Thiago Ricci (@thiricci)
Após meia década na espera para que o fenômeno Guga fizesse efeito, o Brasil tem novamente alguém para torcer no primeiro escalão do tênis mundial. Thomaz Cocchiarali Bellucci, nascido há 22 anos em Tietê, cidade a 150km de São Paulo, com cerca de 36 mil habitantes, carrega a responsabilidade de exibir o esporte para 190 milhões de futebolistas.
Atual 29º colocado do ranking da ATP, Bellucci deve ser, a partir da semana que vem, o brasileiro melhor colocado na classificação mundial em 36 anos - com exceção ao Guga. Números são importantes para ilustrar, mas o que mais entusiasma o torcedor brasileiro é o tênis apresentado pelo paulista. A evolução do jogador é animadora.
Ano passado, em Gstaad, Suiça, Bellucci venceu seu primeiro torneio ATP. É difícil para quem não acompanha o esporte entender a importância do título. Seria, de forma extremamente simplista, o campeonato que distribui menos pontos entre os mais importantes do mundo. O fenômeno Gustavo Kuerten, por exemplo, demorou quase três anos para ganhar um torneio desse nível (antes, ele venceria um Grand Slam, mas trata-se de um fenômeno).
Neste ano, Bellucci já repetiu a dose: foi campeão em Santiago, Chile. Mas o melhor aconteceu nesta semana: o tenista chegou às oitavas de Rolland Garros e enfrentou com autoridade o maior jogador de saibro (piso do torneio francês) desde Guga, Rafael Nadal. Antes, eliminou o croata Ivan Ljubicic, que já foi o terceiro do mundo.
Com golpes sólidos, saque potente e voleios, quando necessários, precisos, Bellucci reúne qualidades técnicas que enchem os amantes do tênis brasileiro de esperança. O Brasil, com sua incapaz confederação e federações mais amadoras ainda, não aproveitou a aparição de um fenômeno. Resta torcer para que outro valor talhado pelo esforço individual (como César Cielo na natação) seja aproveitado pelos dirigentes e uma política para estruturar o esporte a médio e longo prazo seja construída. A tempo: tênis é um esporte olímpico, a mesma competição que Rio de Janeiro sediará em 2016.
Após meia década na espera para que o fenômeno Guga fizesse efeito, o Brasil tem novamente alguém para torcer no primeiro escalão do tênis mundial. Thomaz Cocchiarali Bellucci, nascido há 22 anos em Tietê, cidade a 150km de São Paulo, com cerca de 36 mil habitantes, carrega a responsabilidade de exibir o esporte para 190 milhões de futebolistas.
Atual 29º colocado do ranking da ATP, Bellucci deve ser, a partir da semana que vem, o brasileiro melhor colocado na classificação mundial em 36 anos - com exceção ao Guga. Números são importantes para ilustrar, mas o que mais entusiasma o torcedor brasileiro é o tênis apresentado pelo paulista. A evolução do jogador é animadora.
Ano passado, em Gstaad, Suiça, Bellucci venceu seu primeiro torneio ATP. É difícil para quem não acompanha o esporte entender a importância do título. Seria, de forma extremamente simplista, o campeonato que distribui menos pontos entre os mais importantes do mundo. O fenômeno Gustavo Kuerten, por exemplo, demorou quase três anos para ganhar um torneio desse nível (antes, ele venceria um Grand Slam, mas trata-se de um fenômeno).
Neste ano, Bellucci já repetiu a dose: foi campeão em Santiago, Chile. Mas o melhor aconteceu nesta semana: o tenista chegou às oitavas de Rolland Garros e enfrentou com autoridade o maior jogador de saibro (piso do torneio francês) desde Guga, Rafael Nadal. Antes, eliminou o croata Ivan Ljubicic, que já foi o terceiro do mundo.
Com golpes sólidos, saque potente e voleios, quando necessários, precisos, Bellucci reúne qualidades técnicas que enchem os amantes do tênis brasileiro de esperança. O Brasil, com sua incapaz confederação e federações mais amadoras ainda, não aproveitou a aparição de um fenômeno. Resta torcer para que outro valor talhado pelo esforço individual (como César Cielo na natação) seja aproveitado pelos dirigentes e uma política para estruturar o esporte a médio e longo prazo seja construída. A tempo: tênis é um esporte olímpico, a mesma competição que Rio de Janeiro sediará em 2016.
Um comentário:
Pena pegar o nadal nas oitavas, se fosse o federer talves tivesse mais chances, o suiço joga e deixa jogar.
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