sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Basquete é coisa séria

Coluna Paulo Henrique Marques - Cesta na Sexta

O basquete volta à pauta do ACRÉSCIMOS, depois de duas semanas sem publicações. O destaque vai para o início da NBA, no último dia 28 de outubro. Três brasileiros participam da temporada 2008-2009 da competição. O ala-armador Leandrinho defende o Phonex Suns. Anderson Varejão, ala, joga no Cleveland Cavaliers. E o pivô do Denver Nuggets, Nenê Hilário, único dos três que atua como titular nesta temporada e foi o primeiro brasileiro a jogar na liga de basquete profissional dos Estados Unidos.

Leandrinho, banco de origem, estrela por natureza, goza de seu “alto patamar” na liga norte-americana de basquete. Anderson Varejão, não é muito diferente, mas pode contar com LeBron James, para segurar a onda no Cavaliers. Já o Hilário, desde que chegou na NBA, em 2002, mantém a humildade de sempre e nunca se esquece do caminho que fez para chegar onde está.

No último pré-olímpico, onde o Brasil tinha uma imensa necessidade de conquistar uma vaga para as Olimpíadas de Pequim, nenhum dos três participou. Leandrinho e Anderson varejão alegaram um falso tratamento médico para não participarem do torneio. Nenê havia acabado de sair de uma cirurgia de tumor nos testículos, o que realmente o impedia de participar dos jogos.

Alguns especialistas concordaram com a atitude dos outros dois atletas. De que não precisavam participar de um mero pré-olímpico. Diziam que eles deveriam se preparar para a dura temporada da NBA. Mas agora se percebe que o único que joga realmente é o Hilário. Os jogadores do Phonex e do Cleveland poderiam participar sim do pré-olímpico, eles pouco jogam nesta temporada. O torneio que aconteceu na Grécia, em agosto deste ano, poderia ser um pré-texto para eles ganharem mais ritmo.

Nenê, o que realmente não participou por motivos lógicos, hoje é a grande peça no esquema do Denver Nuggets. Sua humildade o levou as graças da torcida e lhe deu o respeito dos adversários. Agora, os outros dois, que abandonam a Pátria por se acharem superiores aos demais, podem até continuar com seus milhões de dólares por ano, mas nunca serão verdadeiros astros. Coisa que eles acreditam que são.

Um comentário:

Anônimo disse...

O Brasil tem bons jogadores, mas um péssimo conjunto.