Luciano Dias (@jornlucianodias)
O Vovô é a grande surpresa neste Brasileirão. Está em segundo lugar, invicto. Com a parada para a Copa do Mundo, vai curtir esta posição por um mês e meio. Olha que o Ceará só não é líder por causa do saldo de gols - 6 contra 7 do Corinhtians. O que mais impressiona é a solidez defensiva. O time sofreu apenas um gol (de pênalti para o Santos) em sete partidas neste campeonato.
Mas, afinal, quem é esse Ceará? Quais são os segredos de um time que retorna à elite depois de 17 anos e que decepcionou no Estadual e na Copa do Brasil deste ano? Humildade, determinação, força da torcida, concentração, motivação, salários em dia, união, padrão de jogo, rapidez nos contra-ataques, ausência de pressão... Estas são algumas características do Vovô que o coloca na vice-liderança do Brasileirão.
Mesmo com um elenco limitado, o técnico PC Gusmão tem o time nas mãos. Ele prioriza a marcação. É uma equipe que, jogando em casa ou fora, espera o adversário no campo de defesa para sair nos contragolpes, aproveitando a velocidade da revelação Misael. Muitas vezes, atua no erro do adversário.
Se não fosse esta estratégia, o Vovô fatalmente estaria na parte debaixo da tabela. Afinal, é um time com jogadores que buscam, pela primeira vez ou novamente, um lugar ao sol. Atletas renegados e desconhecidos, que querem mostrar que têm condições de atuar por grandes clubes.
Começando pelos jogadores renegados em clubes de ponta, o goleiro Diego era reserva do Flamengo desde os tempos de Júlio César. No Ceará está fechando o gol. O volante Heleno teve a chance de jogar no Santos em 2008. Não foi bem. No Vovô, ele mostra um vigor físico impressionante. Já o experiente Geraldo, de 36 anos, fez sucesso em clubes de Pernambuco, mas convivia com as "noitadas" de Recife. Quer encerrar a carreira com destaque. Está bem encaminhado. Ele comanda o meio-campo cearense.
O atacante Washington também já rodou em alguns clubes grandes, como o Palmeiras. Não vingou. No Vovô, ele tem a obrigação de colocar a bola pra dentro. Já fez isso em três oporntunidades e deu a vitória contra o Galo na última rodada. Até o tigrão Lopes está sendo prestigiado pela torcida. No banco ou recuperando de contusão, o plantel ainda conta com os rodados Jorge Luiz, Ricardo Bóvio, Wellington Amorim e o irreverente Clodoaldo.
No mais, alguém conhecia os laterais Oziel e Ernando, a dupla de zaga Fabrício e Anderson, o volante Michel (o Guerreiro para a torcida) e o velocista Misael? São atletas que o Vovô foi buscar em times inferiores do Nordeste e nos interiores do Rio e de São Paulo. Misael, por exemplo, foi um jogador que o Ceará encontrou no Maranhão. Ele tem 22 anos e já chama atenção dos chamados grandes centros do país.
É claro que é difícil prever onde o Ceará deve ir neste Brasileirão. O Vovô é tratado como um legítimo cavalo paraguaio. Uma equipe que deve morrer nas belíssimas praias cearenses. A própria diretoria já deixou claro que montou um elenco apenas para se manter na primeira divisão. Com isso, os jogadores entram em campo sem pressão.
Mas, para a torcida, que sempre lota o Castelão, vale saber que tem um time que é vice-líder do Brasil atualmente. Uma equipe que não vai perder este posto até a Copa do Mundo acabar. E para a mídia e para os adversários vale olhar com mais atenção e respeito ao Vovô.
Quem sabe este humilde Ceará não supere o 7º lugar de 1985, a melhor campanha feita pelo clube na história do Campeonato Brasileiro?
O Vovô é a grande surpresa neste Brasileirão. Está em segundo lugar, invicto. Com a parada para a Copa do Mundo, vai curtir esta posição por um mês e meio. Olha que o Ceará só não é líder por causa do saldo de gols - 6 contra 7 do Corinhtians. O que mais impressiona é a solidez defensiva. O time sofreu apenas um gol (de pênalti para o Santos) em sete partidas neste campeonato.
Mas, afinal, quem é esse Ceará? Quais são os segredos de um time que retorna à elite depois de 17 anos e que decepcionou no Estadual e na Copa do Brasil deste ano? Humildade, determinação, força da torcida, concentração, motivação, salários em dia, união, padrão de jogo, rapidez nos contra-ataques, ausência de pressão... Estas são algumas características do Vovô que o coloca na vice-liderança do Brasileirão.
Mesmo com um elenco limitado, o técnico PC Gusmão tem o time nas mãos. Ele prioriza a marcação. É uma equipe que, jogando em casa ou fora, espera o adversário no campo de defesa para sair nos contragolpes, aproveitando a velocidade da revelação Misael. Muitas vezes, atua no erro do adversário.
Se não fosse esta estratégia, o Vovô fatalmente estaria na parte debaixo da tabela. Afinal, é um time com jogadores que buscam, pela primeira vez ou novamente, um lugar ao sol. Atletas renegados e desconhecidos, que querem mostrar que têm condições de atuar por grandes clubes.
Começando pelos jogadores renegados em clubes de ponta, o goleiro Diego era reserva do Flamengo desde os tempos de Júlio César. No Ceará está fechando o gol. O volante Heleno teve a chance de jogar no Santos em 2008. Não foi bem. No Vovô, ele mostra um vigor físico impressionante. Já o experiente Geraldo, de 36 anos, fez sucesso em clubes de Pernambuco, mas convivia com as "noitadas" de Recife. Quer encerrar a carreira com destaque. Está bem encaminhado. Ele comanda o meio-campo cearense.
O atacante Washington também já rodou em alguns clubes grandes, como o Palmeiras. Não vingou. No Vovô, ele tem a obrigação de colocar a bola pra dentro. Já fez isso em três oporntunidades e deu a vitória contra o Galo na última rodada. Até o tigrão Lopes está sendo prestigiado pela torcida. No banco ou recuperando de contusão, o plantel ainda conta com os rodados Jorge Luiz, Ricardo Bóvio, Wellington Amorim e o irreverente Clodoaldo.
No mais, alguém conhecia os laterais Oziel e Ernando, a dupla de zaga Fabrício e Anderson, o volante Michel (o Guerreiro para a torcida) e o velocista Misael? São atletas que o Vovô foi buscar em times inferiores do Nordeste e nos interiores do Rio e de São Paulo. Misael, por exemplo, foi um jogador que o Ceará encontrou no Maranhão. Ele tem 22 anos e já chama atenção dos chamados grandes centros do país.
É claro que é difícil prever onde o Ceará deve ir neste Brasileirão. O Vovô é tratado como um legítimo cavalo paraguaio. Uma equipe que deve morrer nas belíssimas praias cearenses. A própria diretoria já deixou claro que montou um elenco apenas para se manter na primeira divisão. Com isso, os jogadores entram em campo sem pressão.
Mas, para a torcida, que sempre lota o Castelão, vale saber que tem um time que é vice-líder do Brasil atualmente. Uma equipe que não vai perder este posto até a Copa do Mundo acabar. E para a mídia e para os adversários vale olhar com mais atenção e respeito ao Vovô.
Quem sabe este humilde Ceará não supere o 7º lugar de 1985, a melhor campanha feita pelo clube na história do Campeonato Brasileiro?
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