Luciano Dias (@jornlucianodias)
O que dizer de uma seleção que já teve di Stéfano, Puskas, Butragueño, Hierro, Guardiola, Raul e Luis Henrique? O que dizer de uma equipe que tem, atualmente, Casillas, Puyol, Iniesta, Xavi, David Villa e Fernando Torres? Grandes jogadores né?! O problema que este país nunca conquistou uma Copa do Mundo. Tem a fama de amarelar em momentos decisivos. Chega aos torneios com ares de favorita, faz uma boa primeira fase e cai no mata-mata
Mas, o rótulo de tremer em ocasiões importantes pode acabar neste domingo, na grande final da Copa do Mundo da África, contra a Holanda. É a chance de conquistar, pela primeira vez, um Mundial.
A melhor colocação espanhola em Copas foi no Brasil, em 1950, quando a seleção ficou em quarto lugar. É nesta época que a equipe ganha o apelido de Fúria. Um time que tinha a base formada pelo vitorioso Real Madrid dos anos 50. Um país que contava com a categoria de di Stéfano. Mas a goleada sofrida para a seleção brasileira, por 6 a 1 , nas semifinais, já dava sintomas de que a equipe falhava nas decisões.
Pode-se dizer que o primeiro grande momento da Espanha no futebol aconteceu na Eurocopa de 1964, quando o país levou o torneio com uma vitória por 2 a 1 contra a União Soviética. Mas, depois da conquista, a Fúria decepcionou por muito tempo.
Esperava-se muito da seleção quando sediou a Copa de 1986. Nas oitavas, o time goleou a sensação Dinamarca, apelidada de "Dinamáquina", por 5 a 1. Só Butragueño (D) marcou quatro gols neste jogo. Tudo indicava que chegava o momento espanhol. Mas, nas quartas, a seleção foi eliminada da Copa para a modesta Bélgica, na prorrogação. Para muitos, era mais uma amarelada espanhola.
A Fúria entrou nas últimas Copas como uma seleção que poderia surpreender. Apenas poderia. Mas, a geração de Raul (E), Hierro e Luiz Henrique amarelou, tremeu. Em 1998, por exemplo, a campanha pífia fez com que a seleção saísse na primeira fase.
A fama de amarelona foi deixada um pouco de lado na Euro de 2008, quando os espanhóis conquistaram o torneio pela segunda vez. A vitória contra a Alemanha na final calou os críticos de plantão. O problema é que o rótulo pode voltar este ano, caso o país perca a decisão contra a Holanda.
A base da equipe, formada principalmente por jogadores do Barcelona (oito convocados são do clube catalão), tem tudo para acabar com a síndrome. Afinal, trata-se de uma nação acostumada com conquistas nos últimos anos. Que o diga o piloto Fernando Alonso, o tenista Rafael Nadal, a seleção masculina de basquete e os clubes de futebol Real Madrid e Barcelona.
De fato, já passou da hora da Espanha justificar o apelido Fúria!
O que dizer de uma seleção que já teve di Stéfano, Puskas, Butragueño, Hierro, Guardiola, Raul e Luis Henrique? O que dizer de uma equipe que tem, atualmente, Casillas, Puyol, Iniesta, Xavi, David Villa e Fernando Torres? Grandes jogadores né?! O problema que este país nunca conquistou uma Copa do Mundo. Tem a fama de amarelar em momentos decisivos. Chega aos torneios com ares de favorita, faz uma boa primeira fase e cai no mata-mata
Mas, o rótulo de tremer em ocasiões importantes pode acabar neste domingo, na grande final da Copa do Mundo da África, contra a Holanda. É a chance de conquistar, pela primeira vez, um Mundial.
A melhor colocação espanhola em Copas foi no Brasil, em 1950, quando a seleção ficou em quarto lugar. É nesta época que a equipe ganha o apelido de Fúria. Um time que tinha a base formada pelo vitorioso Real Madrid dos anos 50. Um país que contava com a categoria de di Stéfano. Mas a goleada sofrida para a seleção brasileira, por 6 a 1 , nas semifinais, já dava sintomas de que a equipe falhava nas decisões.
Pode-se dizer que o primeiro grande momento da Espanha no futebol aconteceu na Eurocopa de 1964, quando o país levou o torneio com uma vitória por 2 a 1 contra a União Soviética. Mas, depois da conquista, a Fúria decepcionou por muito tempo.
Esperava-se muito da seleção quando sediou a Copa de 1986. Nas oitavas, o time goleou a sensação Dinamarca, apelidada de "Dinamáquina", por 5 a 1. Só Butragueño (D) marcou quatro gols neste jogo. Tudo indicava que chegava o momento espanhol. Mas, nas quartas, a seleção foi eliminada da Copa para a modesta Bélgica, na prorrogação. Para muitos, era mais uma amarelada espanhola.
A Fúria entrou nas últimas Copas como uma seleção que poderia surpreender. Apenas poderia. Mas, a geração de Raul (E), Hierro e Luiz Henrique amarelou, tremeu. Em 1998, por exemplo, a campanha pífia fez com que a seleção saísse na primeira fase.
A fama de amarelona foi deixada um pouco de lado na Euro de 2008, quando os espanhóis conquistaram o torneio pela segunda vez. A vitória contra a Alemanha na final calou os críticos de plantão. O problema é que o rótulo pode voltar este ano, caso o país perca a decisão contra a Holanda.
A base da equipe, formada principalmente por jogadores do Barcelona (oito convocados são do clube catalão), tem tudo para acabar com a síndrome. Afinal, trata-se de uma nação acostumada com conquistas nos últimos anos. Que o diga o piloto Fernando Alonso, o tenista Rafael Nadal, a seleção masculina de basquete e os clubes de futebol Real Madrid e Barcelona.
De fato, já passou da hora da Espanha justificar o apelido Fúria!
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