
Gelson Fernandes - Suíça
O placar mais repetido nesta primeira rodada justifica a carência de gols. O 1 a 0 apareceu em seis jogos.
Argentina 1 x 0 Nigéria
Argélia 0 x 1 Eslovênia
Sérvia 0 x 1 Gana
Japão 1 x 0 Camarões
Honduras 0 x 1 Chile
Espanha 0 x 1 Suíça
As respostas sobre a falta de bolas nas redes são das mais diversas, mas nenhuma convence. É a bola Jabulani que toma efeitos estranhos. É a ansiedade na estreia. É o esquema tático defensivo, adotado por algumas seleções. Até mesmo as vuvuzelas já levaram a culpa.
Explicações de lado, se a ausência de gols permanecer, a Copa da África do Sul pode ser o Mundial com a menor média de gols da história. A fama negativa é carregada pela Copa de 1990, disputada na Itália. Naquele torneio, a média de bolas nas redes foi de 2,2 por jogo.
A volta do "ferrolho suíço"
Quando se fala em poucos gols, logo é possível lembrar da defesa suíça. No último jogo da rodada inicial da Copa, o país venceu a favorita Espanha por 1 a 0. Um resultado que pode ser considerado a primeira zebra da África. O time suíço chegou ao quinto jogo sem sofrer gols em mundiais. Em 2006, na Alemanha, a equipe entrou para a história ao fazer quatro partidas e não levar nenhum gol. A Suíça só foi eliminada na disputa de pênaltis, contra a Ucrânia, nas oitavas-de-finais.
É a volta do "ferrolho suíço", criado em 1935 pelo técnico austríaco Karl Rappan? No Ferrolho, havia uma marcação sólida tanto no campo de defesa, no qual todos os jogadores voltavam para trás da linha da bola, como também no campo de ataque. Diversas variações deste esquema foram adotadas na Copa de 62 e a base teórica deste esquema (marcação sob pressão, meias/atacantes marcando e zagueiro fixo) é adotada até hoje.
Nenhum comentário:
Postar um comentário