Luciano Dias (@jornlucianodias)
Rápido e habilidoso, Luis Mário Miranda da Silva fez sucesso e conquistou títulos com as camisas de Corinthians e Grêmio, entre 1999 e 2003. A fase era tão boa, que seu nome foi cogitado nas convocações de Felipão para as Eliminatórias e para a Copa do Mundo de 2002.
A convocação não veio. E pior: nos últimos anos, Luis Mário não consegue resgatar a habilidade que o consagrou no início da década passada. Inclusive, as torcidas de Atlético-MG, Ponte Preta, Botafogo e Criciúma não gostam nem de ouvir o nome dele. De fato, A velocidade e a habilidade do meia-atacante estão cada vez mais escassas.
Hoje, com 33 anos, Luis Mário sobrevive no futebol alagoano.
O surgimento e o sucesso
Luis Mário surgiu no Remo, em 1995. Logo, chamou a atenção de clubes do sudeste do país. No ano seguinte, foi contratado pelo Mogi Mirim, equipe tradicional do interior paulista. A adaptação foi complicada. Mas, aos poucos, Luis Mário começava a se destacar com gols e belas jogadas pelo time paulista.
Em 1999, o meia-atacante foi contratado pelo Corinthians. Coincidentemente, Luis Mário trilhava caminho semelhante ao de Rivaldo. Um meia-atacante que saía do Norte-Nordeste do país, destacava no Mogi Mirim e ganhava uma oportunidade no Corinthians.
Exageros de lado, Luis Mário colocou no currículo o Mundial de 2000 com a camisa corintiana. Mas, o meia-atacante não teve muito espaço no Timão. Era difícil barrar jogadores como Marcelinho Carioca, Edilson e Ricardinho. Por isso, em 2000, o jogador se transformou em uma boa moeda de troca corintiana.
Luis Mário foi emprestado ao Grêmio. De fato, foi a melhor fase da carreira. O meia-atacante foi fundamental no tetracampeonato da Copa do Brasil de 2001. Por ironia, a decisão foi contra o Corinthians, clube que o fez moeda de troca.
No Grêmio, Luis Mário acertava chutes incríveis de fora da área, fazia belas jogadas, fazia gol de voleio em Gre-Nal. Só faltou uma convocação para a seleção brasileira para coroar a boa fase.
Em meados de 2003, Luis Mário não entrou em acordo com a diretoria gremista e foi em busca de dinheiro no Anyang LG Cheetahs, da Coréia do Sul. Ficou pouco tempo por lá. Em 2004, o meia-atacante foi repatriado pelo Coritiba, participando da campanha do Coxa na Libertadores. No mesmo ano, o jogador foi atuar no Vitória de Guimarães, de Portugal.
Do céu ao inferno
Luis Mário voltou ao Brasil em 2005 para defender as cores do Atlético Mineiro no Brasileirão daquele ano. Começava o inferno astral na carreira. Nada dava certo. Ao lado de nomes como Fábio Júnior, Fábio Baiano, Rodrigo Fabri, Danrlei e Euller, o atleta foi rebaixado com o Galo.
No ano seguinte, outro rebaixamento. Desta vez, pela Ponte Preta. Em 2007, uma oportunidade no Botafogo. Mas, com várias contusões, não conseguiu repetir, nem de longe, as belas atuações com a camisa do Grêmio. Resultado: acabou dispensado.
Para fugir do inferno astral no Brasil, Luis Mário foi respirar novos ares no futebol suíço. Mais precisamente no ST Gallen. Em 2008, voltou para a cidade onde foi revelado. Disputou o Campeonato Paraense pelo Paysandu, maior rival do Remo, clube que apareceu para o futebol.
Ainda em 2008, outro rebaixamento. Ao lado de Jardel, Luis Mário não conseguiu evitar a queda do Cricíuma para a Terceira Divisão.A fase negra parecia sem fim. Em 2009, voltou para o Mogi Mirim. Este ano, disputou o Paulistão pela equipe, mas não conseguiu o objetivo, que era classificar o time para a Série D do Brasileiro.
Tentando voar com o ASA
Nesta temporada, Luis Mário foi resgatado pelo ASA de Arapiraca, time que está na Segundona do Nacional. Sim, os gols e as belas jogadas estão cada vez mais escassas. Mas, Luis Mário é um importante trunfo para dar experiência ao modesto time alagoano.
O principal objetivo do ASA é se manter na Série B. Objetivo parecido com o de Luis Mário, que é se manter no mundo do futebol.
Rápido e habilidoso, Luis Mário Miranda da Silva fez sucesso e conquistou títulos com as camisas de Corinthians e Grêmio, entre 1999 e 2003. A fase era tão boa, que seu nome foi cogitado nas convocações de Felipão para as Eliminatórias e para a Copa do Mundo de 2002.
A convocação não veio. E pior: nos últimos anos, Luis Mário não consegue resgatar a habilidade que o consagrou no início da década passada. Inclusive, as torcidas de Atlético-MG, Ponte Preta, Botafogo e Criciúma não gostam nem de ouvir o nome dele. De fato, A velocidade e a habilidade do meia-atacante estão cada vez mais escassas.
Hoje, com 33 anos, Luis Mário sobrevive no futebol alagoano.
O surgimento e o sucesso
Luis Mário surgiu no Remo, em 1995. Logo, chamou a atenção de clubes do sudeste do país. No ano seguinte, foi contratado pelo Mogi Mirim, equipe tradicional do interior paulista. A adaptação foi complicada. Mas, aos poucos, Luis Mário começava a se destacar com gols e belas jogadas pelo time paulista.
Em 1999, o meia-atacante foi contratado pelo Corinthians. Coincidentemente, Luis Mário trilhava caminho semelhante ao de Rivaldo. Um meia-atacante que saía do Norte-Nordeste do país, destacava no Mogi Mirim e ganhava uma oportunidade no Corinthians.
Exageros de lado, Luis Mário colocou no currículo o Mundial de 2000 com a camisa corintiana. Mas, o meia-atacante não teve muito espaço no Timão. Era difícil barrar jogadores como Marcelinho Carioca, Edilson e Ricardinho. Por isso, em 2000, o jogador se transformou em uma boa moeda de troca corintiana.
Luis Mário foi emprestado ao Grêmio. De fato, foi a melhor fase da carreira. O meia-atacante foi fundamental no tetracampeonato da Copa do Brasil de 2001. Por ironia, a decisão foi contra o Corinthians, clube que o fez moeda de troca.
No Grêmio, Luis Mário acertava chutes incríveis de fora da área, fazia belas jogadas, fazia gol de voleio em Gre-Nal. Só faltou uma convocação para a seleção brasileira para coroar a boa fase.
Em meados de 2003, Luis Mário não entrou em acordo com a diretoria gremista e foi em busca de dinheiro no Anyang LG Cheetahs, da Coréia do Sul. Ficou pouco tempo por lá. Em 2004, o meia-atacante foi repatriado pelo Coritiba, participando da campanha do Coxa na Libertadores. No mesmo ano, o jogador foi atuar no Vitória de Guimarães, de Portugal.
Do céu ao inferno
Luis Mário voltou ao Brasil em 2005 para defender as cores do Atlético Mineiro no Brasileirão daquele ano. Começava o inferno astral na carreira. Nada dava certo. Ao lado de nomes como Fábio Júnior, Fábio Baiano, Rodrigo Fabri, Danrlei e Euller, o atleta foi rebaixado com o Galo.
No ano seguinte, outro rebaixamento. Desta vez, pela Ponte Preta. Em 2007, uma oportunidade no Botafogo. Mas, com várias contusões, não conseguiu repetir, nem de longe, as belas atuações com a camisa do Grêmio. Resultado: acabou dispensado.
Para fugir do inferno astral no Brasil, Luis Mário foi respirar novos ares no futebol suíço. Mais precisamente no ST Gallen. Em 2008, voltou para a cidade onde foi revelado. Disputou o Campeonato Paraense pelo Paysandu, maior rival do Remo, clube que apareceu para o futebol.
Ainda em 2008, outro rebaixamento. Ao lado de Jardel, Luis Mário não conseguiu evitar a queda do Cricíuma para a Terceira Divisão.A fase negra parecia sem fim. Em 2009, voltou para o Mogi Mirim. Este ano, disputou o Paulistão pela equipe, mas não conseguiu o objetivo, que era classificar o time para a Série D do Brasileiro.
Tentando voar com o ASA
Nesta temporada, Luis Mário foi resgatado pelo ASA de Arapiraca, time que está na Segundona do Nacional. Sim, os gols e as belas jogadas estão cada vez mais escassas. Mas, Luis Mário é um importante trunfo para dar experiência ao modesto time alagoano.
O principal objetivo do ASA é se manter na Série B. Objetivo parecido com o de Luis Mário, que é se manter no mundo do futebol.
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