Podemos entender este feito como apenas uma obrigação das entidades competentes, mas vai muito além desse mínimo detalhe. O Campeonato Nacional de Basquete Feminino não consegue ter visibilidade suficiente que atraia investimentos e, também, não gera motivação para que novas jogadoras sejam incentivadas a iniciar carreira no esporte.
Como já foi garantido, o formato dessa nova liga de basquete feminino será baseada no que acontece no campeonato masculino. Atualmente as equipes participantes se empenham na organização do evento, sistema que será adotado pelas oito equipes que farão parte da LBF. Esse formato faz com que os problemos vividos pelas equipes sejam minimizados.
Apenas a mudança já é motivo de deixar quem faz e gosta de basquete esperançosos. O Novo Basquete Brasil (NBB - masculino) foi um projeto que até certo ponto deu certo. As equipes participantes tiveram mais visibilidade, com isso, mais investimentos foram conquistados. O nível do campeonato também foi algo a ser destacado. Neste último torneio, vencido pelos jogadores do Universo, de Brasília, a maioria dos jogos foram emocionantes e com um nível técnico que há muito tempo não se via nos jogos aqui no Brasil.
A tendência é que a mesma coisa aconteça com as meninas do basquete brasileiro. Com mais incentivos, fica muito mais fácil fazer basquete. Mas como sempre defendemos, não podemos esquecer das categorias de base. Como vemos, principalmente nas Federações, existem torneios para estas categorias, mas não existe um trabalho que pense no futuro desse esporte. Mecanismos que tornem o basquete profissional viável devem estar sempre atrelados ao pensamento de renovação.
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