Vamos fazer uma viagem no tempo. Voltar ao ano de 1995. O futebol brasileiro ainda comemorava o tetracampeonato. A alegria respingava nos clubes.
No Atlético, LEVIR CULPI conquistava o Campeonato Mineiro e prometia um Galo forte no Brasileirão.
O Flamengo comemorava o centenário e apostava em uma “Seleção” que não decolou. Romário, Edmundo, Sávio... O comando era de VANDERLEI LUXEMBURGO.
O São Paulo tentava continuar o período vitorioso do inicio daquela década. A saúde do mestre Telê Santana começava a se complicar. Mas, o tricolor já tinha o sucessor. MURICY RAMALHO, que deixou muitas vezes o cargo de auxiliar técnico para assumir o comando da equipe.
O Grêmio estava em ascensão. Comandado por LUIS FELIPE SCOLARI, foi campeão gaúcho e da Libertadores em 1995.
Para tentar frear o crescimento do grande rival, o Internacional apostava em um xerifão no comando: ABEL BRAGA, que não conseguiu muito sucesso naquela passagem.
Pois bem...
2014. O futebol brasileiro busca renovação depois de ser humilhado na Copa do Mundo no próprio país.
Renovação? Nem tanto. O cenário de 19 anos atrás é um exemplo. Os cinco treinadores citados retornaram para os mesmos clubes que comandavam em 1995.
Parece um Déjà vu… Infelizmente, não é uma coincidência e sim a comprovação de que temos dificuldades para renovar os técnicos no Brasil.
É como uma roda gigante. Os mesmos nomes vão e voltam. Na própria Seleção tem acontecido isso. Parreira, Zagallo (a saúde não permite mais), Felipão, Dunga... O país do futebol parece ter dificuldades em entender a palavra renovação.
Fique esperto, Vagner Mancini! Assim como em 1995, PAULO AUTUORI pode voltar ao Botafogo.
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