terça-feira, 29 de abril de 2008

Manchester garante final inglesa pela primeira vez

Nesta terça-feira, no Old Trafford, pela partida de volta das semifinais da Liga dos Campeões, o Manchester United venceu o Barcelona por 1 a 0 e garantiu a primeira final entre ingleses na história da competição.

No confronto de ida, o duelo terminou empatado em zero a zero, obrigando ambas as equipes a buscarem o ataque. Os reds devil fizeram logo aos 14 min da etapa inicial com o meia Scholes em um belo chute de fora da área.

Confira os melhores momentos deste duelo:



O resultado garantiu pela primeira vez, uma final inglesa – uma vez que ainda brigam por uma vaga Liverpool e Chelsea. Esta é a terceira vez que o Manchester chega a decisão. Em 1968, deu um chocolate no Benfica por 4 a 1 e, em 1999 venceu o Bayern de Munique por 2 a 1, de virada.

Vídeo: youtube

Christiano Soares

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Coritiba vence rival e fica mais perto do título

O Coxa bateu o Altético Paranaense por 2 a 0 no estádio Couto Pereira, em Curitiba. A final do Campeonato Paranaense começou emocionante, já aos três minutos do primeiro tempo o jogador Keirisson aproveitou a bobeira da zaga atleticana, driblou o goleiro e tocou para Thiago Silvy que chutou por cima do gol. O time comandado por Ney Franco só chegou perto do gol aos 24 min com Danilo que chutou para fora. O Coritiba tinha dominio total do jogo e aos 27 marcou com Carlinhos Paraiba, que acertou um belo chuto de fora da área.

No intervalo, a falta de senso esportivo tomou conta da torcida. Primeiro um torcedor do Coxa invadiu o campo e teve que ser retirado do estádio - com esse ato seu time pode perder o mando de campo ou pagar multa. Os torcedores do Atlético fizeram ainda pior, tentaram arrancar a força o alambrado do local que dá acesso ao campo - esses atos de vandalismo devem ser extintos do futebol.

Ao retornar para o segundo tempo, o time atleticano continuou não se encontrando em campo. O Coritiba continuou melhor e aos 24 min aumentou a diferença com o gol de Keirisson, que recebeu um belo passe, passou por dois macadores e estufou as redes do gol adiversário. A torcida atleticana em mais um ato selvagem arrancou uma das barras de proteção e a jogaram dentro do campo. Após este triste episódio o juiz retomou a partida, e o Coritiba apenas segurou a vitória até o final.

O Atlético Paranaense, que depois de ficar muito tempo sem perder, vem caindo de produção, mostrando como todo ano ser um time de muita explosão, mas sem resultados. Os times voltam a se enfrentar no proximo domingo, no estádio Arena da Baixada. Como as duas equipes já estão fora da Copa do Brasil, poderão treinar a semana toda em função do segundo confronto.

Imagem: globo.com

Pedro Rotterdan

Juventude surpreende Inter

O Internacional viu o título do Campeonato Gaúcho se distanciar. O time colorado perdeu para o Juventude por 1 a 0, no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul. Sem as presenças de Guiñazu e a revelação colorada Alex, com Ji-Paraná e Andrezinho em seus respectivos lugares, o time comandado por Abel Braga começou melhor, com mais possibilidades de chegar ao gol. No comando nos primeiros minutos o Inter teve três boas chances, todas com Nilmar.

Depois da pressão, o Juventude retomou o fôlego e equilibrou a partida por volta dos 26 minutos da primeira etapa. O jogo ficou mais equilibrado a partir do segundo tempo, com o Alviverde gaúcho criando boas chances. O Colorado ainda teve mais duas oportunidades, com Nilmar e Danny Moraes, mas foram barrados pela boa atuação do goleiro Michel Alves. O Juventude pressionava muito, e o Inter passou a apenas se defender. Entretanto, aos 47 min o atacante Fernandão perdeu a bola no meio campo, Ivo correu para a linha de fundo e cruzou na cabeça de Maycon que fez o gol da vitória do Juventude.

O time comandado pelo ex-goleiro Zetti pode jogar agora por um empate ou derrota com um gol de diferença acima de 2 a 1, já que no Gaúcho o gol na casa do adversário vale mais. Caso o Inter vença pelo mesmo placar o jogo irá para os pênaltis.

O Inter terá a semana livre para se preparar para o segundo jogo da final, já o Juventude joga pela Copa do Brasil no meio da semana contra o Corinthians de Alagoas. O Alviverde Gaúcho tem que vencer por 2 a 0 para levar a decisão para os pênaltis ou por três gols de diferença para garantir a classificação.

Imagem:
globo.com

Pedro Rotterdan

domingo, 27 de abril de 2008

Ferrari faz dobradinha na Espanha


Ao som de música espanhola, o atual campeão mundial Kimi Raikkonen venceu o GP da Espanha sem dar chances para os adversáriosO pole position venceu a corrida seguido de seu companheiro de equipe Felipe Massa da Ferrari.
Massa largou em terceiro e na largada superou o asturiano Fernando Alonso que por sua vez abandonou a prova na 32ª volta. Atravessando a linha de chegada e comemorando muito, o inglês Lewis Hamilton da Mclaren ficou em terceiro.

Durante a corrida houve um acidente em que deixou a todos os amantes da Fórmula 1 apreensivos, Heikki Kovalein da Mclaren perdeu a direção do carro e bateu em uma barreira de pneus a uma velocidade muito alta.
O piloto foi levado ao centro médico e o mesmo declarou que não houveram lesões graves.

Nelsinho Piquet abandonou a prova na 60 ª e Rubens Barrichello na 32ª.

Com o resultado em Barcelona, o finlandês Raikkonen possui 29 pontos conra 20 de Lewis Hamilton, seguido de Robert Kubica com 19 e Felipe Massa com 18.
Roberto Lopes

Cruzeiro goleia Galo e está com as mãos na taça do Estadual

Festa azul no Mineirão. O Cruzeiro conseguiu um resultado histórico sobre o Atlético ao golear o rival por 5 a 0, neste domingo, no primeiro jogo da decisão do Campeonato Mineiro. Para conquistar o campeonato, o Galo tem que vencer por uma diferença de seis gols no próximo domingo no Mineirão.

Expectativas envolveram as escalações das duas equipes. O “xodó” atleticano Marques entra em campo? E o volante cruzeirense Fabrício, tem condições de jogo? Marques começou jogando, mas além da escalação do atacante, o técnico Geninho surpreendeu ao sacar Renan para a entrada de Xaves e ao escalar Renan Oliveira como um dos atacantes. Desta forma, a equipe ficou sem saída de jogo no lado esquerdo e ficou visível a falta de um centroavante para “brigar” com a zaga cruzeirense. Por parte da Raposa, Fabrício não entrou jogando e desta vez Adílson Batista não fez mais uma de suas invenções.

É normal em clássicos, polêmicas durante a semana que antecede o duelo. Desta vez, as discussões ficaram em torno da arbitragem. Atlético e Cruzeiro, o último principalmente, preteriram os árbitros mineiros para chamarem juízes de outros estados. O responsável pela condução do embate deste domingo foi Paulo César de Oliveira, que teve uma atuação discreta, exceto na não marcação de um pênalti sobre Danilinho na etapa complementar.

O jogo começou movimentado, com o alvinegro tendo um começo melhor. Aos 5min, Marcos, de cabeça, quase abriu o placar para o Galo após cobrança de falta de Danilinho, mas Fábio fez grande defesa. Entretanto, o time celeste foi mais contundente em seu primeiro ataque. Marcelo Moreno inaugurou o marcador aos 11min, após cobrança de falta de Wagner pela esquerda e falha de Juninho, que saiu errado do gol. A equipe estrelada chegava com muita facilidade, principalmente pelo lado esquerdo com o trio Jadílson, Ramires e Wagner. O Galo, em contrapartida, não encontrava alternativas, especialmente pela forte marcação feita por Charles e Thiago Heleno sobre Marques, e Marquinhos Paraná e Henrique sobre Danilinho.

Não bastasse a falta de organização atleticana, o zagueiro Marcos foi incumbido de marcar um gol contra aos 19min e ampliar o placar para o Cruzeiro. O terceiro tento aconteceu aos 38min, com Ramires, que depois de receber primoroso lançamento de Wagner, concluiu por cobertura. O quarto gol quase saiu no final do primeiro tempo, mas Guilherme arrematou fraco diante de Juninho.

Como era de se esperar, o Atlético voltou modificado para o segundo tempo. Os laterais Thiago Feltri e Gérson saíram para as entradas de Augustin Viana e Renan, que atuou no meio, com Márcio Araújo sendo o encarregado de assumir o setor direito. O Cruzeiro voltou com um ritmo lento, apenas administrando a boa vantagem. Diante da cadência cruzeirense, o Atlético quase diminuiu o placar com o jovem Renan Oliveira, mas o atacante, livre, inacreditavelmente finalizou na trave. Em seguida, o prata da casa, que parecia nervoso em seu primeiro clássico, foi substituído por Marcelo Nicácio.

Diante da falta de pontaria alvinegra, a Raposa chegou ao quarto tento aos 21min. Ramires, de cabeça, encontrou Guilherme com total liberdade e o atacante teve tranqüilidade de apenas tirar de Juninho. O contra-ataque era a aposta celeste e para esta proposta de jogo, Adílson Batista colocou um especialista: Leandro Domingues. O meia foi fundamental para o quinto gol. Domingues arrancou do meio-campo e na saída do arqueiro atleticano tocou para Wagner, que teve apenas o trabalho de empurrar para as redes e definir o marcador.

Como não poderia ser diferente, o resultado trouxe muita euforia por parte da torcida cruzeirense, que já comemora o título antecipadamente. Entretanto, os jogadores celestes deixam a festa para as arquibancadas e destacam que faltam 90 minutos de decisão. Por parte dos atletas atleticanos, o descontentamento era visível, mas eles enfatizam que lutarão para reverter esta inglória missão.

Imagem: Paulo Filgueiras/EM


Luciano Dias

Largada promete disputa espanhola e finlandesa

Pela primeira vez na temporada, o finlandês Kimi Raikkonen da Ferrari largará na primeira posição, após superar Fernando Alonso da equipe Renault com uma volta espetacular no último segundo treino classificatório.

O piloto da Scuderia vermelha declara:
“A classificação é uma parte, mas no domingo é que conseguimos os pontos. No ano passado, não terminamos a prova. Precisamos ter um bom ritmo na corrida assim como uma boa largada. Confiamos em nossa equipe. Precisamos fazer as primeiras curvas de forma limpa e tentar consolidar a posição. Esse é o melhor lugar para trabalhar - diz, em entrevista à imprensa européia.”

Mais confiante:
"Mudamos um pouco o acerto para termos um trabalho mais fácil. Tentamos fazer algo nos testes, mas choveu e não conseguimos. Mas poucas voltas no seco me deram um bom pressentimento. Estou mais feliz com o carro aqui do que nas corridas anteriores."

Rubens Barrichello larga na 11ª posição e Nelsinho Piquet depois de disputar a superpole larga em 10ª. Massa larga em terceiro.


Roberto Lopes

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Em jogo de estréias, Galo é derrotado nos Aflitos

"Dos males, o menor". Assim, Geninho resumiu a derrota do Atlético para o Náutico por 3 a 2, no estádio dos Aflitos, em Recife, no primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil. O motivo da frase do treinador atleticano se refere ao fato do segundo tento atleticano ter saído no final do confronto, amenizando o revés, já que nesta competição é muito importante marcar gols fora de casa. Com o resultado, o Timbu joga pelo empate na segunda partida.

Na escalação atleticana, estréias de dois gringos: Petkovic (foto) e Castillo. Pet não poderia ter começado melhor, já que logo aos 3min mostrou o que pode render com a camisa alvinegra. O sérvio tabelou com Castillo, driblou o adversário e finalizou cruzado, sem chances para o goleiro Eduardo. Entretanto, o Náutico possui um jogador que é considerado carrasco quando joga contra o Atlético: Felipe. Em 2005, em confronto válido pela Série B, o atacante marcou três gols contra o Galo. No embate desta quarta, Felipe fez dois. O primeiro saiu aos 13min, de cabeça, em uma bola que sobrou para ele na pequena área. O segundo, o da virada, aconteceu aos 32, depois de bela jogada de Wellington, que depois de passar por três jogadores, rolou para trás para Felipe mandar para as redes de Juninho.

Logo no primeiro minuto da etapa complementar, uma desatenção de Gérson, que dominou errado uma bola, desencandeou o terceiro gol do Timbu. Berg, da entrada da área, acertou o ângulo direito de Juninho. Para dar um novo fôlego ofensivo ao ataque atleticano, aos 14min Geninho promoveu a entrada da esperança Renan Oliveira no lugar de Castillo, que sentiu a falta de rítmo de jogo. Aos 20 foi a vez de Almir estrear, entrando no lugar do volante Renan.

Com as mudanças, o Galo ficou mais ofensivo, mas esbarrava na falta de criação no meio, já que Petkovic dava mostras de cansaço. O Náutico atuava nos contra-ataques e em um destes, aos 32, o colômbiano Laborde - novo Acosta segundo a cúpula do Timbu - recebeu excelente lançamento mas mandou por cima da meta de Juninho. Pet, longe das melhores condições físicas, deu lugar a Souza aos 35min. O armador entrou bem e aos 44 cruzou na medida para Danilinho acertar um belo voleio no ângulo direito de Eduardo.

O segundo jogo ocorre na próxima quarta-feira, no Mineirão. Antes, no domingo, o Galo enfrenta o Cruzeiro, em partida de ida da grande final do Campeonato Mineiro.

Outros jogos:

partidas de ida: Corinthians-AL 2 x 0 Juventude; Palmeiras 0 x 0 Sport

partidas de volta: Criciúma 2 x 2 Vasco; Internacional 5 x 1 Paraná; Botafogo 2 x 1 Portuguesa

Os clubes em vinho indicam os classificados à próxima fase


Imagem: Ricardo Fernandes/ Diário de Pernambuco


Luciano Dias

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Liga Espanhola: 33ª Jornada

El líder se impuso 0-2 en El Sardinero sumando tres puntos que prácticamente le aseguran el título liguero (Villarreal y Barcelona están a diez y once puntos respectivamente). Raúl e Higuaín anotaron los goles de la victoria madridista, dejando al Racing de Santander en la quinta plaza, que en caso de vencer sería cuarto ahora mismo. El Barcelona tropezó una semana más, ya que no pasó del empate sin goles en su enfrentamiento con el Espanyol. Los barcelonistas solamente ganaron uno de los últimos ocho encuentros ligueros, una racha muy sorprendente teniendo en cuenta el club que es. El equipo de Frank Rijkaard pasa a la tercera plaza tras la victoria del Villarreal, que ocupa el segundo puesto. Los castellonenses se impusieron por 2-0 al Valladolid con goles de Nihat y Cazorla. Los vallisoletanos están dos puntos por encima del descenso.

El Atlético de Madrid conserva su cuarto puesto pese a perder 1-3 en el Vicente Calderón ante el Betis, ya que sus rivales directos también perdieron. Los colchoneros parecen tener miedo al éxito, ya que año tras año ven truncadas sus aspiraciones. El conjunto bético aseguró prácticamente su permanencia con los goles de Juande, Xisco y Capi; Agüero marcó el tanto rojiblanco. En el Sánchez Pizjuán el Almería dio una lección goleando al Sevilla. El resultado final fue de 1-4 pero los visitantes incluso fallaron un penalti lanzado por Negredo. Dani Alves, Negredo en dos ocasiones y Juanma Ortiz anotaron los goles almerienses; Kanouté marcó para el Sevilla (y falló un penalti que atajó Diego Alves). Los hispalenses jugaron con diez desde la expulsión de Adriano, que insultó al asistente. El conjunto de Unai Emery es séptimo a tres puntos del sexto, que es el propio Sevilla.

En la décima plaza se encuentra el Athletic de Bilbao, que endosó una goleada al Valencia, reciente campeón de la Copa del Rey. Los de Joaquín Caparrós vencieron 5-1, dejando a los valencianistas en una situación muy delicada con el descenso a dos puntos. Los goles locales fueron obra de Albiol (pp), Llorente (en dos ocasiones), Iraola y Adúriz; Villa marcó el gol de la ‘honra’ visitante. En Murcia son conscientes de que la próxima temporada estarán casi con total seguridad en Segunda División, puesto que la salvación está ya a ocho puntos. El Mallorca se llevó los tres puntos de la Nueva Condomina (venció 1-4) con Dani Güiza como protagonista en la victoria balear. El jerezano logró un hat-trick que le sitúa con 21 tantos a dos del pichichi Luis Fabiano. Arango anotó el otro tanto mallorquinista y Baiano el gol local. El Getafe pierde fuerza después de su eliminación en la UEFA y su derrota en la final de Copa. Los de Michael Laudrup sufrieron dos reveses que les dejaron tocados anímicamente. Ayer perdieron 3-1 en el campo del colista, que pese a la victoria está a punto de ser equipo de Segunda División. Los goleadores por parte del Levante fueron Juanma, Berson y Pedro León; Rubén De la Red anotó el gol getafense de penalti. En La Romareda el Zaragoza se impuso por 3-0 al Recreativo en un partido que era una ‘final’ para los maños. Gracias a la victoria salen de los puestos de descenso, lugar que ocupa ahora el Recre (ambos equipos tienen 37 puntos). Sergio García y Oliveira por partida doble anotaron los goles. El Zaragoza acabó el partido con dos jugadores menos por las expulsiones de Vicente Pascual y Ayala en los minutos finales; el Recre jugó con diez desde el minuto 42 por la expulsión de Marco Rubén.

En el Reyno de Navarra, Osasuna fue víctima del líder de la segunda vuelta, el Deportivo de La Coruña. Los gallegos encadenan cuatro jornadas consecutivas venciendo y ya son octavos. Ahora mismo estarían clasificados para la Intertoto, ya que el Almería (séptimo clasificado) no se apuntó a dicha competición. El Dépor venció 0-1 gracias al gol de Sergio, que transformó un penalti cometido sobre Filipe. Los coruñeses realizaron un fútbol práctico, anotando una de las pocas ocasiones de gol que tuvieron pero mostrando su buena solidez defensiva. Los herculinos suman 46 puntos, cinco menos que el sexto clasificado. Ejemplar remontada en esta segunda vuelta.

Iván Aguiar (Diario de fútbol)

terça-feira, 22 de abril de 2008

Com um gol contra nos acréscimos, Chelsea empata em pleno Anfield

Na partida de ida da semi-final da Liga dos Campeões, o Chelsea arrancou um empate, 1 a 1, diante do Liverpool em pleno Anfield. Kuyt, aos 42min do primeiro tempo, e Riise, contra, aos 49min do segundo tempo, fizeram os gols da partida.

Nas cinco últimas edições da Liga, o Chelsea ficou entre os quatro melhores do velho continente e ainda não foi à decisão. Esta é a terceira vez em 4 anos que as equipes decidem uma vaga final da Liga, sendo que nas duas anteriores (2005 e 2007), o Liverpool levou a melhor.

Confira os melhores momento da partida:



Com o resultado, o Chelsea precisa apenas de um empate sem gols no jogo de volta, dia 30 no Stamford Bridge. Caso a próxima partida termine com o mesmo placar, o confronto será decidido nos pênaltis. Já o Liverpool, para se classificar, precisará de vencer ou empatar por um placar a partir de dois gols. O time vencedor do duelo decidirá a Taça diante o ganhador entre Barcelona e Manchester United.

Força dentro do Stamford Bridge

Em decisões acirradas como esta, a torcida tem fundamental importância. No estádio Stamford Bridge, do Chelsea, não é diferente. Para se ter uma idéia, em seus domínios, os Blues não sabem o que é derrota há 26 meses, 65 jogos. O último réves ocorreu em fevereiro de 2006, pela Liga, diante o Barcelona por 2 a 1. Entre os ingleses, o retrospecto é ainda melhor, são 80 partidas desde 2 abril de 2004, quando foi derrotado pelo Arsenal, pelo campeonato inglês, também por 2 a 1.

Video: youtube
Imagem: chelseafc

Christiano Soares

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Botafogo conquista Taça Rio e enfrentará o Flamengo na decisão

Neste domingo, no Maracanã, o Botafogo venceu o Fluminense por 1 a 0 consagrou-se bicampeão da Taça Rio pela quarta vez na hitória. O único gol da partida foi marcado por Renato Silva aos 39min da etapa final. Com o resultado, o Fogão jogará contra o Fla na decisão do Campeonato Carioca repetindo a final do ano passado.

Quando a bola rolou, ambas as equipes não se arriscam e a o jogo ficou marcado por poucas jogadas de perigo e muita pegação no meio. A primeira boa chance foi do Fogão com Lúcio Flávio. O meia bateu falta com perigo próximo ao gol e ninguém conseguiu empurrar para as redes.

O tricolor não conseguia sair da forte marcação do alvinegro e só teve a primeira chance aos 23min. Washington foi derrubado na área por Renato Silva e o juíz marcou pênalti. O camisa nove das laranjeiras cobrou na trave desperdiçando a chance de abrir o placar.

O Fogão por sua vez, sentiu-se motivado e partiu para o ataque. Aos 29min, Túlio arriscou de longe, mas por cima. Wellington Paulista também criou boas oportunidades mas sem perigo. Aos 43, Alessandro deixou Júlio Cesar no chão e chutou na trave.

As equipes voltaram para a etapa final ainda mais cautelosas sem criar jogadas reais de perigo. No Fogão, Túlio, se sentindo mal, deu lugar a Leandro Guerreiro. Enquanto o Flu não promoveu alterações.

O Fogão seguia melhor e teve a primeira boa jogada com Triginho aos 12min. O lateral mandou de cabeça após cruzamento de Alessandro. O técnico Cuca decidiu atacar ainda mais e colocou o atacante Fábio no lugar do meia Zé Carlos. Em seguida, Triginho machucou-se e obrigou Cuca a maecher pela última vez.

Aos 26min, o Flu teve a primeira chance. Thiago Neves mandou, de primeira, para fora após cruzamento de Conca. Três minutos mais tarde, o lateral Alessandro foi expulso. Assim, o tricolor passou a atacar mais, principalmente com o lateral Júlio César, enquanto o Botafogo explorava os contra-ataques.

Tudo indicava que a decisão iria para os pênaltis quando Renato Silva abriu o placar após receber cruzamento da direita de Fábio. Jorge Henrique ainda foi expulso no fim da paritada. Mas era tarde para o Flu e a festa foi mesmo alvinegra.

Imagem: uol

Christiano Soares

Minas erra bastante e Cimed fica com título da Superliga

Em jogo bastante equilibrado no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, o Telemig Celular/Minas foi superado pelo Cimed/Florianópolis e não conseguiu repetir o sucesso do ano passado, quando derrotou a mesma equipe de Santa Catarina. A partida foi decida no tié-break. Final: 3 sets a 2 para o Florianópolis, parciais de 25-27, 25-21, 24-26, 25-15 e 15-12.

O time mineiro, maior vencedor da Superliga, começou o jogo melhor, errando menos que os catarinenses e fechou o primeiro set. No segundo, o técnico Marcos Pacheco, do Cimed, promoveu a entrada do veterano ponta de rede Kid, de 37 anos e venceu o segundo round.
Mauro Grasso, treinador do Minas, assistindo a reação do Florianópolis, lançou na partida o experiente Nalbert, ex-capitão da seleção brasileira. Logo, o Minas voltou a encaixar as bolas e ganhou o terceiro set. Já no quarto, um apagão total da equipe de Minas e o levantador Bruninho, de Florianópolis, conseguiu explorar todos seus atacantes com estrema facilidade. No quinto e decisivo set, o Cimed manteve o equilíbrio de fechou a partida.

O Florianópolis, dono de melhor campanha da primeira fase, teve também o ponta Kid eleito o melhor jogador da final.

Imagem: Diário Catarinense

Guilherme D´Assumpção

domingo, 20 de abril de 2008

De virada, Cruzeiro vence o Boa e promove o clássico das gerais na final do Estadual

Sem contrariar os prognósticos, o Campeonato Mineiro 2008 será decido entre Atlético e Cruzeiro. Neste domingo, no Mineirão, foi a vez da Raposa garantir a classificação para a final com a vitória, de virada, por 3 a 1 sobre o Ituiutaba.

Desta vez, o técnico cruzeirense Adilson Batista não inventou. Atuando no tradicional 4-4-2, os destaques na escalação foram a entrada de Marcinho no lugar do suspenso Wagner e o retorno do zagueiro Thiago Heleno, após se recuperar de contusão. Entretanto, o time não se encontrou na etapa inicial, repetindo a apatia dos últimos jogos. O Ituiutaba por sua vez, criou as principais oportunidades, especialmente pelas articulações do meia Pachola. Neste contexto, o Boa abriu o placar aos 22min. Após cobrança de escanteio pela direita, Moreno aproveitou a sobra e em uma tentativa de cruzamento, acertou caprichosamente o ângulo esquerdo de Fábio.

Para o segundo tempo, Adilson Batista promoveu a entrada de Henrique no lugar do apático Jonathan, com Marquinhos Paraná fazendo as vezes de lateral-direito. O time celeste adotou outra postura: diferente do primeiro tempo, quando atuava em demasia pelo meio, a Raposa passou a atuar pelas pontas. Com uma intensa pressão, o Cruzeiro dava brechas para o Ituiutaba exercer perigosos contra-ataques. Em um destes, Moreno apareceu como surpresa na entrada da área, mas concluiu em cima de Fábio.

Mesmo correndo riscos de sofrer contragolpes, a equipe estrelada pressionava os visitantes, levando junto o apoio incondicional das arquibancadas. Guilherme, de bico, e Marcelo Moreno, de cabeça, quase igualaram o duelo, mas Daniel mostrou segurança nas duas jogadas. De tanta insistência, o empate saiu aos 12min, com Espinoza. O zagueiro aproveitou cruzamento rasteiro de Marcinho, finalizando entre as pernas do arqueiro do Boa.

A igualdade, resultado que classificara o Cruzeiro, fez com que o embate ganhasse ritmo alucinante. O nervosismo do time do Triângulo era visível, tanto que aos 22min, Peterson recebeu o segundo cartão amarelo depois de reclamar de um arremesso lateral. Com um jogador a mais, Adilson Batista promoveu a entrada de Leandro Domingues (foto) no lugar do exausto Marcinho. Logo no primeiro lance, Domingues arrancou do meio-campo e da entrada da área tocou por cima de Daniel, com a bola caindo no ângulo direito.

O confronto ficou tranqüilo para a Raposa, que utilizava os contra-ataques para chegar à baliza do Ituiutaba. Aos 33, Guilherme invadiu a área e concluiu na saída de Daniel, que praticou grande defesa. Aos 38, a confirmação da classificação cruzeirense. Guilherme aproveitou cruzamento de Marcelo Moreno e, de voleio, mandou no canto direito de Daniel. A vitória quase virou goleada aos 40, depois que Charles acertou, de fora da área, um forte chute no travessão, no rebote Marcelo Moreno também finalizou na trave.

A decisão do estadual mineiro será decidido nos próximos domingos, 27 de abril e 4 de maio. Por ter feito melhor campanha na fase classificatória, o Cruzeiro joga por dois resultados iguais.

Imagem: Washington Alves/ Divulgação


Luciano Dias

Com frango de Ceni, Verdão bate São Paulo e faz finalíssima

Aproveitando falha de Rogério Ceni, o Palmeiras venceu o São Paulo por 2 a 0 neste domingo, no Parque Antarctica, e se classificou para a final do Paulistão. O jogo ainda foi interrompido nos minutos finais por causa de uma queda de energia, mas o confronto já estava definido. Agora o time do Morumbi precisa voltar suas atenções para o jogo desta quarta-feira, quando encara o Atlético Nacional dentro de casa para definir sua classificação na Copa Libertadores.

Para os desfalques, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, Luxemburgo colocou Martinez no lugar de Pierre, e o São Paulo veio com Júnior e Fábio Santos (reintegrado de última hora) substituindo Zé Luís e Richarlyson. O jogo começou nervoso e truncado, muito disputado no meio-campo. Nenhuma equipe conseguia criar alguma jogada de perigo, mas o Palmeiras tinha a maior posse de bola e o tricolor se continha em se defender.

No geral, o cenário era o mesmo do primeiro confronto, mas o Verdão estava mais ligado nas disputas de bola e as alterações no São Paulo enfraquecia o time - Fábio Santos não conseguia ganhar uma dividida de Valdívia e Hernanes, deslocado para marcar Diego Souza, não ajudava o ataque como de costume.

Até que, aos 21 min, os volantes do São Paulo vacilaram e deram espaço para Léo Lima chutar de fora da área. O arremate foi forte, mas no meio do gol e aparentemente sem perigo. Porém, Rogério Ceni tentou adivinhar o canto e falhou no lance. Após o gol, o jogo continuou brigado no meio-campo e o time de Muricy só conseguiu chegar com bolas alçadas na área.

No intervalo, a equipe do São Paulo teve que descansar em campo. Ao descer para os vestiários, um spray de pimentar foi jogado pelo sistema de ventilação. Modificação esperada, Borges entrou no lugar de Dagoberto. Entretanto, a substituição pouco mudou o poder ofensivo são-paulino.

Na segunda etapa, o time de Muricy ficou com mais posse de bola, mas bateu no problema que atormenta a equipe: a falta de criação. Só chegava na base do chuveirinho. Já o Palmeiras tentava matar o jogo no contra-ataque e teve no mínimo duas oportunidades para fazê-lo.

Aos 38min, a grande chance tricolor. Em outra bola cruzada na área, Adriano deixou Borges na cara do gol, mas foi travado de forma heróica por Henrique. Um minuto depois, o golpe final. Em um contra-ataque rápido, Wendel tocou para Valdívia matar o confronto. O chileno, de forma imprudente, mandou a zaga são-paulina ficar calada.

Notas dos jogadores

São Paulo

Rogério Ceni
- 4,0. Difícil lembrar uma partida tão insegura deste goleiro. Além de falhar feio no primeiro lance, quase permitiu outro gol palmeirense em duas saídas desastradas.
Alex Silva - 6,0. Seguro, firme e absoluto no alto.
André Dias - 4,5. Muito descontrolado, já merecia ter sido expulso antes. Quando consegue se controlar, é preciso nos desarmes.
Miranda - 6,5. Mais uma vez muito bem na partida.
Joílson - 5,5. Foi bem na defesa, onde praticamente anulou os avanços de Leandro. Não chegou a jogar mal ofensivamente, mas pode melhorar. O jovem Sérgio Motta (sem nota) não teve tempo pra fazer nada.
Fábio Santos - 4,0. Fraquíssimo na marcação. Lento, perdeu todas para Valdívia e só não foi expulso porque o árbitro não quis.
Hernanes - 5,5. Jogador mais regular do São Paulo, não foi bem nesta noite. Ficou muito recuado e escondido no primeiro tempo.
Jorge Wagner - 5,0. Não teve a importância defensiva do primeiro jogo e prendeu a bola diversos momentos.
Júnior - 6,0. Começou o jogo um pouco confuso no posicionamento. Aos poucos, foi se soltando e criou algumas jogadas. Substituído por Hugo (4,0), que não consegue acrescentar nada.
Dagoberto - 4,0. Muito mal, muita correria e pouca objetividade. Chega a atrapalhar com seu posicionamento confuso. Foi substituído por Borges (5,0), que tentou resolver o jogo sozinho.
Adriano - 5,0. Apagado e isolado. Desiste dos lances com facilidade.

Palmeiras

Marcos
- 6,5. Foi seguro durante toda a partida. Quase falhou em falta cobrado por Jorge Wagner.
Élder Granja - 5,5. Não conseguiu passar da marcação de um Júnior cansado.
Gustavo - 6,5. Ao contrário da primeira partida, foi seguro e firme na marcação. Ao lado do parceiro de zaga, foi fundamental na vitória.
Henrique - 8,0. Simplesmente impecável. Melhor jogador da partida.
Leandro - 5,0. Mais uma vez apagado. Não lembra nem de longe o Leandro do Cruzeiro.
Martinez - 5,5. Foi bem, não compromente. No final do jogo, foi extremamente imprudente, deu um pontapé em Fábio Santos e recebeu o vermelho com razão.
Léo Lima - 6,0. A nota é pelo gol que abriu o caminho para a final. No resto, foi um jogador no máximo regular.
Diego Souza - 5,0. Lembra muito o Hugo. Foi um verdadeiro líder no Grêmio, mas em um time paulista não consegue repetir as atuações. Wendel (5,5) conseguiu dar mais consistência para o meio-campo do Verdão.
Valdívia - 4,5. O futebol precisa de mais descontração, mas o chileno é desrespeitoso. Chegou a dar embaixadinhas no meio-campo como o Edílson em 1999. Foi bem na marcação.
Kléber - 4,5. Mais uma vez, nervoso e muito fominha. Denílson (5,0) entrou e conseguiu prender um pouco a bola.
Alex Mineiro - 6,0. Se não apareceu muito no ataque, foi um jogador extremamente voluntarioso e voltou no mínimo duas vezes até a área palmeirense para marcar. Foi substituído por Lenny (sem nota), que nada fez.

Aranha coloca Ponte Preta na final

Ontem, a Ponte Preta venceu o Guaratinguetá, fora de casa, por 2 a 1 e vai fazer a finalíssima contra o Verdão. Desde 1981 - quando perdeu a final para o São Paulo - que a Macaca não chega a essa fase do Paulistão. O Guará fez uma partida impecável, pressionando bastante a Ponte, mas não esperava com um personagem inspirado: o goleiro Aranha. Nenê fez o o gol dos mandantes aos 25min do primeiro tempo e Luís Ricardo empatou dois minutos depois. Em um contra-ataque, Wanderley matou o jogo aos 33min do segundo.

A grande final, entre Ponte e Palmeiras, será disputada no próximo domingo, dia 27 de abril, no Móises Lucarelli. Dia 4 de maio, acontecerá o jogo de volta, provavelmente no Morumbi - episódios como spray de pimenta e frutas jogadas ao campo devem interditar o Parque Antarctica.


Imagem: Ricardo Nogueira (Folha Imagem)


Thiago Ricci

sábado, 19 de abril de 2008

Nos acréscimos, Atlético vence Tupi e é o primeiro finalista do Mineiro

A estrela de Renan Oliveira (foto) brilhou mais uma vez.Com um golaço de letra, o meia-atacante, de 18 anos, foi o responsável pela vitória do Atlético sobre o Tupi por 1 a 0, neste sábado, no estádio Mario Helênio, em Juiz de Fora. Assim como no jogo de ida, Renan Oliveira entrou no decorrer do duelo e decidiu a partida.

O Atlético entrou em campo com a mesma formação da goleada sobre o Rio Branco por 6 a 0.O Tupi teve o desfalque de Luciano Mandi, o principal articulador da equipe de Juiz de Fora nesta temporada. Mesmo sem o armador, os donos da casa pressionaram a equipe atleticana desde os primeiros minutos, criando as principais oportunidades no primeiro tempo. Logo aos 5min, Ademilson quase abriu o marcador, depois de um bate-rebate na área, mas a bola resvalou em Leandro Almeida antes de bater na trave.

Danilinho era mais uma vez a principal válvula de escape do time belorizontino, mas bem marcado não pôde na etapa inicial realizar suas jogadas características. O único arremate atleticano foi feito por Thiago Feltri na entrada da área, mas o experiente Marcelo Cruz realizou defesa segura. Dois minutos depois, no contragolpe, Silas recebeu na entrada da área e acertou um violento chute na trave. No minuto seguinte, Ademilson acertou bom cruzamento para Gedeon, que incrivelmente cabeceou para fora.

Para a etapa complementar, o técnico atleticano Geninho promoveu a entrada do jovem Renan Oliveira no lugar do apagado Eduardo. Entretanto, o jogo ficou pegado, e nos primeiros 15 minutos nenhuma chance foi criada. Aos poucos, o Atlético tomava as rédeas do confronto e aos 17min, Renan Oliveira, com boa movimentação, tocou para Marinho, que vinha de trás, mas o atacante, em péssima fase, mandou para cima da baliza. Parecia que era o time da capital que precisava do resultado, e aos 29, Marinho quase marcou sem ângulo, mas a bola passou perto da linha do gol.

O Tupi, muito afobado, chegava apenas em erros atleticanos. E em um destes deslizes do Galo de Belo Horizonte, aos 36, o time da Zona da Mata quase marcou com Eraldo, mas Juninho, arrojado, saiu nos pés do atacante. O drama do duelo aumentava, com os donos da casa indo todo para o ataque. Mas aos 46, no contragolpe, Danilinho realizou boa jogada pela direita, encontrando a estrela de Renan Oliveira, que de letra, marcou o tento da vitória atleticana. O detalhe, que os três gols como profissional do jovem meia-atacante, Danilinho foi o autor do passe.

O Atlético espera agora o adversário da grande final, que sai do confronto deste domingo entre Cruzeiro e Ituiutaba. Mas antes, o Galo tem o confronto contra o Náutico, quarta-feira, em Recife, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

Imagem: Emmanuel Pinheiro/EM


Luciano Dias

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Após 'derrota espetacular' em último jogo no Brasil, Guga encara maratona

Gustavo Kuerten viaja nesta sexta-feira à Europa, onde terá duas semanas seguidas de disputas. Na segunda ou terça-feira, Guga estréia no Masters Series de Monte Carlo, torneio que já sagrou-se campeão e recebeu wild-card (convite da organização). Na seguida, encara o ATP de Barcelona, na cidade espanhola.

Os torneios consecutivos, fato comum na vida de um tenista, será uma verdadeira maratona para o brasileiro, que luta contra dores musculares. Ele almeja manter o nível jogado contra o gaúcho Franco Ferreiro, nessa quinta-feira, pelo challenger de Santa Catarina. Guga chegou a comparar sua atuação com a da final do Masters Series de Miami em 2000, contra Pete Sampras. O cofronto, vencido pelo estadunidense por 6/1, 6/7 (2/7), 7/6 (7/5) e 7/6 (10/8), é considerado uma das finais mais emocionantes da história.

Em jogo histórico, Guga se supera e vende caro a derrota

O maior tenista que o Brasil já teve não joga mais no país natal. A última partida de Gustavo Kuerten em terra tupiniquim foi disputada com a grandeza que exigia. O tricampeão de Roland Garros foi derrotado pelo gaúcho Franco Ferreiro por 2 sets a 0, 7-5 e 7-6 (7-2), nessa quinta-feira, mas saiu de quadra ovacionado - por causa do jogo apresentado.

O primeiro set foi bastante disputado e só foi definido após mais de 40 minutos. Guga esteve perto de vencê-lo, mas Ferreiro foi melhor no final e fechou por 7-5. O ex-número 1 do mundo começou a sentir cansaço e chegou a ir ao vestiário no intervalo.

Porém, no segundo set veio o show. Guga relembrou os velhos tempos de supremacia mundial e recuperou um set que estava praticamente perdido - o placar anotava 3 a 0 para Ferreiro. Com golpes arriscados, próximos à linha adversária, Kuerten levou a decisão para o tie-break. No desempate, o gaúcho foi superior e fechou por 7-2.

A turnê do adeus chega na sua metade. E, com a eliminação em Santa Catarina, Guga se despede das partidas oficiais no Brasil. Mas, dá um adeus satisfeito e orgulhoso. "Cada torneio tem um diferencial para mim, mas o maior envolvimento, e emoção, é aqui no Brasil. Se tivesse que acabar hoje [quinta], estaria bom", afirma, emocionado, em coletiva após o jogo.

Imagem: Andujar Press


Thiago Ricci

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Cruzeiro é goleado na altitude de Potosí

Irreconhecível. Sem atitude em campo, o Cruzeiro foi goleado por 5 a 1 pelo Real Potosí (BOL), na altitude de 3.967 metros de Potosí, na Bolívia. Com o primeiro revés na competição o Cruzeiro não tem mais chances de terminar a fase de grupos com a melhor campanha entre todas as chaves. Mesmo assim, a Raposa terminou na liderança do grupo 1, com 11 pontos, um a mais que os argentinos do San Lorenzo, que garantiram a segunda vaga com a vitória por 3 a 0, em Buenos Aires, sobre os venezuelanos do Caracas.

Mais uma vez o técnico Adilson Batista surpreendeu na escalação. Desta vez o comandante cruzeirense entrou com o esquema 3-5-1-1, com o polivalente Marquinhos Paraná na lateral esquerda e um trio de zagueiros formado por Thiago Martinelli, Léo Fortunato e Espinoza. O último cometeu uma falha bisonha, logo aos 3min, que culminou com o gol do meia Loayza de fora da área. O Cruzeiro sofreu o golpe e aos 12, o time boliviano ampliou com Pintos. O atacante se aproveitou da famosa “linha burra” para arrematar na saída do goleiro Fábio.

O Cruzeiro estava desarticulado e Marcelo Moreno, mesmo isolado, era o único que dava trabalho para a defesa boliviana. Aos 18, o atacante dividiu a bola com o goleiro Suárez na entrada da área, ela subiu indo em direção ao gol, tocou no solo com efeito, e incrivelmente voltou ao invés de ganhar as redes. Mesmo sem atuar bem, a equipe estrelada diminuiu aos 29 min, em cobrança de pênalti de Moreno, que fez seu oitavo gol na Libertadores. A Raposa poderia ter saído do primeiro tempo já com uma sonora goleada, mas Fábio evitou um revés maior.

Era de se esperar uma postura diferente do Cruzeiro para a etapa complementar. Adilson Batista colocou Jadilson no lugar de Jonathan, deslocando Marquinhos Paraná para a lateral-direita.Mas o time ficou só na expectativa de mudança, já que aos 6min, Pintos marcou o seu segundo tento no duelo, após aproveitar rebote de Fábio. Em busca de uma postura ofensiva, o técnico cruzeirense promoveu a entrada de Guilherme no lugar do volante Charles. Entretanto, a equipe ficou mais vulnerável, possibilitando uma ampliação do placar por parte do Real Potosí.

A vantagem boliviana aumentou aos 21min. Depois de várias tentativas, Candia conseguiu marcar o seu em uma cobrança violenta de falta. Quando restavam apenas quatro minutos para o final do tempo regulamentar, o Potosí aproveitou a fragilidade do Cruzeiro na partida e fechou o placar com o meio-campista Ribeiro. O jogador aproveitou rebote de um chute na trave, avançou em direção ao meio da área e finalizou forte, à direita do arqueiro brasileiro.

Uma goleada (a maior sofrida pelo Cruzeiro na história da Libertadores) para ser esquecida rapidamente, já que a equipe estrelada tem um importante jogo contra o Ituiutaba, neste domingo, no Mineirão, para decidir um dos finalistas do Campeonato Mineiro. Pela competição latino-americana, o Cruzeiro espera o fechamento de todos os grupos para conhecer o seu adversário nas oitavas-de-final.

Imagem: AFP



Luciano Dias

Mandantes saem na frente nas oitavas da Copa do Brasil

A Copa do Brasil se afunila, e junto com este estreitamento, equipes tradicionais do nosso futebol já se duelam. Basta observar as oitavas-de-final da competição, que apresentam alguns jogos interessantes, como: Goiás e Corinthians, Atlético-MG e Náutico, Botafogo e Portuguesa, Internacional e Paraná, Vasco e Criciúma, além de Palmeiras e Sport. Alguns grandes (Atlético-Pr, Coritiba e Grêmio) foram eliminados precocemente. Na abertura das oitavas-de-final, realizada nesta quarta-feira, os mandantes fizeram a festa. Das cinco partidas disputadas, quatro terminaram com vitória dos donos da casa.

Goiás vence e complica situação corinthiana

Em noite inspirada de Paulo Baier, o Goiás conseguiu uma importante vitória, por 3 a1, sobre o Corinthians, no Serra Dourada. Mesmo a equipe paulista tendo um longo período de preparação para o confronto, já que fora eliminado do Paulistão, o time esmeraldino conseguiu se impor durante todo o jogo. Com o triunfo, o time goiano pode até perder por um gol de diferença, no próximo dia 30, no Morumbi, para se classificar às quartas-de-final.

Durante a primeira etapa, o Goiás foi mais contundente em suas investidas ao ataque. O pecado corinthiano foi a falta de marcação sobre Paulo Baier, principal articulador do time goiano. Não à toa, a equipe esmeraldina fez 2 a 0, justamente com o experiente jogador. No primeiro, aos 38min, Baier contou com a sorte, depois de efetuar uma cobrança de falta que a bola desviou em Bóvio antes de entrar. No segundo, aos 42, o veterano arrematou rasteiro, da entrada da área, após aproveitar bom cruzamento de Ramalho.

O Corinthians diminuiu o marcador logo aos 9min da etapa complementar, com Diogo Rincón. A comemoração do Timão perdurou por poucos minutos, já que aos 13, Evandro ampliou para os donos da casa. Com o tento, o Goiás passou a explorar apenas os contra-ataques, principalmente com Alex Terra e Rinaldo, que entrara no lugar de Alex Dias. O time paulista, por sua vez, atacava sem coordenação, levando desta forma, pouco perigo a meta de Harlei.

Imagem: Weimer Carvalho/O Popular


Sobreviventes do Rio conquistam bons resultados

As duas equipes do Rio de Janeiro, restantes na Copa do Brasil, conseguiram bons resultados na abertura das oitavas-de-final. Jogando em São Januário, o Vasco derrotou o Criciúma por 1 a 0. O gol cruzmaltino foi marcado aos 38 min da etapa complementar, por Edmundo, mais uma vez de pênalti. Com a vitória, o time carioca precisa apenas de um empate no jogo da volta, no estádio Heriberto Hulse, para seguir na competição.

Durante maior parte do segundo tempo, o Criciúma atuou com um jogador a menos, já que o volante André Luis fora expulso a 1min. Mesmo assim o Vasco venceu com o placar mínimo, com mais um tento de pênalti de Edmundo na temporada. O “animal” fez sete gols este ano, sendo seis de pênalti.

No estádio Canindé, o Botafogo foi o único visitante que não perdeu e logrou um comemorado empate contra a Portuguesa. O artilheiro Wellington Paulista fez o gol do Fogão, enquanto o incansável Christian igualou para a Lusa.

O resultado foi justo pelo fraco futebol apresentado pelas duas equipes. Portuguesa e Botafogo abusaram dos erros de passe e das faltas, irritando o pequeno público presente ao estádio. Com o resultado, o vencedor da partida de volta na próxima quarta-feira, no Engenhão, vai garantir a qualificação para a próxima fase da competição. O Fogão, que marcou um gol na casa do adversário, se classifica com empate sem gols. Qualquer igualdade a partir de dois tentos favorecerá Lusa.

Imagens: Vipcomm

Outros resultados:

Jogando em casa, o Paraná fez valer o mando de campo e conseguiu um importante triunfo sobre o Internacional por 2 a 0. Os gols paranistas foram marcados pelo lateral Ângelo e pelo atacante Fábio Luiz.

No ABC, o São Caetano derrotou o Atlético-GO por 2 a 1. Luan e Rafinha fizeram para o Azulão, com Juninho descontando.

Atlético x Náutico, Palmeiras x Sport e Corinthians-AL x Juventude completam a rodada na próxima quarta-feira.


Luciano Dias

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Guga vence a primeira em turnê da despedida

Nas últimas raquetadas antes de se despedir do circuito profissional de tênis, Gustavo Kuerten derrotou, na terça-feira, o colombiano Carlos Salamanca, 318º do mundo, por duplo 6/4 pela primeira rodada do Challenger de Florianópolis. Disputado na quadra do Costão do Santinho, o torneio é o último do tenista em terras brasileiras.

Os catarinenses se mobilizaram para assistir à última exibição de Guga em sua terra natal. O resort que abriga o torneio está lotado, respirando tênis - painéis mostram as primeiras páginas de um jornal local após cada um dos três títulos de Roland Garros. No total, a quadra central recebeu 4.000 espectadores.

Impulsionado pela torcida, Guga já quebrou o saque do rival logo no primeiro game. Salamanca chegou a empatar no oitavo game, mas o brasileiro desempatou na seqüência e fechou em 6/4. O segundo set foi muito parecido, com a mesma parcial para Guga.

Pela fase seguinte, o ex-número 1 do mundo enfrenta amanhã o compatriota Franco Ferreira, 213º do mundo. Ainda hoje, às 19h, Guga joga duplas ao lado do juvenil Tiago Fernandes, de 15 anos. Eles enfrentarão os brasileiros Rogerio Dutra Silva e Julio Silva provavelmente em um lugar longe do público, por causa das chuvas.

O mito Pete Sampras confirmado no Brasil

O maior vencedor de Grand Slams, com 14 conquistas, jogará a etapa de São Paulo do Grand Champions, circuito de veterenos. O torneio será disputado de 21 a 24 de maio e também terá a presença de Fernando Meligeni e Jaime Oncins.

Imagem: Cristiano Andujar


Thiago Ricci

terça-feira, 15 de abril de 2008

Liga española: 32ª Jornada

Algo extraño tendría que suceder para que el Real Madrid no se proclamase campeón de Liga (aventaja al Barça en 9 puntos). El líder jugó 70 minutos en inferioridad numérica tras la expulsión de Miguel Torres, pero a pesar de ello logró vencer al Murcia por 1-0, con un gol de Sneijder, en un partido en el que poco fútbol se vio. El Barcelona subió a la segunda plaza con el punto obtenido en el Nuevo Colombino (2-2); los catalanes se adelantaron por dos veces en el marcador pero el Recreativo igualó en ambas ocasiones. Eto´o y Marco Rubén fueron los goleadores por partida doble. El Villarreal bajó hasta la tercera plaza, tras encadenar su segunda derrota consecutiva en Liga. Ayer perdió 1-0 en Almería en un partido que se le puso difícil tras la expulsión de Diego López, que cometió penalti en el minuto 15 y que Negredo falló. A cinco minutos del final, Acasiete dio los tres puntos a los locales, que ocupan la séptima plaza.

En el Nuevo José Zorrilla reparto de puntos entre Valladolid y Atlético de Madrid (1-1). Los rojiblancos estuvieron a punto de hacerse con la victoria gracias al gol de Maxi Rodríguez, pero en el tiempo de descuento Ogbeche igualó el marcador. En Mestalla nueva derrota (1-2) del Valencia de Ronald Koeman, algo que se está convirtiendo en habitual, en esta ocasión ante el Racing de Santander. Los goles llegaron en la segunda mitad; Colsa adelantó a los cántabros, Villa empató para los valencianos y Tchité estableció el definitivo 1-2 a falta de diez minutos para el final. El Sevilla se acerca a la cuarta plaza tras imponerse por 2-3 al Mallorca. Renato (foto), Kanouté y Dani Alves marcaron para los visitantes; Dani Güiza y Webó para los locales.

En el Olímpico de Montjuic, Osasuna se llevó los tres puntos tras imponerse por 0-1 con un gol de Astudillo. El Espanyol encadena la cuarta derrota liguera consecutiva y, además, cuatro jornadas sin marcar. Malísima segunda vuelta de los catalanes. Cuatro jornadas sin marcar también lleva el Getafe, que ayer empató 0-0 en el Coliseum Alfonso Pérez con el Zaragoza. Los getafenses disputarán este miércoles la final de la Copa del Rey ante Valencia. Los maños se complican cada vez más su permanencia en Primera División, ocupando la 18ª posición con 34 puntos, tres menos que su próximo rival, el Recreativo de Huelva. Por tanto, partido importantísimo el que se disputará la próxima jornada en La Romareda. En el Ruiz de Lopera, el Levante ganó 0-1 al Betis y continúa siendo equipo de Primera División una jornada más. Pedro León fue el autor del gol visitante.

Por último, en Riazor nueva victoria del Deportivo (3-0) ante el Athletic de Joaquín Caparrós. Coloccini, Sergio (de penalti) y Filipe anotaron los goles deportivistas, que sitúan a los gallegos en la 9ª posición con 43 puntos, logrando la permanencia virtual. El descenso está ya a nueve puntos y la 7ª plaza (que permite disputar la Intertoto) a dos. El estadio coruñés registró una buena entrada y los locales consiguieron la quinta victoria consecutiva en Riazor. Asimismo, el Dépor encadena tres jornadas seguidas venciendo y anotando tres goles por partido. Los herculinos son el mejor equipo de la segunda vuelta con 26 puntos, seguidos por el Sevilla con 25 y el Villarreal con 24. Gran acierto de Miguel Ángel Lotina cuando decidió cambiar el sistema de juego.

Imagem: EFE


Iván Aguiar (Cuaderno de noticias e Diario de fútbol)

Romário, enfim, anuncia aposentadoria

O ídolo, tetracampeão mundial, artilheiro, polêmico Romário de Souza Faria anunciou oficialmente a aposentadoria nesta segunda-feira. A decisão veio durante lançamento do "Júri do Baixinho - DVD Romário É Gol", num restaurante na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.

O DVD, do diretor Sidnei Loureiro Júnior, apresenta aproximadamente 910 gols de Romário e terá uma parte especial com os 11 (em alusão à camisa do Baixinho) principais tentos do artilheiro, escolhidos por jornalistas e outros selecionados pelo próprio goleador. O lançamento está previsto para o próximo mês de junho.

Agora, Romário estuda fazer ainda um jogo de despedida no Maracanã. Mas o artilheiro alerta que deveria ser algo sério, em grande estilo, com a participação de atletas escolhidos a dedo e que envolvesse a seleção brasileira e os três times defendidos no Rio (Flamengo, Fluminense e Vasco).

Além da partida comemorativa, aguarda um convite oficial do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, para ocupar a comissão da Copa do Mundo de 2014. O Baixinho alertou ainda que não pretende se aventurar novamente com técnico de futebol.

Romário, o craque da camisa 11

Romário jogou por seis anos no infantil do Olaria, mas iniciou a carreira profissional no Vasco, em 1985, quando o treinador Antônio Lopes o lançou no time principal. O Baixinho logo se destacou, nos dois anos seguintes sagrou-se artilheiro do Carioca.

Em 1988, liderou a seleção olímpica que conquistou a medalha de prata em Seul, melhor resultado obtido pela amarelinha até hoje. Na seleção principal, foi o destaque indiscutível do tetracampeonato vencido em 1994, após a seleção ficar 24 anos sem vencer a Copa do Mundo. As atuações na Copa dos Estados Unidos, lhe renderam o título de melhor jogador do mundo em votação da Fifa.

Foi também ao Mundial de 1990, sem destaque, e ficou fora das edições de 1998, cortado por lesão, e de 2002, preterido pelo técnico Luiz Felipe Scolari. Com a amarelinha, ainda conquistou a Copa América (em 1989 e 1997) e a Copa das Confederações (1997).

No exterior, Romário também fez muito sucesso. Marcou época no PSV Eindhoven, três vezes campeão holandês, e no Barcelona, onde fez dupla histórica com o bulgáro Hristo Stoichkov e venceu um Campeonato Espanhol. Jogou ainda no Valencia-ESP, Al Sadd-EAU, Miami-EUA e Adelaide United-AUS. No Brasil, defendeu os cariocas Flamengo, Fluminense e novamente o Vasco.

No final da carreira, o Baixinho foi duramente criticado por adiar a aposentadoria para atingir o (polêmico) gol 1.000, feito obtido em São Januário no dia 20 de maio de 2007, contra o Sport. O último tento da carreira marcada por gols, conquistas e polêmicas foi o de número 1.002, em 9 de junho de 2007, contra o Grêmio, também em São Januário.


Nota: Este blogueiro se limita a dizer que Romário foi o maior jogador que viu jogar e vai demorar décadas para que apareça um jogador que faça tão bem ao futebol brasileiro (tanto dentro quanto fora das quatro linhas).

Fotos: Folha Imagem


Thiago Ricci

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Minas bate a Ulbra e chega a quarta final seguida

O Telemig Celular Minas voltou a vencer o Ulbra/Suzano, e garantiu neste sábado, um lugar na final da Superliga Masculina de Vôlei. É a quarta final consecutiva dos mineiros, que tentam o pentacampeonato do torneio.

Em jogo disputado no Ginásio Divino Braga, em Betim – O Minas não pôde jogar na Arena da Rua da Bahia, em Belo Horizonte, porque não comporta mais de cinco mil pessoas – e com boa presença de público, o time de Mauro Grasso fez três sets a um, parciais de 25-21, 25-17, 20-25 e 25-19.

Primeiro set bastante disputado. O Minas errou menos e fechou em 25 a 21. Já no segundo, os gaúchos não encaixaram saque e falharam bastante nos passes, o que resultou num passeio dos mineiros: 25 a 17. O terceiro set a Ulbra esboçou uma reação, armando um paredão pra cima do ataque mineiro e venceu. O Minas acertou a mão no quarto set e encerrou a partida em 3 a 1.

O adversário dos mineiros será conhecido na próxima terça-feira, às 20h, quando o Cimed/ Florianópolis recebe o Joinville. A serie está empatada em 1 a 1.

Imagem: Globo

Guilherme D´Assumpção

domingo, 13 de abril de 2008

Atlético vence Tupi e inverte vantagem para o segundo jogo

Um duelo que fez jus a uma decisão de semifinal. Em um jogo muito movimentado, o Atlético derrotou o Tupi por 3 a 2, neste domingo, no Mineirão. O Galo da Capital inverteu a situação do confronto, já que agora precisa apenas de um empate, no próximo sábado, em Juiz de Fora, para chegar à final.

O Tupi atuou com personalidade no inicio do embate, abrindo o placar logo aos 5min. Edimar cobrou falta, a bola passou no meio da barreira e entrou no canto esquerdo de Juninho. A comemoração dos visitantes perdurou por apenas cinco minutos, já que aos 10, Danilinho sofreu pênalti cometido por Noel. Renan, com muita força, cobrou no meio do gol, empatando a partida. A equipe de Juiz de Fora cadenciava o jogo, arriscando apenas em arremates de fora da área. Em um destes chutes, Silas obrigou Juninho espalmar a bola para escanteio.

O tento da virada atleticano saiu aos 35min. A jogada do gol foi iniciada por dois jogadores que, com dores musculares, eram dúvidas para o duelo: Marcos e Marcelo Nicácio. O último, na ponta esquerda, tocou para Renan, que em um belo cruzamento, encontrou Danilinho livre para cabecear paras redes. Antes do término do primeiro tempo a polêmica do confronto. Gérson cruzou para a área, mas o zagueiro Cedrola fez gol contra. A arbitragem marcou impedimento de Nicácio, gerando reclamações atleticanas sobre Alício Pena Júnior e seus auxiliares.

O embate continuou movimentado no segundo tempo. O Tupi chegou a igualdade com Silas aos 13min, em uma bela conclusão de fora da área. Após o gol, a torcida atleticana solicitou a entrada do jovem Renan Oliveira. Atendendo aos pedidos das arquibancadas, Geninho promoveu a entrada do garoto no lugar do apenas esforçado Marcelo Nicácio. Assim como no confronto de quarta-feira, contra o Nacional-AM, a estrela de Renan Oliveira brilhou. Em um de seus primeiros lances, aos 20min, a revelação fez o gol da vitória, após aproveitar bom lance de Danilinho pela direita.

Em desvantagem, o time da Zona da Mata arriscou alguns lances através da principal arma da equipe para este jogo: os chutes de fora da área. Mas o Atlético segurou o triunfo e a vantagem de jogar pelo empate em Juiz de Fora.

Imagem: Agência


Luciano Dias

Fogão vence Fla e vai à final da Taça Rio

O Botafogo venceu o Flamengo, neste domingo, no Maracanã, por 3 a 0 e está na decisão da Taça Rio. Wellington Paulista, Alessandro e Lúcio Flávio fizeram os gols da partida.

O Botafogo ditou o ritmo da partida e dominou durante uma boa parte do primeiro tempo. Logo aos dois min, Wellington Paulista cabeceou e Bruno defendeu no canto esquerdo. A primeira chance rubro-negra surgiu aos nove min. Juan bateu o escanteio e Kléberson mandou de cabeça no canto, mas Diguinho salvou em cima da linha.

O Flamengo concertou as falhas de marcação e conseguiu equilibrar o jogo. A partida então ficou marcada pelo excesso de marcação e com muitas faltas, sem nenhuma chance de gol.

Aos 39min, Lúcio Flávio cobrou escanteio, Zé Carlos desviou e Wellington Paulista, de cabeça, abriu o placar. O gol fez com que o Flamengo saísse mais para o ataque nos minutos finais do primeiro tempo e aos 44, por pouco não empatou. O goleiro Castillo antecipou Souza antes de seu domínio após receber passe de Kléberson.

Joel Santana sacou Souza e colocou Marcinho na tentativa de melhorar a criação no meio. Cuca por sua vez, voltou com o mesmo time.

A alteração no time da gávea de anda adiantou. O Fogão continuou tocando bem a bola evolvendo o rival e quase ampliou aos cinco min com Alessandro. O lateral recebeu livre e arrematou, mas a bola passou à direita.

Aos 10 min, Wellington Paulista recebeu na entrada da área e chutou no canto direito, obrigando Bruno a fazer uma boa defesa. Cinco minutos mais tarde, Zé Carlos ganhou da defesa e cruzou para Alessandro. O lateral dominou, escolheu o canto e ampliou.

Perdido em campo, Joel colocou Tardelli e Obina. Entretanto, o Flamengo não conseguiu mostrar um futebol eficiente. As principais jogadas com Léo Moura não saíram e o Botafogo saia rápido em contra ataques.

Aos 25 min, Toró derrubou Jorge Henrique dentro da área e o juiz marcou pênalti. Depois de muita reclamação por parte flamenguista, Lúcio Flávio bateu o pênalti fechando o placar aos 27.

Fluminense e Botafogo farão a decisão da Taça Rio no dia 20, às 16h no Maracanã. O campeão do segundo turno enfrentará o Flamengo, campeão da Taça Guanabara, na final do Campeonato Carioca, no dia 27 de abril e 4 de maio.

Imagem: uol

Christiano Soares

Com dois gols de Adriano, um de mão, São Paulo vence e fica em vantagem

O São Paulo conseguiu superar o clima ruim que paira o Morumbi, o elenco esvaziado e a viagem realizada para o Chile na quinta-feira, e fez um grande jogo contra o Palmeiras neste domingo, no Morumbi, pela primeira partida pela semifinal do Paulistão. O tricolor, que se beneficiou por um de mão, foi superior durante praticamente toda a partida e pudia ter saído do jogo com uma vantagem maior. Por outro lado, o Verdão precisa de uma simples vitória para se classificar.

O São Paulo tinha a volta do zagueiro Alex Silva, recuperado de lesão, mas, por outro lado, o Muricy não podia contar com nove jogadores: Juninho, Aloísio e Reasco (lesionados), Borges (suspenso), Carlos Alberto e Fábio Santos (afastados) e os reforços que não estão inscritos no Estadual: Éder Luís, Éder e Jancarlos. Com isso, o tricolor voltou ao esquema 3-5-2, com Alex Silva, Miranda e André Dias fazendo o trio da zaga.

A partida começou como um confronto entre Palmeiras e São Paulo por uma semifinal pede. O jogo começou muito disputado, nervoso e com faltas - que logo foram punidas pelo árbitro Paulo César de Oliveira (distribuiu três cartões em menos de 8 minutos). Logo aos 3min, Palmeiras chegou com perigo em bola cruzada na área adversária.

Nove minutos depois, a combinação mais batida e fatal dos são-paulinos não foi bem anulada pelo alviverde. Jorge Wagner cruzou pela esquerda e Adriano, de peixinho e com a mão, completou livre dentro da pequena área. A partir do gol, recuou todos os jogadores para o campo de defesa e anulou as laterais palmeirense. Diego Souza e Valdívia tinham marcação especial - Richarlyson e Zé Luís, respectivamente.

O Palmeiras teve duas chances para empatar: aos 16min, em cabeçada de Alex Mineiro que carimbou a trave, e aos 37min, em uma bomba de Pierre. Em contrapartida, em duas de três faltas cobradas por Rogério Ceni, Marcos ficou batido no lance torcendo para a bola sair.

Na segunda etapa, quando o Verdão voltava com força total para conseguir o empate, uma lambança de Gustavo. O zagueiro matou mal, a bola caiu no pé de Jorge Wagner que, mais uma vez, deu uma bela assistência para Adriano, que teve calma e tirou na saída de Marcos.

A partir do segundo gol, o São Paulo recuou novamente, mas com inteligência, e passou a mandar na partida. O tricolor teve no mínimo três chances claras de matar a semifinal logo no primeiro jogo. Entretanto, foi castigado pela falta de capricho nas finalizações. Aos 31min, Alex Mineiro cobrou com firmeza pênalti que Lenny sofreu (também polêmico) e recolou os palmeirenses firmes no confronto.

O segundo jogo vai ser disputado no próximo domingo (20), no Parque Antarctica, com a vantagem do empate para o São Paulo, que não poderá contar com Richarlyson e Zé Luís (suspensos) e terá a volta de Borges. Qualquer vitória alviverde (que não terá Pierre, suspenso) classifica o time de Luxemburgo para a finalíssima.

Notas dos jogadores

São Paulo

Rogério Ceni
- 7,0. Faltou pouco para marcar um gol de falta. Debaixo das traves, fez no mínimo três defesas complicadas, principalmente em chute de Diego Souza logo no início do segundo tempo.
Alex Silva - 6,0. Muito importante a volta do zagueiro para o time tricolor. Após ficar cinco meses parado, voltou bem no clássico e continua soberano nas bolas aéreas.
André Dias - 6,5. Muito bem na partida. Preciso na marcação e bastante eficiente nas antecipações. Só peca pela falta de velocidade.
Miranda - 6,5. É chover no molhado elogiar a atuação de Miranda. Seguro, calmo e firme.
Joílson - 6,0. Melhor partida com a camisa tricolor. Eficiente na marcação e muito bem no apoio. Fica cada vez mais claro que o jogador não é lateral, e sim ala.
Zé Luís - 6,5. Gigante na marcação, anulou completamente a maior arma palmeirense, o chileno Valdívia.
Richarlyson - 6,0. Não precisa ser gênio para ver que o jogador é volante, e não lateral. Voltou a ser aquele jogador com muito vigor físico e preciso na marcação.
Hernanes - 6,5. Jogador mais regular do São Paulo atualmente. Só vacilou em duas oportunidades que teve para matar o jogo.
Jorge Wagner - 6,5. Analisando toda a partida, foi um jogador um pouco apagado que se preocupou muito em marcar. Entretanto, deu duas assistências para os gols de Adriano.
Dagoberto - 4,5. Não foi bem de novo. Tem muita disposição e corre muito, mas falta confiança para apresentar o melhor futebol. Foi substituído por Hugo (sem nota), que nada fez.
Adriano - 7,5. Talvez a melhor partida no São Paulo. Jogou dentro da área, deu um baile nos marcadores e ainda deixou dois gols.

Palmeiras

Marcos
- 5,5. Não teve culpa nos gols e é uma pessoa fora de série. Porém, este blogueiro acredita que o reserva Diego Cavalieri é mais seguro. Ficou batido em todas as faltas cobradas perto da área.
Élder Granja - 6,5. Um dos melhores laterais-direito do país. Conseguiu sair da marcação de Jorge Wagner e foi muito bem no apoio. Foi substituído por Lenny (7,0), que mudou o cenário da partida. Teve muita personalidade, partiu pra cima da defesa são-paulina e conseguiu um pênalti que pode mudar a história do confronto.
Gustavo - 4,0. Não conseguiu ganhar nenhuma disputa com Adriano. Para piorar, fez uma lambança que resultou no segundo gol do São Paulo.
Henrique - 5,5. Mais seguro que a dupla de zaga, mas também não realizou uma grande partida. Começou muito nervoso, depois melhorou no segundo tempo.
Leandro - 5,0. Apagado, foi anulado pela marcação de Joílson e se limitou em aparecer no campo de defesa.
Pierre - 6,5. Realizou uma grande partida, firme na marcação e quase marcou um golaço. Às vezes, exagera no ímpeto e comete falta duras. Por isso, não joga o segundo jogo e foi substituído por Martinez (5,0), que não acrescentou nada ofensivamente e piorou a marcação palmeirense.
Léo Lima - 5,0. Não marcou bem e, no ataque, deu somente um chute forte de fora da área, que foi facilmente defendido por Rogério Ceni.
Diego Souza - 5,5. Completamente apagado no primeiro tempo pelo Richarlyson. No segundo, conseguiu se livrar um pouco e quase marcou um belo gol.
Valdívia - 4,5. Presa fácil para a marcação de Zé Luís. Se limitou a reclamar e dar um chute a gol.
Kléber - 4,0. Nervoso e descontrolado, não conseguiu criar nenhuma chance de gol e ainda levou uma bronca de Luxemburgo. Denílson (4,0) entrou no começo do segundo tempo e só conseguiu discutir com a marcação.
Alex Mineiro - 5,5. É perigoso e dá bastante trabalho aos marcadores. Entretanto, jogou muito isolado no ataque e ficou um pouco apagado no jogo.



Imagem: VIPCOMM


Thiago Ricci

Brasil bate Colômbia em confronto marcado por lesões e desistências

O Brasil se classificou neste domingo para disputar a repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis após Marcos Daniel marcar o terceiro ponto e fechar em 3 a 1. O gaúcho se beneficiou novamente pela desistência do rival, e venceu por 6-4, 7-6 (7-1), 6-7 (8-10) e 6-5, quando Santiago Giraldo desistiu com dores musculares.

Daniel começou bem o jogo, com bastante regularidade no fundo da quadra. O colombiano, por outro lado, não entrou concentrado, errou bastante e foi presa fácil no primeiro set. No segundo, Giraldo chegou a abrir 3 a 0, mas permitiu o empate e perdeu no tie-break por tranquilos 7-1.

No terceiro set, o colombiano novamente abriu 3 a 0 e permitiu a recuperação de Daniel. Porém, fou superior no desempate e venceu por 10-8. No set seguinte, o forte sol de Sorocaba passou a ser novamente fator determinante. Após pedir atendimento médico, Giraldo não aguentou e desistiu quando perdia por 6-5.

Com a vitória, o Brasil tenta pela terceira vez consecutiva voltar à elite do tênis mundial, algo que não ocorre desde 2003. Em 2006, a equipe brasileira foi derrotada pela Suécia (confronto disputado em Belo Horizonte) e no ano passado, não conseguiu passar pela Áustria, fora de casa. A repescagem deste ano será em setembro deste ano com um rival ainda a ser definido.

Imagem: Poa Press


Thiago Ricci

Boa conquista empate heróico no Mineirão

Ituiutaba e Cruzeiro fizeram um duelo cheio de alternativas neste domingo, no Mineirão. O time celeste vencia por 4 a 1, mas em uma reação histórica o Boa conseguiu igualar o placar em 4 a 4. O empate é credenciado principalmente pela persistência do time do Triângulo e pelos equívocos cometidos pelo técnico cruzeirense, Adilson Batista (ele mesmo assumiu os erros), durante o confronto.

Como já é habitual, é impossível adivinhar a escalação do Cruzeiro nesta temporada. Desta vez, Adilson Batista preteriu todos os Thiagos (Martinelli, Gosling e Heleno) para escalar o volante Henrique na zaga. Outras novidades foram os retornos do lateral Jonathan e do volante Charles. No começo da partida, o equívoco de Adilson (escalar um volante como zagueiro) não foi exposto, já que a Raposa fez dois gols em 16 minutos. O primeiro saiu com Ramires, aos 7min, depois de aproveitar escorada de cabeça de Henrique para a pequena área. Fica claro como que Ramires cresce de produção quando Charles está presente.

O segundo gol saiu após jogada desconcertante de Jadilson pela esquerda, que depois de deixar um defensor no chão, cruzou para área, encontrando os pés do zagueiro do Boa Amarildo, que fizera contra. Para não sofrer mais gols, o treinador do Ituiutaba, Nêdo Xavier, tirou o volante Verona para a entrada do zagueiro Mauricio. O Cruzeiro, por sua vez, apenas cadenciava o jogo, arriscando poucos lances de perigo. A melhor oportunidade de ampliar o placar ainda no primeiro tempo saiu em forte chute de Marquinhos Paraná de fora da área, aos 38min, que obrigou o goleiro Daniel espalmar a bola para escanteio.

O Ituiutaba diminuiu o placar logo no inicio da etapa complementar. Jadilson saiu jogando errado e Pachola, atento, teve tranqüilidade de apenas tirar a bola de Fábio. Entretanto, aos 6min, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro assinalou pênalti de Welton Felipe sobre Ramires. Marcelo Moreno efetuou a cobrança três vezes (o goleiro Daniel adiantara em duas cobranças) para fazer o terceiro tento cruzeirense. Desnorteado, o Boa sofreu o quarto aos 12min. A autoria foi de Guilherme, que, com uma bela visão, observou o arqueiro adversário adiantado, mandando a bola por cobertura para o fundo das redes.

Parecia que o Cruzeiro poderia fazer mais gols a qualquer momento. Porém, Adilson Batista deu inicio a uma sucessão de erros: sacou Guilherme, em crescimento na partida, para a entrada do lateral Apodí; Jonathan deu lugar ao volante Elicarlos. Com as modificações, Marcelo Moreno ficou isolado no ataque e o lado direito cruzeirense ficou enfraquecido. E pelo debilitado setor da Raposa, o Ituiutaba diminuiu o placar, aos 12min, com Moreno, que apenas escorou cruzamento de Barone.

Adilson Batista continuava com seus equívocos. Desta vez, o treinador sacou Jadilson para a entrada de Thiago Martinelli, voltando Henrique para a posição original. A equipe passou a atuar com exagerados cinco volantes, sendo que um deles - Charles - se arrastava em campo e o técnico não observara tal condição. E justamente em cima de Charles, o zagueiro Welton Felipe escapou novamente pela esquerda, invadiu a área e, com precisão, tocou para trás, encontrando Pachola que só empurrou para as redes. Um minuto depois, Pachola, o destaque do embate, encontrou Felipe livre, que arrematou cruzado, no canto direito de Fábio. Após o empate do Boa, os quase 18 mil pagantes passaram a insultar o comandante celeste com gritos de "burro". Mas o que ficou claro no confronto foi a persistência do time do Triângulo, que além de buscar um empate heróico, leva para a Ituiutaba toda a renda do jogo, uma vez que a equipe era a mandante do confronto.

Os dois times se reencontram no próximo dia 20, domingo, no Mineirão. Por ter feito melhor campanha na 1ª fase, o Cruzeiro joga pelo empate. Mas antes, na quarta-feira, a equipe estrelada tem um importante compromisso pela Libertadores. A Raposa encara a altitude e o Real Potosí, na Bolívia.

Imagem: André Fossati


Luciano Dias

sábado, 12 de abril de 2008

Ponte Preta derrota Guará e 'reverte a vantagem'

A Ponte Preta venceu o Guaratinguetá neste domingo por 1 a 0, no Móises Lucarelli, e agora pode chegar à final com um empate no segundo jogo da semifinal, que será realizado no próximo fim de semana. Dessa forma, o time de Campinas está próximo de igualar o feito de 1981, última vez que chegou à final do Paulistão.

O confronto colocou frente a frente o melhor ataque (Ponte, com 36 gols) contra a melhor defesa (Guará, com 14 tentos). Além disso, o time de Campinas havia vencido oito jogos e empatado dois, em 11 realizados em seus domínios, enquanto o líder do campeonato aparecia como um visitante indigesto - tinha vencido sete de nove partidas disputadas nesta condição.

Os mandantes começaram bem a partida, embalados pela torcida, pressionavam o adversário até que, aos 6min, a partida foi paralisada por 16 minutos por causa da queda de energia de um dos postes de iluminação. Na volta, o Guará conseguiu equilibrar o jogo.

A primeira etapa acabou com uma grande chance para cada lado, mas sem ser convertida em gol. Na volta para o segundo tempo, os visitantes tiveram duas oportunidades para abrir o marcador. Uma aos 7min, quando Dinei chutou e o goleiro Aranha apareceu bem para salvar os campineiros, e aos 26min, em bola cruzada perigosa, mas que ningué chegou para concluir. Mas, aos 29min, lateral-direito Eduardo Arroz chutou forte de fora da área e definiu o placar.

Imagem: Rubens Cavallari (Folha Imagem)


Thiago Ricci

Melo/Sá arrasa colombianos e coloca Brasil em vantagem

Não houve nenhuma surpresa no duelo de duplas da Copa da Davis entre Brasil e Colômbia neste sábado. A parceria mineira André Sá e Marcelo Melo ganhou com facilidade os colombianos Carlos Salamanca e Michael Quintero por 3 sets a 0, 6-3, 6-3, 6-1, em menos de 1h30min, e colocou o time brasileiro na frente.

A atual décima terceira dupla do mundo, Melo/Sá não teve dificuldades para despachar os colombianos, que estavam em dia infeliz. Salamanca, principalmente, cometeu vários erros primários e facilitou a vida dos brasileiros. A vitória dos primeiros sets, ambos vencidos por 6/3, vieram após quebras do saque do colombiano.

No terceiro, foi um passei. Com duas quebrar do saque de Quintero, Melo e Sá fecharam em 6/1. A vitória deu o segundo ponto ao Brasil, que vence o confronto por 2 a 1. O time brasileiro ainda precisa vencer mais uma partida para se classificar à repescagem do Grupo Mundial, que será disputada no final do ano. Marcos Daniel joga com Santiago Giraldo pela manhã e Thomaz Bellucci, que já está recuperado das câimbras (leia abaixo), provavelmente enfrenta um dos duplistas deste sábado, já que Juan Sebastian Cabal deve estar sem condições de jogo.

Primeiro dia do confronto

No primeiro jogo entre Brasil e Colômbia, um duelo de jovens de 20 anos. O paulista Thomaz Bellucci começou a partida muito bem, abriu 2 sets a 0, mas teve problemas físicos e levou uma dramática virada do colombiano Santiago Giraldo. Em quase 4 horas de disputa, Giraldo fechou em 3 sets a 2, parciais de 6/7(8/6), 4/6, 6/3 6/4 e 6/2.

Pouco depois, na mesma arena montada em Sorocaba, veio o troco brasileiro, digamos, na mesma moeda. O colombiano Juan Sebatian Cabal sofreu uma entorse no tornozelo logo no início da partida e foi presa fácil para o número 1 do Brasil e 91º do mundo, Marcos Daniel. O gaúcho vencia por 6/1 e 5/1 quando Cabal desistiu do jogo.

Imagens: Poa Press


Thiago Ricci